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«durante 15 minutos todos fomos FC Porto»
esse é que é o problema: não deveria ser durante «quinze minutos», mas sim durante noventa minutos.
infelizmente há adeptos que não o percebem, e preferem comportar-se como um qualquer visitante... enfim... devem ser os mesmos que foram ao estádio e perderam o "momento Kelvin" em directo, ao vivo e a cores...
para eles, a minha indiferença e o desejo de que sejam felizes nessa sua pobre vidinha. é que já não tenho paciência. nem estofo. nem pachorra.
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«bem... a partir do momento que vejo portistas a criticar os assobios, mas eles mesmos só criticam...»
não sei se foi para mim, mas acusei o "toque".
pelos outros portistas, não falo; fá-lo-ei só e em exclusivo à minha pessoa, sem peneiras, falsas modéstias e/ou arvorar-me em ser maior portista seja de quem for.
eu, por razões económicas, numa época desportiva, costumo ir, em média, cinco vezes ao nosso teatro de sonhos azuis-e-brancos.
de todas essas vezes, com um enorme brio e orgulho portista, trajo-me com uma camisola do nosso Clube e levo um cachecol para descarregar as angústias e festejar efusivamente as alegrias.
de todas essas vezes, com um enorme brio e orgulho portista, levanto-me assim que a nossa equipa entra em campo.
de todas essas vezes, com um enorme brio e orgulho portista, entoo o nosso hino, do princípio ao fim e, não raras vezes, com pele de galinha e muita comoção e sempre com aquele cachecol bem esticadinho e bem alto.
de todas essas vezes, com um enorme brio e orgulho portista, prefiro aplaudir um passe falhado e acreditar que esse mesmo jogador tudo fará para não repetir o erro, a insultá-lo de meia-noite e mandá-lo para três ou quatro sítios que eu cá sei.
de todas essas vezes, com um enorme brio e orgulho portista, colaboro com os Super e o Colectivo nos cânticos de apoio à equipa - pois, se não fossem estes e em inúmeras vezes, tive sempre a sensação de já ter estado em velórios bem mais animados.
de todas essas vezes, com um enorme brio e orgulho portista, fico até ao final da partida e um pouco mais, se for necessário.
de todas essas vezes, com um enorme brio e orgulho portista, e porque não sei fazê-lo, não assobio. e porque não tenho, nem lenços brancos levo comigo.
se "isto" faz de mim melhor portista do que tu ou seja de quem for? repito: não, não faz! mas certamente que coloca menos pressão numa equipa que já joga "sobre brasas".
e, já agora, pergunto-te se gostarias que, no teu posto de trabalho, tivesses os teus colegas a assobiar tudo e mais alguma coisa que fizesses - fosse ela bem ou má? se te sentirias bem contigo próprio e com os teus colegas assobiadores? e se consideras que conseguirias ser produtivo e eficiente?
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caríssima(o),
esta foi a minha resposta a um comentário publicado no (visualmente renovado) "dragão até à morte", do caríssimo dragão Vila Pouca.
como não me canso de o repetir, o meu portismo não é maior do que o teu. e a minha forma de o expressar e de manifestar (também) publicamente este nosso Amor comum, certamente que será (bem) diferente da tua, a qual desde já afirmo que respeito.
mais: os assobios nas bancadas do nosso teatro de sonhos azuis-e-brancos são uma forma (recente?) de manifestações de um certa sobranceria, de uma arrogância, de uma ingratidão de uma franja do público para com os atletas que envergam o nosso manto sagrado durante o tempo que medeia o apito inicial do árbitro até que este último decide dar por concluído o encontro.
pelo menos, esta é a minha forma de perspectivar o "apoio" por parte de quem, por exemplo e não estou a exagerar, ao primeiro passe transviado já está a insultar do piorio um jogador do nosso clube do coração.
mais ainda: atente-se nos argumentos invocados no comentário abaixo (publicado também no "dragão até à morte"):
esta foi a minha resposta a um comentário publicado no (visualmente renovado) "dragão até à morte", do caríssimo dragão Vila Pouca.
como não me canso de o repetir, o meu portismo não é maior do que o teu. e a minha forma de o expressar e de manifestar (também) publicamente este nosso Amor comum, certamente que será (bem) diferente da tua, a qual desde já afirmo que respeito.
agora não me peçam para concordar com os assobios à nossa equipa do coração.
as razões por que o afirmo são públicas e sobejamente (rer)conhecidas e as explicitadas naquele singelo comentário são "uma gota de água" na imensidão de "um oceano" delas.mais: os assobios nas bancadas do nosso teatro de sonhos azuis-e-brancos são uma forma (recente?) de manifestações de um certa sobranceria, de uma arrogância, de uma ingratidão de uma franja do público para com os atletas que envergam o nosso manto sagrado durante o tempo que medeia o apito inicial do árbitro até que este último decide dar por concluído o encontro.
pelo menos, esta é a minha forma de perspectivar o "apoio" por parte de quem, por exemplo e não estou a exagerar, ao primeiro passe transviado já está a insultar do piorio um jogador do nosso clube do coração.
mais ainda: atente-se nos argumentos invocados no comentário abaixo (publicado também no "dragão até à morte"):
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Discordo completamente consigo. Sejamos sinceros: nesta altura já se deveria ver Futebol; com este investimento em jogadores de grande qualidade pretende-se muito mais.
É uma falta de respeito aos sócios com lugares cativos, estando eu incluído, apresentar um futebol sofrível como é apresentado. Cada vez mais o futebol é um espectáculo; eu pago e pretendo ver o espectáculo. Quando não apresenta com certeza que fico irritado.
Mais uma vez, o treinador não me convence: a equipa não sabe defender; o 'tiki-taka', meus amigos... vão brincar com outros! Mas desde quando que bascular do central para o lateral e volta ao central, seguido de chuto para a frente, é futebol?!
Sejamos coerentes: é mau de mais!
O Vítor Pereira, com este plantel, faria coisas muito mais "engraçadas"; pelo menos a equipa sabia defender, havia jogo interior, ligação entre sectores e pressão alta. Com esta qualidade de plantel, tenho a certeza que fazia coisas boas!
E quanto à massa adepta: o FC Porto é o melhor porque somos exigentes.
Se vocês se resignam em perder, é com vocês; eu prefiro ganhar, e quando as coisas não estão bem, e o que é o caso, como sócio pagante e adepto tenho o direito em demonstrar o meu desagrado.
Se os jogadores ficam intimidados, temos pena! Que corram, que se apliquem, que justifiquem o salário que ganham, que deixem de ser chorões!
Uma equipa com espírito guerreiro não vem lamentar, o que não é o caso. Como grupo somos "meninos". Basta recordar o que se passou com o spórtém.
Uma equipa com espírito guerreiro não vem lamentar, o que não é o caso. Como grupo somos "meninos". Basta recordar o que se passou com o spórtém.
Bem hajam os adeptos exigentes!
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está "tudo lá". não fui eu quem o escreveu; não inventei rigorosamente nada. e é muito fácil (infelizmente...) depararmo-nos com estes portistas nas bancadas do Estádio do Dragão - curiosamente já não nas do Dragãozinho...
no meu entendimento e por muito respeito que por eles tenha, discordo veementemente da sua forma incondicional (una?) de "apoiar" a nossa equipa do coração.
porque, não nos iludamos: é exactamente esse o nosso papel, enquanto espectadores (pagantes, ou não; associados, ou não; com lugar cativo anual, ou não) de um desafio de futebol em que participa a nossa equipa de Sempre, i.e., seremos sempre apoiantes fervorosos e indefectíveis do nosso Futebol Clube do Porto.
e, de igual forma, na exacta proporção do sentido diametralmente oposto, não nos passará nunca pela cabeça comportarmo-nos como um qualquer adepto afecto ao clube visitante e na nossa própria casa! afinal, em nossa casa mandamos nós, car@**o!!!
felizmente que não sou uma luminária e que não estou sozinho neste tipo de pensamento, como se poderá conferir aqui. e aqui. e aqui. e aqui. e aqui. e aqui. e aqui. e aqui. e aqui. e aqui.
no texto acima, poderia referir o exemplo dos adeptos da AS Roma, na última partida para a Champions.
ou até o ambiente que antecede qualquer jogo em San Mamés e que gostaria de ver no nosso teatro de sonhos azuis-e-brancos.
já para não "falar" do que acontece no Westfalenstadion, em Dortmund. e por aí fora, mesmo em Inglaterra.
pois que prefiro "olhar" para nós e para o que acontece no Dragãozinho. não seria mesmo muito "interessante" replicar aquele ambiente no Estádio do Dragão? será assim tão difícil e em todos os jogos?
fica lançada a pergunta. e o desafio para quem de direito.
no meu entendimento e por muito respeito que por eles tenha, discordo veementemente da sua forma incondicional (una?) de "apoiar" a nossa equipa do coração.
porque, não nos iludamos: é exactamente esse o nosso papel, enquanto espectadores (pagantes, ou não; associados, ou não; com lugar cativo anual, ou não) de um desafio de futebol em que participa a nossa equipa de Sempre, i.e., seremos sempre apoiantes fervorosos e indefectíveis do nosso Futebol Clube do Porto.
e, de igual forma, na exacta proporção do sentido diametralmente oposto, não nos passará nunca pela cabeça comportarmo-nos como um qualquer adepto afecto ao clube visitante e na nossa própria casa! afinal, em nossa casa mandamos nós, car@**o!!!
felizmente que não sou uma luminária e que não estou sozinho neste tipo de pensamento, como se poderá conferir aqui. e aqui. e aqui. e aqui. e aqui. e aqui. e aqui. e aqui. e aqui. e aqui.
post scriptum pertinente:
no texto acima, poderia referir o exemplo dos adeptos da AS Roma, na última partida para a Champions.
ou até o ambiente que antecede qualquer jogo em San Mamés e que gostaria de ver no nosso teatro de sonhos azuis-e-brancos.
já para não "falar" do que acontece no Westfalenstadion, em Dortmund. e por aí fora, mesmo em Inglaterra.
pois que prefiro "olhar" para nós e para o que acontece no Dragãozinho. não seria mesmo muito "interessante" replicar aquele ambiente no Estádio do Dragão? será assim tão difícil e em todos os jogos?
fica lançada a pergunta. e o desafio para quem de direito.
"disse!"
Bravo, subscrevo!
ResponderEliminarAprendam com os adeptos da Roma!!!!
ResponderEliminarConcodo plenamente. Revejo-me inteiramente nesse ritual de uma ida ao Dragão. E que bonito seria se durante o hino todos sem excepção fizessem o mesmo, de pé com o cachecol estendido e pudessem dar o seu contributo vocal no apoio à equipa.
ResponderEliminarEm cada jogo o mesmo ritual. O cachecol ao alto e o hino cantado com alma, por mim e pelo meu companheiro de "posto de combate", amigo de longa data. Era igual com os meus avós nas Antas, debaixo de sol, calor, frio, chuva ou granizo (ou tempestades de areia, furacões ou chuvas de meteoritos). E o ritual do golo, celebrado com abraços fraternos e sentidos, mais privados ou abrangendo os "vizinhos"... Sentir o pulsar do Estádio, bancadas a tremer quando "ninguém quer ser lampião", equipa levada ao colo pelos adeptos quando as coisas não carburavam... Saudades desse sentimento de pertença à tribo! Uma honra haver quem ainda sinta o clube como deve ser sentido.
ResponderEliminarP.S.: um agradecimento do tamanho do mundo pela inclusão do meu post no teu artigo.
Caro Miguel,
ResponderEliminarAntes de mais, obrigada pela referência ao meu texto.
Quanto aos assobiadores compulsivos, irritam-me solenemente. Acho que se há críticas para fazer, elas devem ser feitas, com objetividade. E se há desagrado a demonstrar, pelo menos que o façam no final do jogo, não no meio.
É verdade que a equipa comete erros, mas esses adeptos do assobio, que são por certo, dos primeiros a criticar e nem percebem que eles, com a atitude patética de assobiar, erram tanto ou mais do que os jogadores que tanto criticam.
Em matéria de assobios, digo-lhe que nunca mais vou esquecer o jogo de apresentação, onde começaram os assobios. Sim, eu estava lá, ninguém me contou. Algures no segundo tempo do jogo de apresentação, e quando estavam em campo jogadores que tinham chegado a menos de uma semana, há uns super adeptos do assobio que desatam a assobiar. Deve ter sido para os motivar para a época… ou isso ou para dar-lhes as boas vindas… Achei algo lamentável, tanto como achei na Terça e sempre.
Enfim… gostava de, nos jogos no Dragão, ver um ambiente fantástico nas bancadas, daqueles de meter respeito aos adversários; ouvir a plateia a apoiar a equipa; de ouvir reações aos insultos que as claques adversárias fazem ao nosso clube e aos nossos. Isso é que era bonito de se ver, aí sim eramos todos Porto.
Cumprimentos
Ana Andrade
www.portistaacemporcento.blogspot.com
ResponderEliminarcaríssima Ana, caríssimos,
manifestar publicamente o meu sentido muito obrigado! pela vossa visita e pelas vossas gentis palavras! nunca será demasiado, para mim. nem repetitivo. nem monótono. antes, uma alegria.
@ Ana e Z
não têm nada que agradecer; estamos em sintonia e a "remar" para um mesmo lado. «a União faz a força» e nesta "luta", mais nunca serão demais :D
@ Pedro Gomes, pyrokokus e Z
fica lançado o convite para mais comentários pertinentes como os vossos e contribuem, de forma salutar, para o debate.
@ Jorge
obrigado! :D
somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
abr@ços a «ambos os cinco» :D
Miguel | Tomo II