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caríssima(o),
e a "tal" boa notícia do dia é a que se refere à passagem da nossa equipa vintage às meias-finais da Liga Fertibéria.
infelizmente, por motivos diversos, não pude deslocar-me ao dragãozinho; mas tive a oportunidade (e a felicidade) de poder (re)ver o encontro ante o Barça vintage no Porto Canal - que remodelou recentemente a sua página oficial, mas continua sem disponibilizar a emissão 'on line'...
e que grande exibição da nossa equipa do coração, car@go!!! então a do "la formica atomica" foi memorável!!! como já o afirmei anteriormente, na página deste espaço de discussão no "faceboKas"®:
« será que o Capucho, o Domingos, o 'bi-bota', o Rui Barros ou o Pedro Mendes, não quererão dar duas perninhas neste final de campeonato? » :D
e assim, partindo desta forma de regresso a um Passado que muito nos deverá orgulhar, vamos ao tema principal que nos traz por cá - e que em muito se relaciona com o parágrafo anterior.
«eu sou do tempo» em que, no Campeonato Nacional da Primeira Divisão, havia limitação no número de jogadores estrangeiros que poderiam constituir um plantel profissional de futebol; a saber: um máximo de três - e note-se que por «estrangeiros» não me refiro a quem não é Tripeiro de berço, mas sem a quem escolhe este "rectângulo à beira-mar (im)plantado"® para imigrar. trata-se de uma situação anterior à (bandalheira da) "Lei Bosman", portanto.
esta contingência (como que) "obrigava" os clubes lusos a duas opções: (i) apostar na "prata da casa", ie., na formação; (ii) no (restrito) mercado nacional e naqueles jogadores que se faziam "homens" noutros clubes (tantos e tantos casos, sendo que o do Aly Cissokho foi o último grande exemplo do nosso clube do coração).
«eu também sou do tempo», em que os nossos clubes - nomeadamente os (ditos) grandes, e quando o spórtém se fazia representar nesse lote... -, tudo faziam para adquirir os direitos desportivos de estrangeiros só com enorme Qualidade, e no verdadeiro e estrito sentido daquele termo - inversamente proporcional ao Presente, em que, a partir do momento em que o desporto-rei passou a ser tratado como uma «indústria», qualquer Baroni e qualquer Kaviedes passou a gravitar pelo reino do Dragão....
tendo em linha de conta os pressupostos anteriores, atente-se na imagem abaixo:
portanto, e «apenas e só» em relação ao quotidiano do nosso clube do coração, e dispenso-me de citar os nomes dessa enorme e inovidável (porque para Sempre inesquecível) constelação de estrelas do FC Porto - nacionais e naturais desse "imenso país que é o Estrangeiro"®, mas sei que é fácil de constatar que estou muito grato pela (re)aposta do nosso clube do coração no mercado nacional - sobre a valorização dos activos "made in FC Porto" deixarei para outra altura.
também sei que, não há como um período de "vacas magras" e de extrema austeridade, para que o nosso clube se volte para uma forma "fácil", (igualmente) rentável e mormente barata de reformular o seu plantel: o mercado nacional. com esta afirmação não estou (sequer!) a questionar aquele que foi o mercado de prospecção de excelência (pelo menos) nos últimos cinco anos: o Sul-Americano (mormente o dos países com expressão e forte influência latina). mas, não posso deixar de esboçar um sorriso largo quando vejo que como que regressámos ao final da década de '80 e meados de '90 (até 1995), e apostámos numa fórmula ganhadora - recentemente copiada pelos gverreiros do Minho.
e a notícia de que dá conta do interesse em Ghilas (atacante jovem, "móvel", que concretiza e que poderá ser bom "complemento" e/ou substituto ao Jackson 'cha cha cha' Martínez) só me motiva ainda mais para o que poderá vir a ser o plantel portista da próxima época, o qual já vai ganhando forma:
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de referir que, aquele plantel, muito certamente não irá contar com a presença de Atsu, sobretudo depois das suas mais recentes declarações. sobre estas, quero afirmar que lamento-as profundamente, mormente por revelarem uma enorme ingratidão para com o clube que o "revelou" ao Mundo e lhe abriu as portas da selecção principal.
enfim... que seja muito feliz num 'wigan' qualquer, pois que haverá a necessidade de o clube inglês que o quiser contratar "bater" a cláusula de rescisão cifrada nos 10M€ (dez milhões de euros), ou o mais próximo desse valor - o que significa que o nosso querido líder não estará disponível para escutar propostas «próximo dos 3.5M€, e por muito «perturbado» que o jogador esteja por «sentir que só me punham a jogar contra clubes pequenos e me deixavam de fora dos jogos maiores». mas há necessidade de traduzir a vontade do clube? mas o jogador não tem um empresário que lhe informe que os interesses colectivos do FC Porto estarão sempre à frente dos interesses individuais dos jogadores, seja ele qual for? que lhe diga que, vindo directamente dos escalões de formação, e apesar de ter feito algumas (boas) exibições, a época que findou era «apenas e só» a sua de estreia e que ainda teria um longo caminho a percorrer, sobretudo de afirmação ante jogadores com mais tempo de clube e mais experiência do que ele? um empresário que o alertasse para o risco em que incorreria por querer "esticar a corda" nas negociações de revisão do seu contrato? que o informasse dos casos de descontrolo das supostas "vedetas" do clube, e para o insucesso desportivo que se seguiu (com as consequentes perdas para todas as partes envolvidas)?enfim...
para finalizar, três breves (mas pertinentes) considerandos:
1)
para dar conta do mais recente reconhecimento internacional pelo mérito da gestão praticada no nosso clube do coração, e que em muito contribuíram as transferências de jogadores «da última década de negócios»:
legitimamente pergunta-se: onde esteve o eco nacional desta notícia?
aahhh... pois é... não foi transmitida no programa do gordo brasuca, nem tinha coca à mistura... está certo, então...
2)
« Em primeiro lugar queria agradecer a vossa presença aqui hoje, porque ela representa um sinal de amizade, de reconhecimento, mas também um estímulo para o futuro. Mas o estarem aqui - e não na Assembleia da República - significa que sabem exactamente para que serve e para o que não deve servir a Assembleia da República, e isso é algo que deve ser destacado para memória futura », afirmou o Dumbo de Carnide (mais conhecido por 'Orelhas'), ontem, a 70 deputados lampiões das bancadas parlamentares da Assembleia de República.
alguém explique à abécula em causa que o nosso grande presidente é «convidado», de há vinte anos a esta data, para um encontro anual com os deputados que são adeptos do emblema azul-e-branco. que eu saiba, ser convidado não significa fazer-se de convidado. que eu saiba, manda o protocolo que se informe quem nos convida com um motivo forte e suficientemente válido para se recusar o convite - sobretudo quando este é dirigido inclusive pela actual Presidente da Assembleia da República. mas, de questões regimentares e protocolares, o clube da agremiação de Carnide não é exemplo para ninguém - mormente da promiscuidade entre o desporto e o meio político.
3)
é com estupefacção que soube da vontade do caríssimo Zé Luís em suspender, «quiçá para sempre», um dos meus espaços de referência nesse"maravilhoso mundo da bluegosfera"®. tal como lhe respondi em comentário recente, faço votos sinceros para que reconsidere essa (abrupta) decisão, pois que e citando o caríssimo Vila Pouca:
«todos somos poucos nesta luta desigual»
(e como sabe bem lermos elogios públicos e sermos parabenizados por adeptos de clubes rivais...)
4)
este final-de-semana estarei bastante ocupado profissionalmente, pelo que só posso desejar votos (sinceros) de extremo sucesso na transposição dos difíceis obstáculos que as nossas equipas de Andebol e de Hóquei em Patins terão pela frente.
5)
finalizo como principiei esta "posta de pescada"®:
com uma imagem que não tive coragem de apagar e que em muito a embeleza, «penso eu de que» :D
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«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
beijinhos e abraços sempre! muito portistas!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)
Muito bom, não só o grande jogo mas também o que se seguiu. O Julio Magalhães entrevistou o Maniche e o Futre. Sobre a "mística" do Porto, o Maniche disse uma coisa original mas muito interessante: quando jogava no benfas e um adepto o abordava num restaurante, era para se juntar a ele, pagar cervejas, tirar fotografias. No Porto, o adepto dava-lhe uma palmadinha nas costas e dizia: vá lá, acaba de comer cedinho porque o próximo jogo é pra ganhar... Sobre o Rui Barros, não há palavras. Com 47 anos, corre mais e esforça-se mais do que os de 35 que lá estão. E parece que jogou lesionado (dizem os colegas). Muito respeito para ele e sempre que eu puder irei apoiar ao vivo estes homens que (hoje em dia) não ganham milhões e sentem de facto a camisola como poucos hoje em dia.
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