sexta-feira, 11 de outubro de 2013

foi há quinze dias (e ainda não esqueci)...


© pasquim da Travessa da Queimada
(clicar na imagem para ampliar)


caríssima(o),

num dos meus locais de referência (porque de consulta obrigatória), nesse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera, dei por mim a (re)ler o que se segue, e com o qual estou plenamente de acordo:

«
Não estou de olhos fechados para com as arbitragens, jornalismo rasteiro e anti-portista, com tudo o que rodeia o futebol português...  

Mas cada coisa no seu tempo. 
Este é o de se olhar para dentro...
»


porque também eu estive no Dragão, na partida em causa; porque também eu considerei forçada a grande penalidade em causa; porque também eu senti asco da capa acima reproduzida, produzida com a chancela de "qualidade" do pasquim (des)governado pelo "belenense" do sr. serpa; porque a minha memória não é selectiva; e (sobretudo) porque tenho muito orgulho em ser portista, imediatamente me recordei dos dois textinhos que abaixo reproduzo, para memória futura.

«
Um bom amigo!  

A 6.ª jornada começou ontem à noite, com o FC Porto vs. Vitória de Guimarães. Venceram os da casa. Como se esperava, por jogarem ante o seu público e por serem reconhecidamente mais fortes. Os jogos ganham-se marcando mais golos e, se possível, jogando melhor que o adversário. No caso, o pessoal de Paulo Fonseca apenas preencheu o primeiro requisito. Quanto ao segundo, enfim..., é natural que as opiniões divirjam: o desempenho dos dragões não empolgou, longe disso, e o lance que esteve na origem do único golo do encontro com certeza que vai servir de tema de conversa por tempo indeterminado. Há uma semana, o treinador dFC Porto, muito queixoso a seguir ao empate no campo do Estoril, disse que o vencedor havia sido jorge 'jejum', pelo mérito de fazer ouvir as suas «preces» e conseguir «jogar em três campos»...
O penalty assinalado contra o Vitória é daqueles que suscitam vários pontos de interrogação; mas como «Pedro Proença é o melhor árbitro do mundo, e os melhores do mundo não falham daquela maneira, é porque foi penalty» - palavras resignadas de Rui Vitória -, é comer e calar... 

Pedro Proença foi bom amigo; mas duas jornadas bastaram para fazer perceber a Paulo que a exigência é muito grande e que, num instante, os sorrisos e os aplausos podem transformar-se em agrestes sinais de desagrado...
Mesmo sem deslumbrar, FC Porto acrescentou mais três pontos à sua contabilidade, protegeu a liderança e, hoje, todos os perseguidores imediatos estão obrigados a vencer para não se atrasarem: a tarefa do 5lb, na Luz, diante do Belenenses, penúltimo da classificação, é de baixo grau de dificuldade; mas, na capital do Minho, o quadro é de alta tensão, naquele que será o segundo grande teste à verdadeira capacidade do novo leão e também oportunidade soberana para o Braga reactivar a discussão sobre o 'terceiro grande' no futebol luso: a noite promete... 
autor: fernando guerra
fonte: um coiso lampião (2013-09-28)
psos negritosos itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.

O factor Proença  
Já é difícil falar a sério das arbitragens de Pedro Proença em Portugal. Ele pode ser o melhor árbitro do Mundo, mas não é com certeza o melhor árbitro português.
Um dia o meu pai foi à Alemanha para tratar um problema de saúde. Falaram-lhe de um médico célebre, que vivia em determinada rua. Lá chegado, o meu pai perguntou onde era o consultório do dr. tal, e ouviu esta resposta: "Mas por que vai a esse médico?! Aqui na rua há um muito melhor". Quando ouço falar do «melhor árbitro do Mundo», recordo -me sempre desta história.

Na Sexta-feira, Pedro Proença protagonizou mais um erro caricato, que nem a introdução das novas tecnologias poderia evitar. Nem no Burkina Faso um árbitro teria coragem para inventar um penalty tão inverosímil! 

Estas arbitragens tendenciosas e que decidem resultados (as quais não são, reconheça-se, um monopólio de Pedro Proença) têm duas consequências importantes.
Primeira: as equipas que jogam contra o FC Porto retraem-se na disputa da bola na área, jogam a medo, sabendo que qualquer queda de um jogador portista pode ser fatal.
Segunda: o FC Porto acaba por ganhar sempre porque ou ganha por mérito, ou porque o árbitro ajuda. E isto tem uma terrível consequência: retira imprevisibilidade ao futebol português. Mesmo quando a vitória parece ir calhar ao 5lb (como nas duas últimas épocas), o FC Porto acaba sempre por vencer por demérito alheio ou com ajudas. A ideia de que não pode haver surpresas é talvez a principal razão que afasta as pessoas dos estádios.
Voltando a Pedro Proença. Não percebo o que vai naquela cabeça. Perante a evidência de ter beneficiado o FC Porto num passado recente, devia ser mais cauteloso. Mas não é. Talvez ache que, por ter o rótulo de «melhor árbitro do Mundo»  ganhou um estatuto de impunidade que lhe permite fazer o que quer. Mostra a sua "coragem" marcando penaltys fantasma que, como o de Sexta-feira, resolvem jogos. E Pinto da Costa, absolvido no Apito Dourado, ri na tribuna e chama palavrões aos circunstantes, perante o gáudio da sua corte
autor: josé antónio saraiva
fonte: um coiso lampião (2013-10-02)
psos negritosos itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.
»


confesso que ainda hoje estou curioso para perceber porque essas mesmas abéculas não se indignaram com a arbitragem do sr. Mota, na Amoreira, no último final-de-semana... talvez seja porque o sr. Mota ainda não é considerado o melhor árbitro tuga... ou então, talvez seja porque foi uma partida em que esteve envolvido um clube (dito) «glorioso»... ou talvez seja porque eles não passam disso mesmoabéculas... ou talvez seja por «ambas as três» razões todas juntinhas numa só...

e bem que poderia referir outros textos repletos, não só de anti-portismo, mas também de um ressabiamento idêntico ao de um enorme melão pela forma como «a vitória parecia ir calhar ao 5lb» e vai-se a ver, estávamos novamente na Alameda do Dragão a cantar e a festejar, e os pobres dos tristes de espírito dos lampiões a reserBarem rotundas e praças e afins...
assim de repente, o "o dia dos maus exemplos da bola" (da autoria do sr. serpa), ou "arbitragem: há erros e erros..." (da autoria do "excremento" do delgado), ou ainda o "adivinhava-se fatal" (da autoria dO leonor pinhão), e também o "con(trastes)" (da autoria de bagão "papa hóstias" félix), ou o resumo do que se passou na 5lbtv2, a 23 de Setembro último, seriam bons exemplos.
mas aqueles dois, ali acima, "encheram-me as medidas".


somos Porto!, car@go! 

«este é o nosso destino»:  
«a vencer desde 1893»! | winning since 1893!


beijinhos e abraços sempre! muito portistas!
Muito Obrigado! pela tua visita :)



2 comentários:

  1. Caro Miguel,
    Esses dois exemplos que deixou aqui são só uma pequena amostra… não sei como ainda consigo surpreender-me, ou sequer irritar-me com o que esses senhores escrevem, mas a verdade é que ainda consigo… acho mesmo que nunca vou deixar de ficar irritada com coisas destas. Dos dois exemplos que deixou aqui, muitas coisas me deixaram irritada, mas o seguinte excerto deixou-me para lá de irritada!
    “Estas arbitragens tendenciosas e que decidem resultados (as quais não são, reconheça-se, um monopólio de Pedro Proença)
    têm duas consequências importantes.
    Primeira: as equipas que jogam contra o FC Porto retraem-se na disputa da bola na área, jogam a medo, sabendo que qualquer queda de um jogador portista
    pode ser fatal.Segunda: o FC Porto acaba por ganhar sempre porque ou ganha por mérito, ou porque o árbitro ajuda. E isto tem uma terrível consequência:
    retira imprevisibilidade ao futebol português. Mesmo quando a vitória parece ir calhar ao 5lb (como nas duas últimas épocas), o FC Porto acaba sempre por
    vencer por demérito alheio ou com ajudas. A ideia de que não pode haver surpresas é talvez a principal razão que afasta as pessoas dos estádios.”
    Poderia tecer muitos comentários sobre este pequeno excerto, mas vou ficar-me, por agora, pela pergunta: que raio de jornalismo é este?

    Cumprimentos

    Ana Andrade

    www.portistaacemporcento.blogspot.com
    www.artigosonlineanaandrade.blogspot.com




    ResponderEliminar

  2. @ Ana

    exacto. não é Jornalismo. é um exemplo de uma verdadeira filha-da-putice. se fosse Jornalismo o "coiso" em causa não teria escrito a crónica que também me revoltou as entranhas.

    cumprimentos
    Miguel | Tomo II

    ResponderEliminar

vocifera | comenta | sugere
(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)

Show Emoticons