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Cortar, cortar, cortar.
A utilização estafada do verbo desequilibra os dois pratos da balança: direitos e deveres. E o resultado, como é evidente, é pouco compreensível. E não atrai apoiantes...
Num Estado de Bem, os cidadãos pagam impostos a um nível (in)suportável mas sabem com o que contam: uma reforma planificada e garantida; um subsídio de desemprego digno, quando este infelizmente acontece; múltiplas hipóteses de dotar os filhos de Educação que lhes garanta o Futuro; confiança no Sistema de Saúde, capaz de um tratamento aceitável a uma unha encravada ou a uma cirurgia às varizes.
Já um Estado sem palavra, descredibilizado, caloteiro, sanguessuga, muda as regras mês sim, mês não; corta direitos aos cidadãos e ainda lhes saca e volta a sacar mais e mais impostos, rivalizando com o melhor bandoleiro do faroeste! Nem sequer se coloca a hipótese de escolha, "plafonando" exigências em nome da solidariedade com o próximo....
Portugal está, assim, numa verdadeira encruzilhada.
Serve para quê o pagamento obrigatório de impostos segundo método aparentado à pirataria? Apenas para sustento de um 'amiguista' aparelho de Estado mandrião, incluindo-se nele 'politiquinhos'?
Depois queixem-se da subida exponencial da economia paralela...
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fonte: JN | Fernando Santos (2012-11-02)
ps: os negritos, os sublinhados e os itálicos são da minha responsabilidade.
... no Presente, também eu me questiono sobre o porquê de pagar impostos.
sempre me quiseram fazer crer que o Estado somos todos nós; infelizmente a Realidade desmente-nos.
e choro lágrimas de raiva pelos quase cento e cinquenta euros de impostos que me são descontados do meu rendimento ilíquido, todos os meses, por perceber que é quase certo que o Futuro para o qual estou a contribuir vai excluir-me, sem apelo, nem agravo, e/ou qualquer comiseração pelas gerações vindouras.
«palhassos do car(v)alho» da silva...
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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)