quinta-feira, 5 de junho de 2014

de um «cata-vento, incendiário do nosso futebol»... [actualizado]


© google | Tomo II

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Temos que pensar no que realmente é importante para o futebol português. Gosto de explicações simples para fenómenos complexos; na gíria popular, porque sabemos que o futebol português está bipolarizado, isto funciona como o ânus onde temos duas nádegas que se enfrentam uma à outra dizendo: "estou aqui e sou melhor do que tu". Entre algo fisiológico como o ânus, ou sai vento mal cheiroso ou sai trampa. E é disto que o futebol português está cheio, por dentro e por fora: trampa. 

Alguns clubes sentaram-se e, sem fazerem a mínima ideia de quem são os candidatos, definiram apoios. O sistema democrático é [sic] as pessoas apresentarem-se e, não por antecipação, criarem-se condicionalismos de apoio. É isso que se tem passado, é assim que vamos vivendo: com essa manipulação e com esses cata-ventos, incendiários do nosso futebol e que depois aparecem quais bombeiros que apagam o fogo. Há manipulação no futebol português.

O candidato que vamos observar tem que ter rigor e transparência mas também um autoclismo muito grande para limpar um futebol que está conspurcado. Quem tiver o autoclismo maior será aquele que o spórtém apoiará. Este novo spórtém ainda não tem um autoclismo suficiente para fazer esse trabalho. Não vamos longe com este conjunto de cata-ventos a que o futebol está entregue...

O futebol também tem o seu "deus", temido por todos, amado por cada vez menos e odiado por muitos - apesar de não fazer parte directa do mundo do futebol, mas que monta o sistema de que todos falam. São as rajadas violentas do Norte, que se juntam aos ventos do Sul através desse "deus". Assim, o futebol fica bipolarizado, sem ódios, pelo que só existem circos para fora. Por dentro estão unidos na manutenção desse sistema, que manipula os clubes mais pequenos e faz com que um "grande", como spórtém nunca chegue onde quer, por ser incómodo e dizer sempre a verdade.

Aconselho os calimeros da agremiação do Lumiar a lerem o "pasquim dspórtém", que vai para as bancas amanhã, Quinta-feira. Isso [sobre as contas do clube e tudo o que se tem dito sobre o tema, nomeadamente em relação à possível 'camuflagem' do real passivo do clube] faz parte de manobras de circo porque o futebol é um espectáculo e é preciso sempre palhaços.

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autor: o burro do Carvalho 
fonte: zero-zero 
ps: os negritos, os itálicos, os sublinhados e os destaques são da minha inteira responsabilidade.


(clicar na imagem para ampliar)



caríssima(o),

o nosso querido líder já «garantiu» que não responderá a este autêntico «cata-vento, incendiário do nosso futebol» - porque apelidá-lo de "palhaço" seria uma afronta aos verdadeiros profissionais de tão nobre arte circense. fazê-lo, seria persistir numa verdadeira conversa de e sobre merd@, iniciada por um inverosímil merdoso.

porém, eu cá estarei para saber qual será o castigo que o Conselho Disciplinar da liga lhe aplicará por ter proferido tantas tamanhas torpes insinuações - e mais uma vez, como lhe é recorrente.
se for como o "castigo imposto" pelo que proferiu em Março último, ou então em Dezembro de 2013, penso que "estamos conversados". e devidamente elucidados...



© google | Tomo II


entretanto, um de vós deu-me conta do seguinte escrito:

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Escatologia do futebol 

Pinto da Costa assustou-se e evitou fazer ironias com as surpreendentes conclusões escatológicas sobre o mundo do futebol, proferidas ontem, nos Açores, pelo seu homólogo dspórtém.
Preferiu não correr o risco de não conseguir uma resposta cabal, resistindo a assumir ser um dos pólos da alegada bipolarização que deixa os outros clubes entre as duas «nádegas» identificadas pelo burro do Carvalho. 

Estilo e gosto à parte, a posição leonina reforça uma ideia que já vinha sendo alimentada há algum tempo e que se resume a uma crítica mordaz de quem, embora sentindo-se distante, parece querer continuar orgulhosamente só. 
O que o presidente dspórtém quis dizer foi que a superioridade leonina nunca baixará de nível; e escolheu o método preferido de um dos rivais - a ironia fina -, para passar a mensagem. Toda a gente percebeu e era isso que se pretendia. 

joão querido manha in lixo tóxico do grupo cofina (2014-06-05)

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«ironia fina»?! eu terei lido bem: «ironia fina»?!
ainda não consegui parar de rir. e de enxugar as lágrimas (por haver quem não perceba em que «nádega» se insira o seu fervor clubístico e/ou antipatia clubística primária, dependendo do seu estado emocional... ou se até não será numa «nádega», mas sim no meio das ditas e no «vento mal cheiroso» que amiúde vai amandando, repleto de imensa «trampa», qual «cata-vento incendiário», pior do que o burro do Carvalho.).



"disse!"



2 comentários:

  1. Carissimo Miguel!

    A piada que eu já ouvi sobre as declarações do calimero-mor (não sei a quem devo atribuir os direitos de autor):

    Se o BC comparou o FCP e o clube dos bermelhos a duas nádegas e se, este ano, os bermelhos ficaram em 1º, o FCP ficou em 3º e os calimeros ficaram no meio, então, nesta "anatomia" toda, o que é que são os calimeros?...

    Forte abraço Azul e Branco!
    Edu

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  2. @ Edu

    caríssimo,
    muito obrigado! pela visita e pelas gentis palavras!

    a piada que partilhaste é fixe; eu também já a ouvi. e a esta aqui, também:
    «se o Bruno de Carvalho se apresenta como a cura para limpar o futebol português, o que é que isso faz dele?»

    no fundamental:
    penso que foi uma verdadeira (e autêntica) declaração de merd@

    abr@ço
    Miguel | Tomo II

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)

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