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caríssima(o),
escrever um texto introdutório sobre o Paulo teve o mesmo grau de dificuldade que senti quando me deparei com o frisson de redigir umas quantas linhas sobre o meu melhor Amigo, e que acabou de nos convidar para sermos padrinhos do seu casamento (a mim e à minha esposa, bem entendido!).
e não estou a exagerar, pois que, não sendo seu padrinho de casamento, nutro por ele - pelo Paulo (e também pelo meu afilhado) - uma amizade que vai para lá da relação (em nada) virtual deste "maravilhoso mundo que é a bluegosfera"®, e que começou de uma forma muito tímida (mas bastante genuína) na confraternização anual dos encontros do "bibó FC Porto, car@go!".
exarar um conjunto de palavras para expressar a minha opinião sobre o "bLuE bOy" revela-se uma tarefa igualmente complicada, mas por motivos diferentes daqueles.
é que não o "conheço" (ainda) assim tão bem para poder tecer um juízo de valor sobre o meu particular modo de o "ver" - no sentido em que as "postas de pescada"® que vai lançando pelo "bibó FC Porto, car@go!" não traduzem a globalidade do seu portismo num todo. e os bitaites que amiúde por lá vai debitando, mormente nas caixas de comentários daquele (que também é, para mim um) espaço de referência desse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera"®, ficam sempre aquém do seu sentimento mais fiel e mais próximo, de portista indefectível e dos quatro costados.
portanto e como será fácil de depreender, a melhor forma que encontrei para conhecer «ambos os dois» - mas que no fundo são um só... - foi através de uma entrevista, que se insere na rubrica "binte perguntas a...".
faço votos sinceros para que esta seja do teu agrado e que tenhas tanto prazer na sua leitura e na descoberta do "ser FC Porto" de um de nós, como o trabalho inerente à concretização da mesma - a qual (digamos assim) foi como uma "vitória arrancada a ferros" lá pelo minuto 90'+57'' (vulgo minuto 92'. ou ainda: momento Kelvin).
assim sendo e sem mais delongas, na rubrica "binte perguntas a..." - os "dragões de ouro" deste espaço de discussão pública (excepto para os teimosos dos lampiões que persistem em gravitar onde não são desejados) - o ilustre convidado deste mês é o caríssimo "bLuE bOy".
antes dessa "aventura" acontecer, resta-me, mais uma vez, agradecer ao caríssimo "bLuE bOy" a gentileza que teve em ter aceite este desafio e em ter respondido a um questionário com algumas surpresas, a desvendar logo a seguir ao «gosto» do "faceboKas"®, em «'no pare, sigue, sigue'» ;).
somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»:
beijinhos e abraços sempre! muito portistas!
binte perguntas ao… "bLuE bOy"
I. dados biográficos (gerais)
nome: Paulo | "bLuE bOy"
data de nascimento (mês, ano): Abril de 1974
signo do Zoodíaco: escorpião
naturalidade (Concelho, Distrito):
Espinho (Aveiro)
residência (Concelho, Distrito):
Porto (Porto)
área de actividade profissional:
« papéis, é comigo »
estado civil: « bom rapaz »
nr. de rebentos: « uma vez, ene cabelos brancos »
II. entrevista
1. ainda te lembras da primeira vez que entraste num estádio de futebol? e, já agora: qual foi o estádio, quando foi (basta o ano), que equipas jogaram e qual o resultado final?
Com toda a certeza terei entrado no Estádio das Antas bem mais cedo.
Mas, de memória, e daqueles jogos que nos ficaram bem presentes, passados todos estes anos, foi na década de '80, por altura de uma eliminatória da Taça de Portugal - terá sido numa Quarta-feira à tarde, julgo eu... -, contra o Sporting CP, em que o meu pai me foi buscar na hora de almoço (faltei às aulas de tarde, pois 'tá claro!) e dali, arrancámos para o Porto.
Muito sinceramente, não fixei o resultado [ficou 2-1 para a nossa cor]... Sei e é certo que assim foi, que, no final do jogo, a Avenida Fernão Magalhães mais parecia uma pista de 100 metros barreiras, tamanha era a quantidade de gente a correr de um lado para o outro, em face dos complicados confrontos que ali se originaram, numa captura completa a tudo o que equipava de verde-e-branco.
2. qual a primeira recordação – a mais imediata – de “estares”, de “sentires o pulsar da turbe” no saudoso Estádio das Antas?
justifica a resposta.
Esse mesmo jogo que referi na resposta anterior.
Recordo-me perfeitamente que estava muito calor nessa tarde. A Superior Norte, onde me encontrava com o meu pai, estava literalmente "à pinha", com o estádio totalmente lotado de gente.
A partir "dali", se o bichinho já era muito, toda aquela turbulência no antes, durante e pós-jogo, foi definitivamente o grito do guerreiro… A partir "dali", viver, sentir, respirar o FC Porto, acompanhar-me-á pela vida fora, lado a lado.
3. uma pergunta que se impõe: concordaste com a demolição do Estádio das Antas? porquê?
Não se trata de concordar ou discordar; antes, sim!, são sinais dos tempos com os quais não podemos lutar.
Para quê nos martirizarmos com memórias sobre algo - no caso, o mítico Estádio das Antas, um espaço sagrado, um local de tantas e tantas glórias ali vividas -, se afinal, há muito mais mundo para além?
Conheci, vivi, rejubilei q.b. no Estádio das Antas. Nunca o esquecerei, nunca se apagará da minha memória. Mas, como tudo na Vida, há um principio, um meio e um fim…
Ou seja: "Adeus Mítico Estádio das Antas '4ever' ", "Olá, Estádio do Dragão!" E a Vida continua!
4. à data [Setembro de 2013], qual foi o melhor desafio de futebol que assististe «ao vivo e a cores» e que nunca esquecerás? porquê?
[não contam, para esta estatística, as partidas televisionadas, ok?]
Deves estar a gozar comigo?! «o melhor»?! só um?! Nada disso!!
Ó pá! Felizmente que sou um felizardo, adepto do melhor clube do Mundo e arredores, que já me deu tantas e tantas alegrias, muitas e muitas vezes sonhadas, mas sempre pensadas irrealizáveis… E hoje, quando olho para trás, o que penso? Bem, só nos falta mesmo conquistar o Olimpo lá em cima porque, cá em baixo, tudo o que seja menos do que “Tudo”, já sabe a pouco! :D
Daí que, se fosse enumerar-te todos os jogos que se tornaram inesquecíveis, bem... É que nunca mais sairíamos daqui, porque são tantos, mas tantos e tantos, que, quando se pensava estar já no fim, ainda íamos no inicio! :D
No entanto, admito (admito!) por todos e mais alguns motivos; por ter sido contra quem foi; por ter sido no minuto que foi; por ter sido no momento do campeonato que foi; por ter sido num momento já completamente inesperado...
Ó pá, por tudo e mais alguma coisa... Quais Taças UEFA, quais Liga dos Campeões, os 5-a-zero, etc. etc… O jogo, o resultado, o festejo de toda uma Vida, deu-se no dia 11 de Maio de 2013, quando Kelvin, com aquele remate, provocou toda aquela loucura descomunal: o Estádio quase vinha abaixo! Era gente a correr para tudo quanto era lado, eram abraços, eram beijos, eram saltos, eram gritos de vitória, era o FC Porto na sua forma mais genuína na voz, no corpo, no sentimento de cada Portista.
Aquele jogo, por tudo - antes, durante e final -, foi, é e sempre será, o jogo de uma vida. Não hajam dúvidas, que tudo o que envolva defrontar aquele clubezeco que vive da opulência de um Passado já longínguo e nem que seja às caricas, as emoções, os sentimentos, a paixão, é multiplicada por não sei quantas vezes! Tudo é levado e vivido ao limite, como se fosse o último segundo da nossa vida.
Como afirmei, esse jogo, foi, é, sempre será, "aquele jogo", o jogo por que esperamos uma vida inteira!!!
5. numa entrevista ao blogue "azzul24" [em Setembro de 2012] referiste:
« rapidamente percebi que se queria de facto ter um espaço com uma identidade muito própria em termos de “universo FC Porto”, e prestando um verdadeiro serviço público Portista, de forma anónima e gratuita, só o poderia conseguir com apoios, com mais Portistas anónimos envolvidos neste projecto ».
(sobretudo) para quem ainda não o conhece, em que é que o blogue “Bibó FC Porto, car@go!” se distingue dos demais, nesse "maravilhoso mundo da bluegosfera"® [pois que, da «identidade muito própria» estamos "conversados", já que basta uma rápida visita ao dito para o percebermos]? justifica a tua resposta.
Quando o tal «espaço com uma identidade muito própria», sempre foi minha intenção, sempre pretendi passar para o exterior, não uma imagem de que queremos ser o número um e/ou que queremos ser o melhor de todos, e/ou que queremos ser o mais bonito de todos, etc., mas tão somente que fosse o mais completo de todos, no que a uma abrangência do universo FC Porto diz respeito… E julgo que isso foi ultrapassado, e mais do que ultrapassado.
É do mais comum encontrarem-se espaços na Internet ligados ao FC Porto, em que o Futebol é tema exclusivo, ou muito perto disso, deixando uma “migalha” para tudo o resto, de quando em vez e/ou "quando o rei faz anos".
No "bibó FC Porto, car@go!" [adiante, designado "BPc" pelo próprio] procuramos fazer igual a todos os outros - isto é, falar e dar visibilidade ao FC Porto, mas essencialmente de um modo diferente de todos os outros, num conteúdo mais abrangente, completo, e que absorva todo o máximo possível do que seja, de facto!, o universo FC Porto: se é azul-e-branco, se tem um dragão ao peito, interessa e há que o relevar - pouco ou muito, não importa!, mas há que o relevar, publicitar, falar dele.
Sem qualquer tipo de falsas modéstias, encontras algum outro espaço [nesse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera"®] composto de Portistas anónimos, que se dediquem a esta causa de um modo total e exclusivamente gratuito, apenas pelo prazer de falar da nossa paixão, que "fale" em grande parte de e sobre o nosso futebol, mas sem nunca esquecer e/ou que dê também a evidência merecida e constante às modalidades (ditas) «amadoras»; que faça a história mais completa do clube alguma vez disponibilizada na Internet; que retrate, com Rigor, a história das camisolas de toda a existência do clube; que "fale" das “contas” do Clube; que faça o resumo semanal do acompanhamento das claques no apoio ao Clube; que apresente os resultados semanalmente de todas as modalidades e de todos os escalões; que publicite semanalmente uma agenda de fim-de-semana de tudo o que são jogos onde o FC Porto irá intervir?
Resumindo e concluindo: nunca corremos para o primeiro lugar, nem tão pouco para ser melhor do que ninguém; apenas e só, entre iguais, queremos (quisemos) ser diferentes.
Para melhor ou para pior, cada qual, tire agora as suas ilações… E gostos, não se discutem!
6. decorrente da pergunta anterior e tendo em consideração o que foi afirmado no “I encontro da Bluegosfera” [em Maio de 2012], concordas que a Direcção do nosso clube do coração deveria (também) dar mais visibilidade a este “mundo” (nada) silencioso e/ou oculto e/ou menos visível e/ou pouco mediático? em que sentido(s)?
refere (um máximo de) três exemplos (práticos, exequíveis, exemplares), por favor.
Não concordo, nem deixo de concordar, isto é: a Direcção dá o que quer, se quiser… Nós damos o que podemos e o que nos apetecer.
O BPc não nasceu por causa de uma Direcção, nem há-de morrer por causa de uma Direcção. O BPc existe porque existe o FC Porto! E enquanto houver FC Porto, e tempo, e disponibilidade e vontade própria - e no caso doBPc, é a vontade conjunta de muitos anónimos Portistas -, o BPc vai continuar a existir.
Nestas "coisas" considero-me muito bem resolvido mentalmente, isto é: não há, não tem, nem deve haver lugar a qualquer tipo de ressentimentos ou amuos de parte da a bluegosfera em relação à Direcção.
7. e concordas com a actual política de Comunicação do FC Porto (sobretudo para o “exterior”) – nomeadamente com a aquisição do “Porto Canal”? porquê? e o que mudarias (a haver mudanças, na tua opinião)? justifica as tuas respostas.
Posso concordar que a politica de comunicação do FC Porto “para fora” é curta e deficitária… Mas os resultados dessa estratégia, os resultados no final, não me dão razão. E então, onde ficamos?
Muito sinceramente, a apreciação da estratégia que vejo o Clube colocar em prática é sempre pela positiva: a favor e em prol do Clube, e poucas vezes - muito poucas vezes -, contra algo ou alguém.
Acho que no meio termo, estaria o mais correcto, o mais certeiro, o mais contundente; mas quem sou eu para dizer que eles estão mal, quando a estratégia, no final, com os resultados por todos conhecidos, dão os frutos que nos dão, a um ritmo vertiginoso, que quando pensamos que já vimos tudo, logo a seguir, vem algo mais?
8. naquela entrevista ao blogue "azzul24" [em Setembro de 2012] referiste:« é pensar o Futuro com a certeza que ainda somos o Futebol Clube do Porto, que amanhã teremos de ser muito mais Porto. Que temos de novo de recorrer à nossa mística como povo, de procurar os sentimentos e a identidade que nos fizeram crescer. E que teremos de encontrar Homens que partilhem desses sentimentos e dessa identidade ».
no teu entendimento, essa «mística» ainda existe ou achas que foi sendo substituída subtilmente pelas pipocas? porquê?
Essa mística já era! Foi assim, mas noutros tempos, noutras alturas, com outros homens, com outros jogadores pouco mais do que amadores.
Hoje em dia, tudo gira em volta do dinheiro, das transferências milionárias, dos fundos de jogadores, de um modelo de negócio que, eu, que vivi ainda uma boa parte da minha infância/adolescência a ver jogar (quase) por amor à camisola, considero que actualmente tudo é muito "complicado" - sobretudo, para mim, ter tolerância para com certas e determinadas "coisas" que acontecem...
No meio de toda esta burguesia, a nova vaga de adeptos Portistas, também se "aburguesou", e muito! Quem frequentou as Antas e frequenta hoje o Dragão, percebe todas essas diferenças… para pior!
Eu continuo, ainda ao fim de tantos anos, a gostar de ir ao futebol com as minhas calças de ganga rotas, as sapatilhas roçadas, cachecol amarrado ao pescoço, para berrar, gritar, apoiar, barafustar…
Por vezes, dou comigo a olhar p'ró lado, e a reparar que me olham com "aquele ar" que indica que o único que ali está mal sou eu. É que já não se pode falar alto, não se pode levantar da cadeira, não se pode insultar o adversário ou o árbitro…
Enfim, p'ó c@****o com essa nova forma de estar e viver o (meu) FC Porto!
9. se tivesses poder na estrutura do nosso clube do coração, o que farias para internacionalizar (ainda mais) a marca “Futebol Clube do Porto”?
refere (um máximo de) três exemplos (práticos, exequíveis, exemplares) e em que os três b’s* se apliquem, por favor.
[* de bom, barato e bantajoso ]
Internacionalizar quando não se é um “tubarão” da Europa do Futebol - mas um tubarão a sério, não um tubarão júnior (que é o que nós somos, mas alguns de nós ainda não o sabem!) -, é difícil e complicado.
Pensar-se o contrário, quando acabo de dizer o que disse, é, minha opinião, entrar em lirismos utópicos e estéreis.
É certo que este ano, por altura da pré-época, já se fez "alguma coisinha", com aquela passagem pela Colômbia e pela Venezuela; mas, para mim, o mercado não é esse.
Se calhar e até porque se compra tanto estrangeiro - muitas vezes, sem se perceber para quê e para o quê -, por que não apostar no filão asiático, esse sim!, um mercado provavelmente bem mais bantajoso, com a compra de 1 ou 2 jogadores com margem de progressão e quem sabe, de futuro?
Não diria, como o outro, que «vai vir» por aí charters carregados de chinocas... Mas, se vemos o Real, o Manchester e outros que tais, a apostar naquele filão, porque não também se tentar algo, dentro do nosso nível de possibilidades?
Afinal, lá fora, actualmente, quem ainda não conhece o nome “FC Porto”? Todos o conhecem!!!
Depois, para quê pensar na internacionalização a sério, quando cá dentro, internamente, em termos de marketing e exploração da imagem, já é o défice que se conhece?
« bom, barato e bantajoso »?!
Dou, de borla, três meros exemplos, que julgo que potenciariam a marca “FC Porto” cá dentro, não tenho dúvidas algumas disso:
1)
acabar com aquele “roubo” no custo das camisolas oficiais nas lojas do clube;2)
lançar réplicas de camisolas de jogadores mí(s)ticos do clube;3)
produzir exemplares de camisolas históricas do Clube.Custaria assim tanto?
Duvido! Duvido muito!
10. sobre os climas eleitorais nos clubes (ditos) grandes lá para os lados da Segunda Circular, e tendo presente todas as “peripécias” em torno das últimas eleições presidenciais para o spórtém e para o 5lb, pergunto-te:
temes que o mesmo possa acontecer quando Pinto da Costa abdicar de concorrer à presidência do nosso clube? porquê? sustenta a tua resposta com três razões/factores principais.
Eu não «temo que possa acontecer»; eu tenho a firme convicção e a certeza absoluta de que vai acontecer no dia em que Pinto da Costa - o “pai” do actual FC Porto que todos conhecemos, de há 3 décadas para cá -, abandonar o Clube.
Não quero entrar em muitos detalhes das razões para o pensar assim porque entendo ser um assunto para se discutir exclusivamente em privado e entre Portistas…
No entanto, se queres as tais três razões, eu dou-tas, mas não as vou estar aqui a sustentar porque isso fica para um outro tipo de conversa, como já disse, mais privada:
i)
Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa só há um;ii)
quem a ele se seguir, será sempre comparado e confrontado com a sua herança (pesada) e os seus (múltiplos) sucessos;iii)
hoje por hoje, o FC Porto é um clube demasiado apetecível para muita e tanta gente.11. deixemos os nossos rivais “em paz” e olhemos para o actual “estado de graça” e para o quotidiano do nosso clube do coração, e pelo qual sofremos, vibramos, amamos de forma incondicional.
achas mesmo que o último título de futebol profissional (época 2012/2013) «caiu-nos do céu [e que foi] perdido pelo 5lb, muito mais do que conquistado por nós», como escreveu o Miguel Sousa Tavares, a 21 de Maio?
e que “tudo” se traduziu no golo do Kelvin? e que houve mais «nota artística» num clube (dito «glorioso») do que no outro (dito «regional»)?
podes desenvolver a resposta, se assim o desejares.
Sobre o Miguel Sousa Tavares, considero-o um Portista convicto, não tenho dúvidas, mas (e há sempre um mas...) está sempre mais "como peixe na água" quando toca a defender o bom-nome do FC Porto na praça pública - em total contra-ciclo, i.e., na maioria das vezes, quando toca a falar da “actualidade” do FC Porto, tamanhas são as calinadas que diz, repete e volta a insistir. Mas é a opinião dele, logo não tenho que concordar...
No resto, houve um bocado de tudo: ganhámos quando, se calhar, já nenhum de nós esperava ganhar; perderam aqueles que pensavam que já não mais iriam perder; e quanto a «notas artísticas» ou meio artísticas, isso é conversa para boi adormecer, isto é, que fiquem lá com as notas artísticas, que nós ficamos com os resultados e os troféus - afinal, as únicas coisas que verdadeiramente ficam para a História.
De vitórias morais anda o mundo cheio… Eu quero é pão, circo e vitórias/conquistas!
12. e quais são as tuas expectativas para a época que principiou – mormente ao nível de equipa técnica e das novas questões tácticas que pretende implementar? podes desenvolver a resposta, se assim o desejares.
Por princípio sou um eterno e absoluto defensor dos nossos treinadores, seja ele qual for, goste-se ou não do nome, do penteado ou da forma como se veste. Não porque seja um acrítico, de todo que não sou!; mas quero sempre que ele ganhe! Bem ou mal, que ganhe… Afinal, é o que me interessa verdadeiramente, aliado ao tal “pão e circo” que atrás referi.
Agora, o meu princípio, não me tolhe nunca as ideias, isto é, não sou cego, surdo ou burro. Mas lá está, é mais uma das coisas que é para se discutir e aflorar apenas e só entre Portistas, em conversa dita familiar e privada. Nunca contem comigo para dar “armas” ao(s) inimigo(s).
13. e como avalias este regresso do nosso clube à aquisição de “frutinha da boa” no mercado futebolístico nacional? consideras que é, de facto, uma inversão na política do clube (fruto dos tempos de severa austeridade económica) ou achas que se trata «apenas e só» de fogo-de-vista para Platini ver? porquê?
Muito sinceramente, pouco me interessa se jogamos com 11 portugueses, 11 brasileiros, 11 argentinos ou 11 chineses. Quero é que o FC Porto ganhe - como já o disse, bem ou mal, mas que ganhe. Festejo e vibro de igual modo, se a vitória for conquistada com um golo de um português, brasileiro, argentino ou chinês. Se «o FC Porto é uma nação», é então do Mundo. Ponto final, parágrafo.
O que a história nos diz é que o FC Porto tem sido um case-study de sucesso, a nível mundial, no que toca a comprar bem e barato, e posteriormente a vender caro, e muito caro. Mesmo que por vezes a coisa não corra lá muito bem, o sucesso sobrepõe-se claramente ao insucesso. O resto é, como sempre digo, "conversa para boi adormecer".
14. decorrente da pergunta anterior, o projecto da nossa equipa B tem pernas para andar ou será um “flop”? qual o teu prognóstico? justifica a tua resposta.
Para já, não sei se tem ou não pernas para andar. Parto do princípio de que se deve olhar para a equipa B de um modo diferente com que se olha para a equipa A, ou seja, como um mix de “reservas” do plantel principal - que precisam de jogar e manter-se em competição, enquanto não chega a sua hora -, bem como com elementos mais jovens que derivam dos escalões de formação e chegam à idade sénior para a competição a sério.
No ano passado "a coisa" não correu lá muito bem... Este ano parece estar mais ambientada, mas lá está: vivemos sempre no fio da navalha num clube de sucesso, onde mesmo na equipa B não há tempo para se esperar e dar tempo ao tempo…
No FC Porto, o Hoje são os resultados: ganhas, está-se bem; não ganhas, vai começar a ser uma chatice...
15. naquela mesma entrevista ao blogue "azzul24" [em Setembro de 2012], definiste (no meu entendimento, muito bem) o « espírito desta mágica massa adepta do FC Porto ».
curiosamente (ou talvez não), não referiste o que nos distingue « dos “outros” », justificando-te com um « não interessa agora para nada ».
tendo em linha de conta o que se passou no Jamor (na final da Taça de Portugal desta época desportiva) em contraste com o que aconteceu no dragãozinho (na final da Liga Europeia, em hóquei em patins), peço-te esse especial favor de nos explicares a “tal” distinção que, no teu entendimento, efectivamente nos diferencia.
O facto de teres chamado à colação desta pergunta o que afirmei sobre a definição, para mim, do que é/deve ser o espírito da mágica massa adepta do FC Porto, desde logo, encontrarás a resposta que procuras por ser:
Sempre Orgulhosa.
Com cultura de luta e garra.
Com cultura de Exigência.
Com cultura de Ambição.
Com cultura de Vontade.
Com cultura de não aceitar desculpas esfarrapadas.
Com cultura de dar a cara.
Com cultura de Lealdade.
Com cultura e paixão pelo jogo.
Com cultura de VITÓRIA.
É exactamente por tudo "isto" o que nos separa “dos outros”, onde a culpa tem sempre um rosto, seja ele o "sistema", o nosso grande presidente, o árbitro, mas que nunca será deles próprios.
Como sempre digo, eu gosto é de os ver a reclamar permanente e insistentemente aos sete ventos (de preferência, da zona da Galiza), contra tudo e contra todos, pelos seus insucessos.
Enquanto assim for, é bom sinal, muito bom sinal… Pois que é sinal que continuamos nós a ganhar, e “eles” a perder. Não gosto nada, mesmo nada!, de os ver calados... Afinal, sou um apaixonado pela bazófia e arrogância deles. Longa vida, portanto, a esse «glorioso» estilo de vida - deles, pois está claro.
16. face aos acontecimentos mais recentes – vide a rubrica “lampionagens” e “calimerolândia” -, achas que é uma “teoria da constipação”® ou os clubes da segunda Circular têm mesmo uma política de justiça e de (im)parcialidade diferente dos demais adversários na Liga? ou somos nós que conseguimos melhor “fruta” e mais “quinhentinhos” do que os outros, os ditos «impolutos»?
no teu entendimento, qual(ais) a(s) razão(ões) para que tal esteja a acontecer?
Para ser curto, até porque a explicação é mais do que óbvia, nós só conhecemos um sistema (para lá do táctico) e que é o sistema da Vitória. Já o deles, é o da azia, da bazófia, da arrogância, e das derrotas. Tudo o resto, é conversa de carneiro para entreter...
Como não somos cegos, surdos e burros, deixá-mo-los com as suas ejaculações precoces, e ficá-mo-nos a rir dessa cena em cima de um pedestal.
17. qual a tua opinião sobre o actual estado de alma do nosso clube em relação às modalidades (ditas) “amadoras” e em que está envolvido?
em concreto, o que te pergunto é se o trabalho desenvolvido terá Futuro, se está no bom caminho, se dará frutos, se os projectos têm solidez (a todos os níveis), ou se poderá haver outros exemplos em tudo idênticos com o que aconteceu à «suspensão» do basquetebol sénior?
Já sabes que estás à vontade :D
A suspensão do basquetebol foi estranha, muito estranha (ou talvez não?!).
Quero, contudo, crer e acreditar que tudo não passou de um pequenino grão de areia na engrenagem, mas que já estará tudo resolvido e solucionado, e que a aposta em Moncho Lopez, não foi nem vai ser em vão!
No resto, do que se vai tomando conhecimento (sabe quem sabe, quem não sabe, fica sem saber), não nego que, por vezes, temo eventuais réplicas do mesmo nível em outras modalidades. Contudo e atendendo aos também consecutivos sucessos nas (ditas) «modalidades amadoras», não esperar um bom caminho, em termos de Futuro, tornar-se-ia conflituoso, e, por inerência, difícil de perceber onde está a Realidade e onde começa (ou acaba?) o Sonho - que, nesse caso, seria mais um pesadelo...
Não deixa de ser verdade que 95% dos Portistas estão-se literalmente a marimbar para as (ditas) «modalidades amadoras», só se lembrando que elas existem quando os jogos são contra o odioso inimigo. Mas, se isso não deixa de ser verdade, há os outros 5% que se importam, e muito!, com elas, e que por isso mesmo, merecem (!!!) o esforço e a aposta nelas, por parte do Clube.
18. esta pergunta (também) é recorrente neste tipo de entrevistas.
das seguintes opções, descreve o teu sentimento mais profundo (se possível) após uma derrota do nosso clube do coração:
[ só pode ser uma opção. selecciona-a a negrito, por favor ]
a. – não durmo direito nessa noite
b. – que ninguém me fale durante as próximas vinte e quatro horas, pelo menos – "mafaldinha" incluída
c. – apetece-me mandar tudo para um sítio (ou dois) que eu cá sei
d. – extravaso o meu sentimento no blogue, sobretudo em respostas aos “comentários” dos lampiões (mormente anónimos) de serviço, com umas quantas “verdades”
e. – combino uma patuscada com os outros elementos do blogue, em locais de referência e onde se colocam muito bem os pés debaixo da mesa, para “afogar as mágoas” (comuns)
19. à data [Setembro de 2013], qual o melhor onze de jogadores que envergaram a camisola do FC Porto, qual o melhor banco (22 jogadores no total, portanto) que já viste jogar, «ao vivo e a cores» com o nosso manto sagrado, e qual o melhor treinador que já passou pelo clube?
[ podes “seleccionar” jogadores nacionais e/ou internacionais ]
Já me deverias conhecer o suficiente para saber que não respondo a este tipo de perguntas - não porque não queira, mas porque não tenho ídolos com nome próprio no meu clube.
O meu único ídolo é o clube, é o FC Porto! Nada, nem ninguém, foi, é e será mais importante do que o Clube! Daí que, tem lá paciência, mas não há nomes para ninguém de que vi ou deixei de ver, de quem é o melhor nisto ou naquilo.
No meu clube, são todos importante, cada qual na sua área, no seu espaço, na sua actividade. Se é em prol do FC Porto, são todos os melhores!
Mas, porque és um gajo porreiro e só para te fazer a vontade, vou-te dizer, à data de hoje, quem são os melhores para mim, sem qualquer ordem preferencial, mas apenas ordenados pelo número de camisola:
Helton, Danilo, Lucho, Maicon, Fucile, Josué, Jackson Martínez, Quintero, Ghilas, Diego Reyes, Marat Izmaylov, Herrera, Silvestre Varela, Licá, Carlos Eduardo, Ricardo, Mangala, Fabiano, Fernando, Alex Sandro, Kelvin, Otamendi, Bolat e Defour.
20. és visitante (regular ou esporádico) do TOMO II?
[sê sincero :) não te irei processar :D ]
se não o és, pergunto-te: porquê?
se és, peço-te o favor de indicares um aspecto positivo e um aspecto (ou mais do que um...) que gostasses de ver corrigido.
Hoje por hoje, sou um visitante regular de apenas meia-dúzia de espaços [nesse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera"®] ligados ao FC Porto, onde o teu se inclui, como é óbvio, mas onde nunca comento; apenas e só entro (sem bater à porta), leio e saio. Cada vez mais, o tempo útil para se comentar é menor, e como tal, é ler e saltar para um outro.
Quanto ao teu espaço propriamente dito, vou-te dar um ponto positivo e um ponto negativo - que não tem propriamente a ver com ter que ser corrigido ou não (era o que mais havia de faltar!), mas apenas e só, com o meu gosto pessoal.
Como positivo, admiro hoje, tal como ontem, a forma como te exprimes, e não menos vezes, o teu sentido de humor muito próprio.
Como negativo, aquele teu fundo riscado e demasiado esbranquiçado ataca[va]-me as vistinhas que é [era] um mimo :D
21. não há. chegamos ao FIM! ;)
MUITO OBRIGADO! pela tua colaboração.
espero que a entrevista (também) tenha sido do teu agrado :D
Miguel: muito obrigado!, e vamo-nos encontrando por aí, nos sítios do costume :D
aQuele aBr@ço!
.
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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)