© pasquim da Travessa da Queimada
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caríssima(o),
num dos meus locais de referência (porque de consulta obrigatória), nesse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera"®, dei por mim a (re)ler o que se segue, e com o qual estou plenamente de acordo:
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Não estou de olhos fechados para com as arbitragens, jornalismo rasteiro e anti-portista, com tudo o que rodeia o futebol português...
Mas cada coisa no seu tempo.
Este é o de se olhar para dentro...
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porque também eu estive no Dragão, na partida em causa; porque também eu considerei forçada a grande penalidade em causa; porque também eu senti asco da capa acima reproduzida, produzida com a chancela de "qualidade" do pasquim (des)governado pelo "belenense" do sr. serpa; porque a minha memória não é selectiva; e (sobretudo) porque tenho muito orgulho em ser portista, imediatamente me recordei dos dois textinhos que abaixo reproduzo, para memória futura.
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Um bom amigo!
A 6.ª jornada começou ontem à noite, com o FC Porto vs. Vitória de Guimarães. Venceram os da casa. Como se esperava, por jogarem ante o seu público e por serem reconhecidamente mais fortes. Os jogos ganham-se marcando mais golos e, se possível, jogando melhor que o adversário. No caso, o pessoal de Paulo Fonseca apenas preencheu o primeiro requisito. Quanto ao segundo, enfim..., é natural que as opiniões divirjam: o desempenho dos dragões não empolgou, longe disso, e o lance que esteve na origem do único golo do encontro com certeza que vai servir de tema de conversa por tempo indeterminado. Há uma semana, o treinador do FC Porto, muito queixoso a seguir ao empate no campo do Estoril, disse que o vencedor havia sido jorge 'jejum', pelo mérito de fazer ouvir as suas «preces» e conseguir «jogar em três campos»...O penalty assinalado contra o Vitória é daqueles que suscitam vários pontos de interrogação; mas como «Pedro Proença é o melhor árbitro do mundo, e os melhores do mundo não falham daquela maneira, é porque foi penalty» - palavras resignadas de Rui Vitória -, é comer e calar...
Pedro Proença foi bom amigo; mas duas jornadas bastaram para fazer perceber a Paulo que a exigência é muito grande e que, num instante, os sorrisos e os aplausos podem transformar-se em agrestes sinais de desagrado...Mesmo sem deslumbrar, o FC Porto acrescentou mais três pontos à sua contabilidade, protegeu a liderança e, hoje, todos os perseguidores imediatos estão obrigados a vencer para não se atrasarem: a tarefa do 5lb, na Luz, diante do Belenenses, penúltimo da classificação, é de baixo grau de dificuldade; mas, na capital do Minho, o quadro é de alta tensão, naquele que será o segundo grande teste à verdadeira capacidade do novo leão e também oportunidade soberana para o Braga reactivar a discussão sobre o 'terceiro grande' no futebol luso: a noite promete...
autor: fernando guerra
fonte: um coiso lampião (2013-09-28)
ps: os negritos, os itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.
O factor Proença
Já é difícil falar a sério das arbitragens de Pedro Proença em Portugal. Ele pode ser o melhor árbitro do Mundo, mas não é com certeza o melhor árbitro português.Um dia o meu pai foi à Alemanha para tratar um problema de saúde. Falaram-lhe de um médico célebre, que vivia em determinada rua. Lá chegado, o meu pai perguntou onde era o consultório do dr. tal, e ouviu esta resposta: "Mas por que vai a esse médico?! Aqui na rua há um muito melhor". Quando ouço falar do «melhor árbitro do Mundo», recordo -me sempre desta história.
Na Sexta-feira, Pedro Proença protagonizou mais um erro caricato, que nem a introdução das novas tecnologias poderia evitar. Nem no Burkina Faso um árbitro teria coragem para inventar um penalty tão inverosímil!
Estas arbitragens tendenciosas e que decidem resultados (as quais não são, reconheça-se, um monopólio de Pedro Proença) têm duas consequências importantes.Primeira: as equipas que jogam contra o FC Porto retraem-se na disputa da bola na área, jogam a medo, sabendo que qualquer queda de um jogador portista pode ser fatal.Segunda: o FC Porto acaba por ganhar sempre porque ou ganha por mérito, ou porque o árbitro ajuda. E isto tem uma terrível consequência: retira imprevisibilidade ao futebol português. Mesmo quando a vitória parece ir calhar ao 5lb (como nas duas últimas épocas), o FC Porto acaba sempre por vencer por demérito alheio ou com ajudas. A ideia de que não pode haver surpresas é talvez a principal razão que afasta as pessoas dos estádios.Voltando a Pedro Proença. Não percebo o que vai naquela cabeça. Perante a evidência de ter beneficiado o FC Porto num passado recente, devia ser mais cauteloso. Mas não é. Talvez ache que, por ter o rótulo de «melhor árbitro do Mundo» ganhou um estatuto de impunidade que lhe permite fazer o que quer. Mostra a sua "coragem" marcando penaltys fantasma que, como o de Sexta-feira, resolvem jogos. E Pinto da Costa, absolvido no Apito Dourado, ri na tribuna e chama palavrões aos circunstantes, perante o gáudio da sua corte.
autor: josé antónio saraiva
fonte: um coiso lampião (2013-10-02)
ps: os negritos, os itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.
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confesso que ainda hoje estou curioso para perceber porque essas mesmas abéculas não se indignaram com a arbitragem do sr. Mota, na Amoreira, no último final-de-semana... talvez seja porque o sr. Mota ainda não é considerado o melhor árbitro tuga... ou então, talvez seja porque foi uma partida em que esteve envolvido um clube (dito) «glorioso»... ou talvez seja porque eles não passam disso mesmo: abéculas... ou talvez seja por «ambas as três» razões todas juntinhas numa só...
e bem que poderia referir outros textos repletos, não só de anti-portismo, mas também de um ressabiamento idêntico ao de um enorme melão pela forma como «a vitória parecia ir calhar ao 5lb» e vai-se a ver, estávamos novamente na Alameda do Dragão a cantar e a festejar, e os pobres dos tristes de espírito dos lampiões a reserBarem rotundas e praças e afins...
assim de repente, o "o dia dos maus exemplos da bola" (da autoria do sr. serpa), ou o "arbitragem: há erros e erros..." (da autoria do "excremento" do delgado), ou ainda o "adivinhava-se fatal" (da autoria dO leonor pinhão), e também o "con(trastes)" (da autoria de bagão "papa hóstias" félix), ou o resumo do que se passou na 5lbtv2, a 23 de Setembro último, seriam bons exemplos.
mas aqueles dois, ali acima, "encheram-me as medidas".
somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»:
«a vencer desde 1893»! | winning since 1893!
Caro Miguel,
ResponderEliminarEsses dois exemplos que deixou aqui são só uma pequena amostra… não sei como ainda consigo surpreender-me, ou sequer irritar-me com o que esses senhores escrevem, mas a verdade é que ainda consigo… acho mesmo que nunca vou deixar de ficar irritada com coisas destas. Dos dois exemplos que deixou aqui, muitas coisas me deixaram irritada, mas o seguinte excerto deixou-me para lá de irritada!
“Estas arbitragens tendenciosas e que decidem resultados (as quais não são, reconheça-se, um monopólio de Pedro Proença)
têm duas consequências importantes.
Primeira: as equipas que jogam contra o FC Porto retraem-se na disputa da bola na área, jogam a medo, sabendo que qualquer queda de um jogador portista
pode ser fatal.Segunda: o FC Porto acaba por ganhar sempre porque ou ganha por mérito, ou porque o árbitro ajuda. E isto tem uma terrível consequência:
retira imprevisibilidade ao futebol português. Mesmo quando a vitória parece ir calhar ao 5lb (como nas duas últimas épocas), o FC Porto acaba sempre por
vencer por demérito alheio ou com ajudas. A ideia de que não pode haver surpresas é talvez a principal razão que afasta as pessoas dos estádios.”
Poderia tecer muitos comentários sobre este pequeno excerto, mas vou ficar-me, por agora, pela pergunta: que raio de jornalismo é este?
Cumprimentos
Ana Andrade
www.portistaacemporcento.blogspot.com
www.artigosonlineanaandrade.blogspot.com
ResponderEliminar@ Ana
exacto. não é Jornalismo. é um exemplo de uma verdadeira filha-da-putice. se fosse Jornalismo o "coiso" em causa não teria escrito a crónica que também me revoltou as entranhas.
cumprimentos
Miguel | Tomo II