© a bola | Miguel Lima (Tomo II)
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erros nossos, más fortunaso pasquim da Travessa da Queimada fez manchete recente de uma previsão que lhe parecia segura.tivemos acesso ao documento da instrução do processo sobre o caso, que apontava para uma falha evidente dos serviços administrativos do FC Porto, que teria consentido utilizar três jogadores em situação irregular num jogo da Taça da Liga. as consequências indicadas nesse documento eram óbvias: o FC Porto não tinha como escapar do castigo de ser eliminado da prova.escrevemos então, em editorial, o que era meramente factual: o FC Porto tinha errado e não poderia deixar de ser condenado por isso.
seria, no entanto, triste que tal acontecesse - não só porque se tratava de uma estúpida (apesar de objectiva) infracção do Regulamento, mas porque a provável condenação retiraria da prova uma equipa que, em campo, provara merecer por continuar.
erro nosso - e pelo facto pedimos naturalmente desculpas aos leitores e ao FC Porto.
demos um passo em frente rumo ao Abismo, anunciando precocemente uma decisão e não o deveríamos ter feito.
e mesmo que o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol [FPF] venha a decidir o contrário do que decidiu agora o Conselho de Disciplina [CD] da FPF (aprovando a tese da Liga e tornando essencialmente verdadeira aquela manchete do pasquim da Travessa da Queimada), mesmo assim nunca evitaremos o erro.é para nós evidente que o CD da FPF decidiu com estranha e inesperada parcialidade, por motivos e razões que só esse órgão colegial intimamente conhecerá - uma opinião que não podemos evitar, em face dos factos.
nada garante que essa seja a decisão definitiva - em virtude do recurso hierárquico que assiste ao Vitória de Setúbal. mas já cá andamos há tempo suficiente para sabermos o que uma vez nos disse o saudoso árbitro vítor correia [!!!], que nos lembrava sempre de que houve um dia em que viu um porco a andar de bicicleta e que, a partir desse dia, tudo se tornava possível neste desfigurado futebol português...
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autor: o belenense vítor serpa
fonte: pasquim da Travessa da Queimada (2013-02-14)
ps: os negritos e os sublinhados são da minha responsabilidade.
algumas observações pertinentes:
1)
do editorial em causa e para lá dos negritos e dos sublinhados, também registei que:- fizeram uma manchete com base numa «previsão»; ;
- «o FC Porto tinha errado e não poderia deixar de ser condenado por isso», o que traduzido é o mesmo que afirmar a lampiónica vontade de (pelo menos) seis milhões de adeptos confessos da agremiação de Carnide;
- a «estranha e inesperada parcialidade» da decisão do CD da FPF só o é para o clube do mito urbano dos «oito milhões e meio...» por Roberto.
2)
do editorial em causa, assaltaram-me ao espírito (já de si reivindicativo e mormente de pé atrás relativamente ao clube do regime) as seguintes questões:- porque não teve o 5lV - de Vítor o mesmo tratamento jornalístico num caso em tudo similar ao do FC Porto?
- qual terá sido a fonte da denúncia do caso afecto ao FC Porto?
(se se se comprovar que terá partido do SC Braga, considero que será tempo de se colocar um ponto final a uma "aliança" à qual nunca vislumbrei benefício para o nosso clube do coração)
3)
pelos vistos e para lá da redacção do pasquim da Travessa da Queimada, outras houve onde a lampiónica azia foi pertinentemente sentida.
«FC Porto salvo pelos "profissionais" da Disciplina» é do camandro... nem o "belenense" se lembrou de tal...
beijinhos e abraços nada «pasquineiros», muito menos «gloriosos»
(mas sempre muito portistas)!
beijinhos e abraços nada «pasquineiros», muito menos «gloriosos»
(mas sempre muito portistas)!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)
Faltou só dares ênfase ao "para já" da capa do pasquim... Há uma semana eram afirmativos, agora que saiu efectivamente a decisão, é "para já" safaram-se...
ResponderEliminarQue bando de filhos da p...
Isto não é retractação nenhuma Miguel.
ResponderEliminarPara isso, teria que ter sido o mesmo destaque, em primeira página, que a notícia original, e sem "mas" nem "para já's".
Porcos a andar de bicicleta, nunca vi nenhum.
Em contrapartida, a escrever em editoriais e a "jogar cartas" na penúltima página de um monte de folhas bom para limpar o cú, já vi uns quantos.
Não há palavras para classificar a desonestidade desta gente.
Ele não perde pela demora. O toco da vassoura vai entrar todo daqui por algumas semanas quando sair o recurso.
E ela N-ésima vez, estes animais irão perder na secretaria o que também não conseguem ganhar em campo.
PS. Fiz todos os possíveis para evitar usar palavrões, parece que há almas sensíveis, leitores deste excelente espaço, que ligam mais à forma do que ao conteúdo. Mas confesso que é complicado...
@ Magro
ResponderEliminar«acardita» que não me esqueci, bem pelo contrário :D
@ Ribeiro
é uma retractação, sim senhor!, mas à moda do pasquim da Travessa da Queimada :D
portanto, é o melhor que iremos ter vindo de quem lançou a bojarda que teve por base uma «previsão». e, vindo de quem veio, já é uma vitória - pelo menos para mim (e depois do e-mail enviado a quem de direito...)
ps1:
«porcos a andar de bicicleta, nunca vi nenhum»
eu lembro-me bem da equipa de ciclismo do 5lb e do banzé desses tempos... :D
ps2:
obrigado! pela tua contenção e não te teres referido a quem de direito como (e cito de cor) «aqueles filhos de "mulheres de elevada iniciativa empresarial"» :D
no fundamental:
muito obrigado! pela vossa visita e pelas vossas palavras
somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
abr@ços a «ambos os dois»
Miguel | Tomo II