© google
caríssima(o),
mas que grande vitória, a de ontem, em FranKfurt.
foi na Raça, no Querer. e, sobretudo, contra muito maldizer, muito desdém, muita difamação, muita filha da putice. mas, sobre este assunto, já lá vamos...
antes e para que conste, informo-te de que não fiquei chateado, de forma alguma, com a nossa vitória de ontem. eu quererei sempre! que o meu clube do coração vença; nunca! torcerei pela sua derrota e seja em que circunstâncias for.
infelizmente o pikachu® lá de casa não esteve nas suas melhores condições físicas, "obrigando" a uma ida às urgências pediátricas imprevista. felizmente não passou de um susto, e hoje já se encontra bem melhor. e como não pude ver o jogo em causa porque me encontrava na labuta, tendo acompanhado as suas incidências via TSF, com os "delírios musicais" de Ricardo Pateiro, logo sem ser pelos meus olhos...
penso que está, desta forma, justificado o meu "silêncio" por não ter publicado um escrito, mesmo que breve, sobre o que aconteceu na 'Commerzbank Arena'. e manifestado publicamente o meu pedido de desculpas por qualquer transtorno que eventualmente te possa ter causado.
mesmo assim e sobre o dito, há "só" um pequeno senão que necessito de partilhar contigo: no cômputo das duas mãos, ante o actual décimo terceiro classificado da bundesliga, sofremos cinco golos. e, em oito jogos nas competições europeias, apenas temos uma magríssima vitória no curriculum...
só espero que não sejamos o "bombo da festa" ante o Napoli. mesmo!
entretanto e sobre o título da presente "posta de pescada"®, desde já te peço desculpa pela linguagem, mas qualquer outro adjectivo que empregasse para classificar a filha da putice referida ali em cima, ficaria sempre aquém do pretendido. para além de que foi o título primeiro que me surgiu em mente - e já se sabe que as primeiras impressões são sempre as mais verdadeiras.
depois, informo-te que o mesmo título alude a todas(os) quantos se têm deleitado com o actual momento conturbado do nosso clube do coração, que não só o desportivo - mas cujos outros têm a sua génese naquele. e que esse deleite, esse regozijo, esse júbilo, esse contentamento, esse folguedo, esse foguetório (pífio? veremos...), está bem patente em todas as aberturas de telejornais e/ou expressões utilizadas e/ou ideias peregrinas defendidas e/ou artigos de opiniões publicados depois da nossa hecatombe ante o Estoril. e que, sobre estes último, a minha "preferência" recaiu no muito que se escreveu e tem escrito no pasquim da Travessa da Queimada, cujo cúmulo do descaramento, da desfaçatez, da "falta de chá", do desassombro, da "tal" a filha da putice , foi atingida por vários que trata(ra)m o actual treinador do FC Porto como se com ele já tivessem privado desde os tempos de escola...
portanto, e sobre esta temática, fica mesmo muito difícil, para mim, discordar do que a seguir afirma o caríssimo dragão Vila Pouca:
«
Nota para a escumalha:
Há anos, um clube português empatou, em sua casa, a um golo, e depois foi empatar a quatro na Alemanha e passou a eliminatória [ante o Bayer Leverkusen, em 1993/1994, àquela eliminatória sétimo classificado, na Bundesliga]. Épico, fantástico, um jogo para mais tarde recordar, um jogo para a História.
Ontem, o FC Porto conseguiu um feito em tudo semelhante; apenas teve direito a notas de rodapé.
Mas, no Domingo, quando perdeu com o Estoril, teve destaque de capa, abriu telejornais e jornais da tarde, tal como teria destaque se ontem tivesse sido eliminado. São os critérios editoriais dos porcos da bola, dos rascas, dos vendidos e dos sabujos; são os critérios dos escroques e dos sem vergonha. Isto não é jornalismo, é prostituição.
»
"tudo" ao que aludo encontra-se (muito bem) reflectido nas edições impressas de 27 de Fevereiro e de 28 de Fevereiro (inclusa com o mais recente artigo de Pedro Marques Lopes,"a quente...", na sua habitual coluna de opinião BRASÃO ABENÇOADO), do pasquim da Travessa da Queimada, e aos onze-"artigos"-onze (sim!, o-n-z-e) que "mais gostei" de ler e sobretudo de os transcrever - e que registo, não só para quem tiver interesse e/ou pachorra para os ler, mas mormente para memória futura, pois que pode haver um "vento" que os leve leBemente da sua fonte de origem...
tudo para desvendar logo a seguir ao «gosto» do "faceboKas"®, em «'no pare, sigue, sigue'»...
tudo para desvendar logo a seguir ao «gosto» do "faceboKas"®, em «'no pare, sigue, sigue'»...
somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»:
beijinhos e abraços sempre! muito portistas!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)
«
Em Leverkusen, ou lá onde é
Desconcertado com a expressiva contestação dos adeptos no final do empate (2-2) com o Eintracht Frankfurt, Paulo Fonseca trocou o nome da cidade alemã - «agora temos de ir ganhar a Leverkusen» - já depois de ter trocado duas vezes o nome do adversário («Borussia» e «Bayern» ou «Bayer», não se percebeu muito bem). Nada de muito grave: em Leverkusen, ou lá onde é, o importante é que o FC Porto consiga um resultado que lhe permita continuar na Europa. E nem é preciso ganhar, como avançou Paulo. Um empate 4-4 também serve e, nesse caso, o treinador até pode fazer uma graça com o inoportuno lapsus linguae do Dragão...
O problema de Paulo é que ao desperdício europeu (de 2-0 para 2-2), seguiu-se nova amargura e contestação ainda mais violenta dos adeptos portistas, que encararam a derrota com o Estoril como se o Mundo tivesse acabado. E não se viraram só contra o mal amado treinador, como se viu. Talvez por isso a reacção do apparatchik tenha sido tão enérgica. As televisões difundiram-na: caras de mau, protestos a despropósito (o inimigo externo calhou ser a polícia), e no Paulo não se toca. A coisa terminou com vozearia e uns apertões aqui e ali, na costumeira impunidade. Mas Paulo, que quis sair, ficou a saber que o jogo de amanhã, em Leverkusen-Frankfurt, pode ser o ponto de não retorno. Basta que o FC Porto seja eliminado. O que, bem vistas as coisas, seria lamentável, já que o Eintracht é uma equipa do meio da tabela, mas não totalmente surpreendente. Basta atentar na carreira europeia do FC Porto dos últimos anos - desde a saída de André Villas-Boas -, para se perceber que o clube tem vindo a perder força e competitividade: duas vezes eliminado na fase de grupos, em três presenças na Champions e goleado pelo Manchester City (que o spórtém se encarregaria de eliminar) na última incursão pela Liga Europa, o FC Porto não tem estado à altura do nome.
[valham-nos as estrondosas carreiras do 5lb - no sentido do estrondo que causaram sempre que a agremiação de Carnide caiu, nas mesmas competições e durante o mesmo período temporal... este acrescento é da minha responsabilidade, não da pipa que escreveu o artigo de opinião.]
Gritam os adeptos, treme Paulo Fonseca - o treinador mal-amado que Pinto da Costa escolheu. O seu crédito é diminuto mas o de Pinto da Costa também não é ilimitado. Ele próprio constatou isso na fase mais negra do consulado de Victor Fernandez (Janeiro de 2005): os adeptos, furiosos, voltados para a tribuna presidencial, lembram-se?
Não me surpreende o clima que se vive nas bancadas do Dragão. Foi o próprio FC Porto que criou e acalentou este monstro, que não sabe ganhar nem perder como os outros. Um fenómeno que, a meu ver, tem tudo a ver com a aura de impunidade que acompanha os responsáveis do FC Porto há muitos anos. É muito bom ter-se cultura de exigência, mas é muito triste não perceber onde acabou a normalidade e começa a anormalidade. Por falar nisso, não consigo imaginar o que poderão fazer os adeptos azuis-e-brancos se um dia acontecer ao FC Porto o que aconteceu ao 5lb no final da época passada (perder tudo) ou ao spórtém (perder tudo e terminar em sétimo).
andré pipa, pasquim da Travessa da Queimada, 26 de Fevereiro de 2014.
andré pipa, pasquim da Travessa da Queimada, 26 de Fevereiro de 2014.
»
«
Não há infalíveis
Fama - e enorme proveito ... - de Pinto da Costa ser infalível, enquanto presidente do FC Porto. Pela óbvia razão de, ao longo de 30 anos, ter acertado muitíssimo mais vezes do que errou. Nas densas manobras de bastidores; e nas decisões de campo, vide escolha de futebolistas e técnicos, pois sabe bem mais de futebol, a dormir, do que quase todos os presidentes dos outros clubes nestas 3 décadas, acordados e somados... Ao contrário de gigantesca maioria, nunca foi nas sistematicamente vitoriosas manobras de bastidores que considerei Pinto da Costa um prodígio. Muito bom, depressa assimilando aulas de estratégia ministradas por José Maria Pedroto; mas nada existe de fantástico em ter-se olhos bem abertos e levar a palma frente a ceguinhos.
Há 30 anos, o 5lb e o spórtém foram confrangedoramente incapazes de perceber como Pinto da Costa lançava as bases para instalar império do FC Porto. Perdão, João Rocha, presidente do spórtém, percebeu, tentou opor-se, mas Fernando Martins, presidente do 5lb, tirou-lhe o tapete... em nome da sua pessoal amizade com Pinto da Costa. Incontestável amizade, até com o mérito de permanecer para toda a vida; mas o que então ficou em causa, decisivamente, nessa opção de Fernando Martins, foi o 5lb... Rapidamente engolido. E, na sucção, arrastando o spórtém.
Depois, longos anos a fio, Pinto da Costa muito se divertiu explorando a fundo arqui-rivalidade entre o spórtém e o 5lb. E estes foram caindo na tão evidente esparrela, com facilidade... chocante. Pinto da Costa utilizou a grotesca - afinal mas igualmente eficaz - arma de mais dividir para com total à-vontade reinar: foi estando de bem, chamando-os a si, com presidentes do spórtém contra o 5lb, tal como, de seguida, o mesmo conseguia com presidentes do 5lb contra o spórtém (e o vice-versa foi rodando, qual carrossel). Distribuição de migalhas de dito poder, espantosamente aceites.
Mérito no aproveitamento de vários totós, mas, porque tão fácil, nada de genial. Genial Pinto da Costa, sim, na construção de fortíssima estrutura interna no futebol portista (muitíssimo mais difícil para líderes que pouco, ou nada, sabem de futebol e saem sem terem tido tempo para aprender...). A partir daí, brilho na detecção de talentos. E firmeza amparando-os, projectando-os. O FC Porto passou a ganhar sem necessidade dos tais bastidores (estando estes lá para algum SOS).
Mérito no aproveitamento de vários totós, mas, porque tão fácil, nada de genial. Genial Pinto da Costa, sim, na construção de fortíssima estrutura interna no futebol portista (muitíssimo mais difícil para líderes que pouco, ou nada, sabem de futebol e saem sem terem tido tempo para aprender...). A partir daí, brilho na detecção de talentos. E firmeza amparando-os, projectando-os. O FC Porto passou a ganhar sem necessidade dos tais bastidores (estando estes lá para algum SOS).
Até que surgem dois altos riscos: a rude passagem dos anos... e o gozo na desafiante convicção de sempre acertar, levando a que pelo menos um pé saia do chão...
FC Porto tem vindo, passo a passo, a abrir a guarda... Verdade que o 5lb de Vieira/Jesus leva 5 anos a desenvolver capacidade competitiva; e que o inesperado spórtém de Carvalho/Jardim está a mandar às malvas apagadíssimas e vis tristezas. Mas o FC Porto manteve-se convencido de que, nem assim, poderá estar em causa a sua longuíssima hegemonia... E, de súbito, com estrondo, esbarra em realidades. Incluindo esta: já não é verdade que qualquer treinador ali seja campeão... Como assim, se o FC Porto conquistou os 3 últimos títulos nacionais? E com intenso fulgor na brilhante época de André Villas Boas? Logo aí, Pinto da Costa arriscou muitíssimo ao dar o leme a "um menino"... Fez o pleno. De seguida, promoção do adjunto Vítor Pereira; dois anos a aguentá-lo contra fortes marés vindas dos adeptos, e ei-lo bicampeão! Logo, apesar de tudo, Pinto da Costa é quem sabe. Só que, sobrepondo-se in extremis a marés vazantes na Europa e em Taças nacionais, foram dois êxitos obtidos a ferros: um por súbito e radical colapso lampião; outro graças a bambúrrio: ao minuto 90+2, aquele inesperadíssimo/felicíssimo pontapé do miúdo Kelvin (até Vítor Pereira, naturalmente louco de alegria, lhe chamou «inconsciência»...).
[valham-nos as estrondosas carreiras do 5lb - no sentido do estrondo que causaram sempre que a agremiação de Carnide caiu, na mesmas competição e durante o mesmo período temporal... e o «gloriosamente» se repisar a "verdade goebbeliana"® de que não houve qualquer mérito do FC Porto em acreditar até ao fim de que poderia ser campeão... este acrescento é da minha responsabilidade, não do santinho neves que escreveu o artigo de opinião.]
[valham-nos as estrondosas carreiras do 5lb - no sentido do estrondo que causaram sempre que a agremiação de Carnide caiu, na mesmas competição e durante o mesmo período temporal... e o «gloriosamente» se repisar a "verdade goebbeliana"® de que não houve qualquer mérito do FC Porto em acreditar até ao fim de que poderia ser campeão... este acrescento é da minha responsabilidade, não do santinho neves que escreveu o artigo de opinião.]
Ora, se deu com surpreendentes apostas em dois jovens técnicos, confirmando-se que dá com e para tudo, também dará com outro, Paulo Fonseca, até brilhante no Paços de Ferreira 3.º classificado (!). Assim, passo a passo, Pinto da Costa foi pisando os limites do risco - e ultrapassou-os. Mesmo que o 5lb cometa terceiro consecutivo suicídio... Também acontece que Paulo Fonseca "paga o pato" de roturas - quiçá furos lentos... - na tal e justamente muito aclamada estrutura portista. Trate-se ou não de sequelas da disputada sucessão do veteraníssimo Pinto da Costa.
Não há infalíveis. E disso poderá ser prova a neblina sobre adiamento do inevitável.
santos neves, pasquim da Travessa da Queimada, 27 de Fevereiro de 2014.
santos neves, pasquim da Travessa da Queimada, 27 de Fevereiro de 2014.
»
«
Princípio do fim
Se um dia acordasse e percebesse que o seu mundo estava a desfazer-se em pedaços o que fazia? Tentava uni-los? Deixava-se cair, para depois apanhar os cacos e chorar sobre eles? Procurava em si as culpas? Ou procuraria o caminho fácil de apontá-las a outros e, com isso, pouco mais fazer do que deixar tudo na mesma ou até pior?
O FC Porto vive dias difíceis. Muitos serão os momentos em que olha para si próprio e não se reconhece: há um ano que não vence em casa em jogos europeus; ao fim de cinco anos, três meses e 29 dias, voltou a perder no Dragão para a Liga; e setenta e cinco jogos depois, ficou em branco pela primeira vez na condição de visitado. «Quem és tu que vejo nesse espelho», perguntar-se-á...
[valham-nos os estrondosos recordes desportivos do 5lb - no sentido do estrondo que causaram sempre que a agremiação de Carnide caiu, nas mesmas competições e durante o mesmo período temporal... este acrescento é da minha responsabilidade, não do pimpim que escreveu o artigo de opinião.]
Em meados de Janeiro, o seu presidente deu uma entrevista ao canal oficial do clube e disparou para todos os lados. Sinal de desespero? Só ele próprio saberá. Mas frases como a radical e erradicativa «Artur Soares Dias não tem condições para continuar a apitar» ou a carente de verdade «no FC Porto os jogadores não saem a metade do preço» são indicadores de que a era da ironia forte e coerente, ou os tempos de uma estrutura inabalável, parecem cada vez mais Passado e cada vez menos Presente e, sobretudo, Futuro.
A este mediatizado episódio televisivo de Janeiro seguiu-se, agora, o desnorte, também televisionado, do último domingo, com seguranças a empurrar polícias e o presidente do FC Porto a apresentar-se aos jornalistas para depois, igualmente com um empurrão [mentira! o Presidente não empurrou ninguém, apesar de dar a entender ter essa vontade. e muito mais, talvez...], se recusar a responder a algumas das perguntas (segundo os repórteres) «pertinentes». Como esta: «Paulo Fonseca pôs o lugar à disposição. O que tem (o líder do FC Porto) a dizer sobre isso?». A resposta foi curta: «Não foi para isso que eu vim aqui.»
E mais não disse. Já explicara, antes de... fugir à tal pergunta, o que fora ali fazer: «Não fugimos de responsabilidades nem de ninguém, muito menos dos adeptos. Os ratos é que... fogem!»
joão pimpim, pasquim da Travessa da Queimada, 26 de Fevereiro de 2014.
E mais não disse. Já explicara, antes de... fugir à tal pergunta, o que fora ali fazer: «Não fugimos de responsabilidades nem de ninguém, muito menos dos adeptos. Os ratos é que... fogem!»
joão pimpim, pasquim da Travessa da Queimada, 26 de Fevereiro de 2014.
»
«
A organização
Fraqueja e dá sinais de desnorte. Primeiro, desancou na polícia, como se residisse nela a responsabilidade por mais uma apagada noite futebolística no Dragão. Depois, empertigou-se: não com a questão concreta, apenas com o comentário de um jornalista que ousou considerar «pertinente» o esclarecimento sobre o pedido de demissão, ou não, de Paulo Fonseca.
Claro que era, e é, «pertinente». O profissional de comunicação em causa fez o que deveria ser feito, e sem baixar a cabeça - o que a hierarquia portista, habituada a anos de obediência canina, continua a tolerar mal. A sugestão para sair soou a prática saturada pelo uso e sem limites para o despudor: que se lixe que o País assista... Aliás, que me recorde, a única vez que vi um jornalista no desempenho das suas funções ser agredido em directo, foi no antigo Estádio das Antas. Anteontem, também em directo - estas modernices da tecnologia dão pouco jeito, sem dúvida -, vi um elemento dessa luminosa organização substituir-se a um agente da PSP, metendo-lhe a mão no peito: põe-te a milhas senão apanhas...
[valham-nos essas mesmas «modernices da tecnologia» para reavivar «gloriosas» memórias esquecidas do 5lb... este acrescento é da minha responsabilidade, não do cabrão que escreveu a guerrinha em causa.]
Claro que era, e é, «pertinente». O profissional de comunicação em causa fez o que deveria ser feito, e sem baixar a cabeça - o que a hierarquia portista, habituada a anos de obediência canina, continua a tolerar mal. A sugestão para sair soou a prática saturada pelo uso e sem limites para o despudor: que se lixe que o País assista... Aliás, que me recorde, a única vez que vi um jornalista no desempenho das suas funções ser agredido em directo, foi no antigo Estádio das Antas. Anteontem, também em directo - estas modernices da tecnologia dão pouco jeito, sem dúvida -, vi um elemento dessa luminosa organização substituir-se a um agente da PSP, metendo-lhe a mão no peito: põe-te a milhas senão apanhas...
[valham-nos essas mesmas «modernices da tecnologia» para reavivar «gloriosas» memórias esquecidas do 5lb... este acrescento é da minha responsabilidade, não do cabrão que escreveu a guerrinha em causa.]
Recuso-me a engrossar a turba detratora de Paulo Fonseca, que vê nele a origem de todos os males. Claramente não está a dar conta do recado, mais por inexperiência do que por incapacidade para o exercício do cargo. Afinal, estamos a falar do mesmo treinador que, há meia dúzia de meses, recolhia frenéticos e sentidos elogios por ter colocado o Paços de Ferreira na Liga dos Campeões.
No entanto, ao ser-lhe apresentado irrecusável convite, calculou mal a extensão do salto e foi imprudente na avaliação das consequências. No lugar dele, não acredito que alguém tivesse negado o desafio, apesar das armadilhas que se escondiam.
Fonseca subiu alto de mais (Pinhalnovense, Aves, Paços e Porto) e muito depressa. É provável que se magoe na queda. Julgo que sempre teve consciência dos perigos, mas, apesar disso, decidiu avançar, como se lhe exigia. Não o coloquem agora, porém, à frente de um pelotão de fuzilamento. Se há necessidade de enxergar malfeitorias, façam o favor de procurar na organização que desinvestiu brutalmente no potencial do plantel - o que não significa que não tenha produzido interessantes negócios, do estrito ponto de vista financeiro. Mas isso faz parte de outra história, a mesma que terá conduzido ao afastamento do administrador responsável pela área financeira, Angelino Ferreira, entretanto substituído por Fernando Gomes, antigo presidente da Câmara do Porto. Uma mudança que correu discreta, como convinha. Imagine-se o que aconteceria se, em vez de ser Angelino Ferreira a sair da SAD portista, fosse Domingos Soares Oliveira a demitir-se da SAD lampiã: parava o País... Nem a intervenção do professor Marcelo no congresso do PSD mereceria tamanha relevância...
No entanto, ao ser-lhe apresentado irrecusável convite, calculou mal a extensão do salto e foi imprudente na avaliação das consequências. No lugar dele, não acredito que alguém tivesse negado o desafio, apesar das armadilhas que se escondiam.
Fonseca subiu alto de mais (Pinhalnovense, Aves, Paços e Porto) e muito depressa. É provável que se magoe na queda. Julgo que sempre teve consciência dos perigos, mas, apesar disso, decidiu avançar, como se lhe exigia. Não o coloquem agora, porém, à frente de um pelotão de fuzilamento. Se há necessidade de enxergar malfeitorias, façam o favor de procurar na organização que desinvestiu brutalmente no potencial do plantel - o que não significa que não tenha produzido interessantes negócios, do estrito ponto de vista financeiro. Mas isso faz parte de outra história, a mesma que terá conduzido ao afastamento do administrador responsável pela área financeira, Angelino Ferreira, entretanto substituído por Fernando Gomes, antigo presidente da Câmara do Porto. Uma mudança que correu discreta, como convinha. Imagine-se o que aconteceria se, em vez de ser Angelino Ferreira a sair da SAD portista, fosse Domingos Soares Oliveira a demitir-se da SAD lampiã: parava o País... Nem a intervenção do professor Marcelo no congresso do PSD mereceria tamanha relevância...
Há dois anos que o FC Porto anda a esticar demasiado a corda. Abusa da Sorte, embora com sucesso, por mérito próprio, como é óbvio, mas principalmente por aselhice alheia - no caso de Jorge Jesus, que tem sido bom companheiro do dragão, ao desbaratar as excelentes condições de trabalho que lhe são proporcionadas e ao não conseguir extrair o devido aproveitamento dos valiosos plantéis que Luís Filipe Vieira lhe tem dado.
Por isso, hábil como é em fazer constar, Pinto da Costa deve alimentar com sorriso sarcástico essa ideia de estar de olho em Jesus quando, na verdade, o que pretende verdadeiramente é vê-lo na Luz, por muitos anos e com saúde, servindo-me de uma expressão por ele utilizada em alusão ao presidente lampião. O problema do sub-rendimento portista não pode, pois, ser atribuído à impreparação de Fonseca, mas sim ao défice qualitativo de alguns jogadores recentemente adquiridos. Vender Hulk, João Moutinho e James Rodríguez e pedir ao treinador semelhantes resultados com Josué, Licá e Carlos Eduardo, por exemplo, só por brincadeira ou qualquer outra razão que me escapa: segredos da organização que, tal como se nos depara, é natural que suscite imensos entusiasmos e cative adeptos convictos, mas, como se impõe, faz cada vez menos sentido numa sociedade civilizada.
fernando guerra, pasquim da Travessa da Queimada, 25 de Fevereiro de 2014.
Por isso, hábil como é em fazer constar, Pinto da Costa deve alimentar com sorriso sarcástico essa ideia de estar de olho em Jesus quando, na verdade, o que pretende verdadeiramente é vê-lo na Luz, por muitos anos e com saúde, servindo-me de uma expressão por ele utilizada em alusão ao presidente lampião. O problema do sub-rendimento portista não pode, pois, ser atribuído à impreparação de Fonseca, mas sim ao défice qualitativo de alguns jogadores recentemente adquiridos. Vender Hulk, João Moutinho e James Rodríguez e pedir ao treinador semelhantes resultados com Josué, Licá e Carlos Eduardo, por exemplo, só por brincadeira ou qualquer outra razão que me escapa: segredos da organização que, tal como se nos depara, é natural que suscite imensos entusiasmos e cative adeptos convictos, mas, como se impõe, faz cada vez menos sentido numa sociedade civilizada.
fernando guerra, pasquim da Travessa da Queimada, 25 de Fevereiro de 2014.
»
«
Um problema de segurança
As imagens das cenas tristes à porta do Dragão, no final do jogo com o Estoril, vieram demonstrar, a quem tivesse alguma dúvida, que ainda há um poder instalado em determinadas zonas da nossa Sociedade e que se sobrepõe, sem o mínimo pudor e com a máxima desfaçatez, às leis da República e a uma instituição com a responsabilidade da Polícia de Segurança Pública.
Chefes de polícia empurrados por paisanos e jornalistas coagidos e ameaçados, à frente de forças da autoridade, apenas porque determinada equipa perdeu um jogo de futebol, constituem um retrato de um Portugal medieval e sem Futuro, que pensávamos já reduzido aos livros de historietas do tempo dos xitos.
Afinal, continuam presentes, na total das impunidades, escarnecendo da autoridade e da segurança - não apenas nas demonstrações de força dos que gostam de impor medo a uma sociedade subserviente, mas até em questões tão básicas como a mera regulação de trânsito à saída de um grande evento popular.
Afinal, continuam presentes, na total das impunidades, escarnecendo da autoridade e da segurança - não apenas nas demonstrações de força dos que gostam de impor medo a uma sociedade subserviente, mas até em questões tão básicas como a mera regulação de trânsito à saída de um grande evento popular.
Ainda recentemente foi arquivado, por falta de provas, uma denúncia de agressões, físicas e verbais, a um jornalista, alegadamente ocorridas a poucos metros do local escolhido no Domingo à noite para a chicana montada para deixar respirar Paulo Fonseca durante alguns dias. É claro que as cenas transmitidas pelas televisões não são a prova que faltou nesse julgamento; mas, uma vez mais, a opinião pública é levada a condenar socialmente o que os alçapões da Lei acabam sempre por ilibar nos tribunais: os dirigentes sem valores desportivos, que se servem dos clubes em projectos pessoais de ascensão e afirmação social.
Há dias, um treinador aceitou pagar uma elevada indemnização por ter sido filmado a dar uma palmada no braço de um polícia, dentro de um estádio [mentira! foi sobretudo porque o mesmo treinador «admitiu dos encarnados admitiu os crimes de coacção e resistência à autoridade»...] - expondo-se à Justiça como qualquer cidadão deveria exigir para si próprio.
Não há nervosismo que justifique abusos de autoridade de pessoas ou grupos, muito menos a sobreposição de uma lei tribal acima do próprio Estado, mesmo que este, fardado de força policial, se deixe enxovalhar e desautorizar à vista de todas as pessoas de Bem.
Não há nervosismo que justifique abusos de autoridade de pessoas ou grupos, muito menos a sobreposição de uma lei tribal acima do próprio Estado, mesmo que este, fardado de força policial, se deixe enxovalhar e desautorizar à vista de todas as pessoas de Bem.
E também não há vitórias ou títulos desportivos que valham a liberdade e a segurança dos cidadãos em todas as cidades, ruas e estabelecimentos públicos do País. [ ai! como te dói...]
O Estado tem de garantir que ninguém, por mais poderoso que se sinta no reino da bola, possa desrespeitar ou limitar direitos fundamentais. [ aí, sim! mas, onde estavas na defesa desses mesmos interesses, na denúncia do caso dos dezassete milhões de euros? ai o "esquecimento"...]
É, por isso, mais do que tempo de resolver este problema evidente de segurança e ordem pública.
joão (nada) querido manha, lixo tóxico do grupo cofina, 25 de Fevereiro de 2014.
O Estado tem de garantir que ninguém, por mais poderoso que se sinta no reino da bola, possa desrespeitar ou limitar direitos fundamentais. [ aí, sim! mas, onde estavas na defesa desses mesmos interesses, na denúncia do caso dos dezassete milhões de euros? ai o "esquecimento"...]
É, por isso, mais do que tempo de resolver este problema evidente de segurança e ordem pública.
joão (nada) querido manha, lixo tóxico do grupo cofina, 25 de Fevereiro de 2014.
»
«
A opulência e a indigência
1. [...]
2. Passando agora para o planeta em que gravitamos, a opulência dá lugar à indigência. Aqui vive-se na precariedade e sobrevive-se à custa da venda de activos e da contracção de dívidas incobráveis. Os pontos obtidos para o ranking da UEFA nesta época são bem elucidativos. Mesmo assim há quem viva à grande. É o caso do FC Porto que, se não tivesse desbaratado centenas de milhões recebidas com a alienação de jogadores nos últimos 10 anos, poderia estar numa situação invejável e não na penúria.
Razão terão tido os dois administradores da área financeira que abandonaram o barco por discordarem do rumo que o presidente tirano e em fim de ciclo tem imprimido. Mas será que os sócios são todos cegos para não verem o naufrágio que aí vem? E se o vêem porque se calam?
manuel martins de sá, pasquim da Travessa da Queimada, 25 de Fevereiro de 2014.
Razão terão tido os dois administradores da área financeira que abandonaram o barco por discordarem do rumo que o presidente tirano e em fim de ciclo tem imprimido. Mas será que os sócios são todos cegos para não verem o naufrágio que aí vem? E se o vêem porque se calam?
manuel martins de sá, pasquim da Travessa da Queimada, 25 de Fevereiro de 2014.
»
«
Cultura de derrota
O presidente Abraham Lincoln disse um dia que «quase todos os homens são capazes de aguentar a adversidade, mas se quisermos testar o seu carácter, devemos dar-lhes poder». Se substituirmos «adversidade» por derrota e «poder» por vitória, a lição moral certeira de Lincoln mantém-se e pode bem ser aplicada ao futebol.
O que Lincoln não disse, mas é também verdade, é que a forma como alguém exerce o poder dá-nos muitos indícios sobre o modo como essa pessoa enfrenta a adversidade. Lembrei-me disto depois de assistir à derrota do FC Porto, este Domingo.
O que Lincoln não disse, mas é também verdade, é que a forma como alguém exerce o poder dá-nos muitos indícios sobre o modo como essa pessoa enfrenta a adversidade. Lembrei-me disto depois de assistir à derrota do FC Porto, este Domingo.
São conhecidas as características da cultura de vitória do FC Porto de Pinto da Costa. Foi construída, na década de 80, com tutela das arbitragens, parcerias estratégicas com outros clubes, intimidação contínua da Comunicação Social e milagres clínicos, capazes de pôr qualquer jogador a correr com intensidade. Resolvido o problema da acumulação primitiva de capital, o caminho ficou oleado e o talento para a chefia de Pinto da Costa, alavancado por uma mole de adeptos com cultura tribal, fez o resto.
Hoje, é sabido que o FC Porto não sabe ganhar, mas é ainda mais chocante a sua incapacidade para perder com o mínimo de dignidade. A ausência de civilidade nas vitórias torna-se ainda mais chocante nas derrotas.
[valham-nos essas mesmas «modernices da tecnologia» para reavivar memórias esquecidas lá para os lados do Vale do Jamor, envolvendo adeptos muito «civilizados» de agremiações afectas à Segunda Circular... este acrescento é da minha responsabilidade, não do anão que escreveu esta merd@ de artigo de opinião.]
Este ano tem sido pródigo em exemplos disso mesmo: atrasos no início dos jogos [mentira! não ficou provado o «dolo» invocado pelo burro do carvalho]; regresso dos empurrões a jornalistas e as costumeiras declarações boçais do presidente.
Ainda ontem, conhecida a escolha dos treinadores da 1.ª e da 2.ª Ligas para o prémio de Melhor Jogador de 2013, promovido pela TSF, ficámos a saber que, em 38 técnicos, haviam votado 36 - sabem quem foram os abstencionistas? Os treinadores do FC Porto e do FC Porto B. O mesmo mau perder de sempre. [mentira! não votaram porque encontram-se ausentes do País, como é do conhecimento geral.]
Dir-me-ão que não há nisto nada de novo. E, em parte, verdade. Desta feita existe uma diferença significativa: o FC Porto está a perder, ao mesmo tempo de que há sinais de que a estrutura dirigente, erigida por Pinto da Costa, começa a apresentar muitas fissuras.
pedro adão e silva, lixo tóxico do grupo cofina, 25 de Fevereiro de 2014.
»
«
O gato escaldado e o dragão perdido
O 5lb não desaproveitou a oferta do seu rival portista. Perante um Vitória de Guimarães cheio de personalidade e competitivamente íntegro, o soberbo golo de Markovic garantiu a oportunidade de colocar a equipa de Jorge Jesus com vantagem de sete pontos sobre o FC Porto, ao mesmo tempo que mantinha confortáveis cinco pontos de distância sobre o spórtém.
Falta um terço de prova, mas é evidente que o 5lb é, agora, e de forma claríssima, o grande candidato ao título, apesar das naturais reservas dos seus adeptos que, à semelhança do que sucedeu ao gato escaldado, muito medo ainda tem da água fria.
Para uma equipa que chegou a ter cinco pontos de desvantagem do FC Porto, ter agora sete pontos de avanço significa, por um lado, o incontornável sucesso das escolhas e do trabalho de afincada recuperação de Jorge Jesus e, por outro, o evidente desastre do FC Porto de Paulo Fonseca - que viu prolongada a sua agonia por decisão directa e teimosa do presidente, responsável máximo (há quem diga que único) pela sua escolha no início da época.
Muitos portistas consideram, aliás, que Paulo Fonseca é o grande responsável por esta época de profundo pesadelo do FC Porto, mas alguns, menos dados a análises tão lineares, pensam que o treinador não passa de uma pobre vítima de um tempo de profunda divisão e de desagregação de uma estrutura em conflito.
Muitos portistas consideram, aliás, que Paulo Fonseca é o grande responsável por esta época de profundo pesadelo do FC Porto, mas alguns, menos dados a análises tão lineares, pensam que o treinador não passa de uma pobre vítima de um tempo de profunda divisão e de desagregação de uma estrutura em conflito.
Talvez que, um dia, se possa perceber melhor todos os contornos deste filme que bem poderia ter por título "os homens do presidente". Até lá, resta ao FC Porto reunir os cacos e colá-los, na esperança de ainda poder solucionar o que ainda pode solucionar: uma eliminatória europeia para ganhar e um campeonato que ainda não está perdido.
vítor serpa, pasquim da Travessa da Queimada, 25 de Fevereiro de 2014.
»
«
Mais do que uma demissão
Há menos de um ano, Paulo Fonseca era o treinador mais desejado do futebol português. O FC Porto antecipou-se à concorrência, contratou-o para suceder ao bicampeão Vítor Pereira e acabou indirectamente por ajudar os dirigentes do 5lb a tomarem a arriscada decisão de manter Jorge Jesus e apesar dos repetidos insucessos deste. Sim, por pequenas diferenças, pequenos incidentes de percurso e meras opções conjunturais, podíamos ter hoje um cenário com Paulo Fonseca treinador do 5lb e Jorge Jesus treinador do FC Porto.
É verdade que, há um ano, Paulo Fonseca estava no topo da lista para suceder a Jesus no 5lb, à frente de Rui Vitória e de Marco Silva e que, neste momento, tem a cotação pelas ruas da amargura e um futuro nada prometedor - a avaliar pelo que aconteceu a outros quem falha é estigmatizado e dificilmente consegue dar a volta por cima.
Falta conhecer a posição de Pinto da Costa sobre a evidente vontade do treinador em fugir da pressão a que a grandeza do FC Porto o submete e para a qual não estava preparado. Aceitar a demissão de Paulo Fonseca sem que este possa ser promovido a um lugar na FIFA ou a um grande clube da Arábia Saudita, traduz uma enorme perda de influência do velho dirigente e confirma a ideia de que, a cada dia que passa, tem menos poder na SAD.
Por outro lado, se obrigar o técnico a prosseguir até final da temporada estará a "jogar no vermelho" perante uma roleta que sai sempre no preto. É um momento raríssimo este, que apetece seguir de perto e que vai entrar na História. Mais do que a mera demissão de um treinador, é do fim de um ciclo que se trata, uma crise da qual vai ser extremamente difícil recuperar. O nervosismo do dirigente a tratar do magno problema do trânsito à saída do estádio para assegurar que treinador e jogadores teriam de passar pelo meio dos adeptos em fúria, disse muito sobre como está aquela cabeça.
P.S. 1:
Momento autocrítico da noite de ontem, quando Pinto da Costa afirmou que «só os ratos fogem» É verdade, excepto se forem para Vigo.[ ai! como te dói... então essas "idas cirúrgicas" para Terras de Vera Cruz? e das "gripes por conveniência"? é pá, vai-te catar...]
P.S. 2:
Momento anticonspirativo da noite de ontem, quando o árbitro Vasco Santos, da Associação de Futebol do Porto, assinalou penálti e expulsou um jogador da casa, desmantelando a tese conspirativa sobre o facto de os clubes da 1.ª Liga, unidos na luta pela demissão da direcção da Liga, serem os próximos dez adversários do Benfica no campeonato.[ ai! como te dói... então e o jogo ante o União de Leiria, em 2009/2010, depois do jogo do túnel? é pá, vai-te catar outra vez...]
joão (nada) querido manha, lixo tóxico do grupo cofina, 24 de Fevereiro de 2014.
»
«
Breves notas sobre a crise do FC Porto
A campanha do FC Porto merece alguns considerandos, na busca de pistas que levem à sua cabal explicação. Há questões que devem ser levantadas e que podem encerrar o porquê de uma situação sem paralelo, desde 2004/05, no reino do dragão. E nessa época, ao contrário do que acontece agora, o FC Porto desfez-se do grupo campeão europeu com José Mourinho...
PAULO FONSECA
Até que ponto começam e acabam no treinador do FC Porto as culpas do que está a acontecer? Quem quiser ir por aí, muito provavelmente engana-se. É verdade que Paulo Fonseca nunca se mostrou confortável na pele de técnico dos azuis-e-brancos, algo que foi notório especialmente a partir do momento em que lhe coube debitar a cassete oficial. Mas será injusto esquecer os méritos de Paulo Fonseca e o excelente trabalho que assinou em Paços de Ferreira, afinal a razão para lhe serem abertas as portas do Dragão. A ideia que passa para o exterior é a de um treinador pouco ou nada apoiado, deixado à sua sorte na hora da tormenta. Talvez na forma como, depois de se sagrar bicampeão, Vítor Pereira bateu com a porta, se encontrem indicações do que pode estar a suceder...
PINTO DA COSTA
É justo falar em fim de ciclo do líder histórico portista?
Dizem os adeptos azuis-e-brancos que Pinto da Costa lhes deu tanto que a margem de manobra de que dispõe é quase infinita. O pior é que se torna claro que, no clube, há outras influências que foram crescendo e que dispõem, hoje em dia, de uma margem de manobra relevante.
Pinto da Costa, que numa recente entrevista surgiu sem o rasgo de outrora, tem um teste exigente pela frente, uma vez que já assumiu publicamente que foi da sua lavra a contratação de Paulo Fonseca. Deve despedi-lo? Aceitar um eventual pedido de demissão? Ou tem lastro suficiente para mantê-lo até ao fim da época, aconteça o que acontecer?
Dizem os adeptos azuis-e-brancos que Pinto da Costa lhes deu tanto que a margem de manobra de que dispõe é quase infinita. O pior é que se torna claro que, no clube, há outras influências que foram crescendo e que dispõem, hoje em dia, de uma margem de manobra relevante.
Pinto da Costa, que numa recente entrevista surgiu sem o rasgo de outrora, tem um teste exigente pela frente, uma vez que já assumiu publicamente que foi da sua lavra a contratação de Paulo Fonseca. Deve despedi-lo? Aceitar um eventual pedido de demissão? Ou tem lastro suficiente para mantê-lo até ao fim da época, aconteça o que acontecer?
UM CLUBE EFERVESCENTE
Será possível dissociar o que está a acontecer desportivamente ao FC Porto da agitação por que o clube tem passado?
Ainda esta semana assistimos à demissão (esta sim) irrevogável de Angelino Ferreira, responsável pela pasta das finanças na SAD dos dragões e interlocutor preferencial com as entidades bancárias.
E já tivemos oportunidade de constatar o incómodo que, por exemplo, causaram nos apparatchiks portistas algumas incursões de Alexandre Pinto da Costa, filho do presidente, em cerimónia institucionais. Juntando todas as peças, não será de menos apontar Paulo Fonseca como a causa de todos os males?
Ainda esta semana assistimos à demissão (esta sim) irrevogável de Angelino Ferreira, responsável pela pasta das finanças na SAD dos dragões e interlocutor preferencial com as entidades bancárias.
E já tivemos oportunidade de constatar o incómodo que, por exemplo, causaram nos apparatchiks portistas algumas incursões de Alexandre Pinto da Costa, filho do presidente, em cerimónia institucionais. Juntando todas as peças, não será de menos apontar Paulo Fonseca como a causa de todos os males?
PS:
Marco Silva é um treinador brilhante. Por muito menos, muitos receberam muito mais. Em reconhecimento e... oportunidades.
Marco Silva é um treinador brilhante. Por muito menos, muitos receberam muito mais. Em reconhecimento e... oportunidades.
josé manuel delgado, pasquim da Travessa da Queimada, 24 de Fevereiro de 2014.
»
© google
«
Pinto da Costa: um reflexo dos portugueses
Eu sei que não há youtube na margem Norte do Douro, mas convém relembrar que Pinto da Costa não é um "menino de coro". Além destas escutas eternizadas na net, ninguém esquece o guarda Abel e a sua mania de empestar o balneário alheio com creolina e, acima de tudo, o constante clima de guerrilha: o FC Porto nunca perde por mérito do adversário, o FC Porto só perde por causa do sistema lisboeta, por causa dos árbitros sulistas, o 5lb só ganhou o campeonato por causa do túnel, etc., etc.
[valham-nos essas «gloriosas» faltas de memória selectiva de alguns gruNNhos afectos ao 5lb - desde a idêntica falta de youtube na margem Norte do Tejo e também sobre escutas, da «glória» que subsiste nas regas e nos apagões, entre outros mais exemplos, e sempre com a agremiação de Carnide como protagonista principal... este acrescento é da minha responsabilidade, não da raposa que escreveu o artigo de opinião.]
Dizem-me que Pinto da Costa nasceu na alta burguesia do Porto. Não digo que não, mas o cavalheiro Jorge Nuno sempre precisou de umas aulinhas de cavalheirismo. Mas, verdade seja dita, Pinto da Costa é apenas o reflexo ampliado de Portugal, o país sem cavalheiros. Há um Pinto da Costa em cada português, o nosso clube nunca perde por mérito do adversário, os outros só ganham por causa de esquemas. "Há sempre um esquema" deve ser a expressão mais portuguesa.
Culpar o árbitro é mais fácil do que assumir defeitos. Somos assim na bola, somos assim no trabalho - a encomenda só falhou por causa do colega do lado -, somos assim na escola - o puto só é mal educado por causa das companhias -, somos assim na estrada - só bati porque tive azar e não porque ia a 150km/h.
Todos nós, portugueses, temos este mecanismo que evita a responsabilização e que envia o fracasso para o campo da magia: fracassamos devido à acção de um esquema malévolo que escapa ao nosso controlo, o "fado", o "destino", a "choldra". Não é por acaso que o Povo diz "eles é que sabem", "eles estão a roubar-me", "eles é que têm o dinheiro". Este "eles" é uma entidade omnipresente que lixa o português e que, no fundo, funciona como álibi: não vale a pena ser melhor, porque isto é uma "choldra", porque "eles" não deixam... É assim no país dos árbitros...
Agora parece que o grande Pinto da Costa está em queda. A Imprensa fala em divisões na estrutura directiva do FC Porto que projectam um turbulento período pós-Pinto da Costa. Cheirando o caos no campo do adversário, muitos lampiões já preparam o banquete, já afiam as facas, já compilam piadas, já se preparam para pisar o rival na hora da fraqueza. Não é bonito.
Sim!, eu sei que Pinto da Costa fez o mesmo. Durante décadas, o líder do FC Porto gozou com os mouros moribundos e esteve sempre mais interessado em comemorar as derrotas do 5lb do que em comemorar as vitórias do FC Porto. Sim!, eu sei que Pinto da Costa volta a ser um espelho da Pátria: nós gostamos mais de comemorar as misérias alheias do que comemorar os nossos triunfos, gostamos mais de espezinhar a fraqueza do rival do que polir as medalhas do nosso mérito, a galinha da vizinha tem de ser pior do que a nossa.
Mas não deveria ser assim, não tem de ser assim. Eu quero um 5lb forte, não um FC Porto fraco. Ganhar pentas contra cadáveres é coisa que não me interessa.
henrique raposo, espesso, 26 de Fevereiro de 2014.
Tudo certo, mas empatámos! Não vencemos... A alegria foi a mesma, obviamente, dadas as circunstâncias! Mas não deixa de ser um empate.
ResponderEliminarA minha esperança é que esses FDP da bola, record e cª vão à falência rapidamente.
ResponderEliminarQuanto ao jogo de ontem, passamos, mas ainda vamos sofrer muito esta época.
Abraço
Manuel Moutinho
Caro Miguel,
ResponderEliminarA tarefa era complicada, mas como na vida, no futebol também não há impossíveis. E, depois de estar três vezes em desvantagem, os dragões empataram sempre e, dessa forma, conseguiram um resultado que permite continuar em prova. O jogo foi emocionante, pela constante alteração no marcador, principalmente na segunda parte, pela crença e garra que os portistas deixaram em campo, contudo, não me pareceu um grande jogo de futebol, daqueles que chovem oportunidades de golo para ambos os lados. Mas o importante foi o FC Porto ter sido capaz de deixar em campo força, garra e crença. Segue-se o Nápoles, não vai ser fácil, mas pensemos nisso na altura própria. Agora o que importa é que o FC Porto conseguiu um importante resultado na Alemanha e esperemos que com este resultado a motivação da equipa renasça, porque tanto na vida como no futebol, não há impossíveis.
Cumprimentos
Ana Andrade
www.portistaacemporcento.blogspot.com
www.artigosonlineanaandrade.blogspot.com
O comportamento dos pasquins amestrados nunca foi para mim motivo de surpresa. São o que são e por isso se comportam como tal. Combater? Denunciar? Para quê? Os vermes não têm emenda e as reacções dos portistas apenas lhes causam orgasmos.
ResponderEliminarEu percebi isso cedo e por isso deixei de ser motivo para mais... orgasmos.
Quanto ao rumo desportivo do nosso clube,o que mais importa afinal, continua a ser preocupante e não me iludo com este apuramento conseguido na raça.
As lacunas são mais que muitas e a continuar assim não vamos ter muitos motivos para festejar.
Um abraço
Amigo :
ResponderEliminar... o puto está melhor ?
Abraço
ResponderEliminarcaríssima Ana, caríssimos,
muito obrigado! pela vossa visita e pelas vossas gentis palavras!
no fundamental:
o miúdo está melhor, ao contrário do Pai e de nós, que já sabemos bem o que é sofrer pelo nosso clube do coração.
quanto aos pasquins, cá estarei, sempre que puder, para denunciar as suas "verdades gobbelianas"®...
somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
abr@ços a «ambos os cinco» :D
Miguel | Tomo II