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caríssima(o),
tentarei, nos próximos tempos, continuar com a "tradição recente" de principiar os meus escritos com uma notícia positiva.
a de hoje, Sexta-feira - «é Sexta-feira»... -, refere-se ao nono aniversário «de sucessos» do nosso teatro de sonhos. mantenho o que escrevi no ano passado:
«
são [nove] anos de muitas alegrias (in)contidas, de algumas tristezas (felizmente poucas) e de uma forte convicção de que o Futuro, apesar de malandro, só nos poderá sorrir. ;)
»
(e faço votos (sinceros) para que notícias como esta não nos incomodem nos tempos vindouros - saibam os nossos adeptos não seguir o exemplo criminoso de tipinhos como hugo inácio, e que até motivou o escrito de Paulo Teixeira Pinto "etologia"...)
curiosamente (ou talvez não...), a edição impressa do dia de hoje, do pasquim da Travessa da Queimada, e no dossier dedicado ao FC Porto não dedica uma única linha a esta nossa efeméride. é mais um facto (negativo) que se regista, vindo de um "órgão de Comunicação Social" de quem já se sabe o que gasta...
desse dossier e exceptuando as declarações de Vítor Pereira (pois serão abordadas num parágrafo próprio, já a seguir), destaco o complemento da notícia de que «Fernando pode suceder a... Fernando», conforme veio a lume no dossier dedicado ao nosso clube no dia de ontem e para a crónica ao encontro entre as selecções da Colômbia e do Brasil.
de certa forma e ainda no que diz respeito a notícias do nosso quotidiano, divulgo a publicação das notícias (i) dos contornos da detenção de Ricardo Quaresma e (ii) da rescisão do contrato que ligava Jesualdo Ferreira ao Panathinaikos.
e já que abordei um clube que enverga um equipamento verde, não posso deixar passar em claro a notícia de "mais um tiro no porta-aviões" do spórtém: desta feita, o clube dos viscondes foi «notificado pela UEFA» para prestar esclarecimentos sobre o gesto de amor incondicional e de gratidão de Van Wolfswinkel para com os adeptos calimeros do clube que actualmente se encontra na décima posição do campeonato.
e sobre o comunicado mais idiota da história recente do zbording, recomendo a leitura do artigo de opinião de hugo vasconcelos sob o título "a distracção dos números" e das mais recentes declarações de Pedro Proença, à margem da 17ª Gala do Desporto.
"é só rir", o clube dos viscondes (falidos)...
(e por falar em clubes falidos, recomendo a leitura (cruzada) das notícias (i) do possível desaparecimento do histórico Leixões, (ii) da mais recente entrevista de Fernando Oliveira, presidente do Vitória de Setúbal e (iii) da criação da SAD do Vitória Sport Club, na qual o clube apenas deterá «quarenta por cento das acções». para alguns, todos estes problemas seriam resolvidos com os devidos pagamentos em atraso por parte da Liga Portuguesa de Futebol (muito pouco) Profissional. acontece que o actual presidente da LPFP alega outros créditos que ainda não foram liquidados para estes clima de suspensão financeira em tempo de vacas magras, quase anoréticas... )
para finalizar, o quer de bom e de "muito bom" se escreveu nas duas últimas edições impressas do pasquim da Travessa da Queimada, a propósito desse emocionante encontro da selecção no Gabão - onde consta que mais um símbolo da Nação foi humilhado publicamente (na semelhança do episódio caricato do hastear da bandeira, no último 05 de Outubro).
tudo começou com as declarações públicas do nosso querido líder, que considerou o dito encontro «um absurdo». curiosamente estas declarações foram secundadas, em parte, no editorial do belenense vítor serpa "o alto preço dos tijolos". mas, em menos de 24 horas, tudo mudou.
chegado à Portela, Paulo Bento "partiu a loiça toda" e contesta aquelas declarações, com estes argumentos:
« houve jogadores com a mesma importância [de João Moutinho] que jogaram, um 90 minutos [James Rodriguez], outro 80 [Jackson Martínez], um pouco mais longe, com uma diferença horária maior», prosseguindo com a pérola «no dia 29 de Janeiro de 2012, o João Moutinho jogou apenas 45' no jogo na Polónia, para poder jogar no ex-estádio da Lucy nas melhores condições, num jogo que poderia decidir o campeonato. tivemos o cuidado de o gerir. desta vez tocou a outros... »
primeiro:
comparar o encontro no Gabão com o que ocorreu em New Jersey, é como (in)tentar comparar o que não o é, de todo!no primeiro, jogou-se num batatal e ante uma congénere sem expressão mundial, onde o principal objectivo foi facturar uns milhares (terão sido milhões?) para abastecer os cofres da Federação; a segunda partida envolveu o país organizador do próximo Mundial, cujo prestígio é inquestionável - pelo que a motivação em alinhar nos 90', num estádio com todas as condições para a prática do futebol, não é comparável com o que aconteceu em Libreville.
segundo:
«desta vez tocou a outros»?!antes pelo contrário; o João Moutinho é o totalista da selecção, esta época, com 360' de jogo nas pernas, ao que se acrescentam os 328' só em jogos amigáveis. por exemplo, Pepe, nos "jogos a feijões", tem só 203'...
terceiro:
dos convocados para o jogo do Gabão, e na minha opinião, tornou-se (mais do que) óbvio que o encontro não serviu para testar novos jogadores - nem sequer «os melhores», - como deveria (e poderia) ter sido, agradando, desta forma, a "gregos e a troianos".aliás, as justificações que o seleccionador deu para não ter apostado em Eliseu dizem tudo sobre a sua forma de «gerir da melhor forma estas incidências» - justificando, não só as críticas de Pinto da Costa, bem como as do nosso treinador...
(já agora, e em relação com o trânsito intercontinental a que foram sujeitos os colombianos Jackson e James, recomendo a leitura das respostas do nosso ex-fisioterapeuta José Mário, actualmente no londrino Tottenham (junto com o £ibras-Boas), na edição impressa do jornal diário desportivo OJOGO, para nos inteirarmos melhor do tempo de recuperação de tanto desgaste físico)
acontece que, no pasquim da Travessa da Queimada, a maior parte das vezes pensa-se com os cotovelos - sobretudo quando o propósito é tão-somente contestar o nosso grande presidente.
só assim se compreende(m):
1)
o destaque das ditas declarações do seleccionador na capa do pasquim em causa
2)
o editorial "o 'mau exemplo' dado pela FPF...", pela pena do 'excremento' (do) Delgado
3)
o artigo mauzinho de joão (nada) bonzinho "Gabão ou gamão?"
repito:
se, na redacção do pasquim da Travessa da Queimada, não se pensasse tantas vezes com os cotovelos, poder-se-ia enfatizar questões como as colocadas, bem como as que aventa o nosso caríssimo Rui Moreira, na sua coluna de opinião habitual e que dá pelo nome de PLENOS PODERES, no seu escrito "uma luta cerrada", no destaque "africanices":
© pasquim da Travessa da Queimada
(clicar na imagem para ampliar)
ps [às 23h50m]:
felizmente que, no nosso clube, «quem não se sente não é filho de boa gente».
para o Bento que semeia tempestades, com muito amor e carinho:
"o rabecão e o sapateiro".
E inspiração foi tanta e sobre tanta coisa - só posso assinar por baixo - que até me custa corrigir-te e dizer que o José Mário que a foto mostra, era e é o preparador-físico - agora chama-se outra coisa...- do Villas-Boas.
ResponderEliminarAbraço
caríssimo,
ResponderEliminar"correcção" feita - com uma preciosa adenda, ao que já tinha sido escrito ;)
ps:
obrigado! pelas suas visitas e pelos comentários - que muito honram o meu/nosso "cantinho" ;)
acredite que o 'dragão até à morte' é um dos meus espaços de eleição da bluegosfera - e sem desprimor para os restantes.
e que, posso não comentar sempre, mas as visitas diárias são (mais do que) obrigatórias ;)
abr@ço
Miguel | Tomo II