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se o drible é o mais lúdico dos lances, o passe é o mais solidário dos fundamentos do Futebol.
o que verdadeiramente faz um bom jogador no mundo real é conhecer e executar bem as coisas mais comuns e essenciais.
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fonte: planeta do futebol
ps: os negritos são da minha responsabilidade.
caríssima(o),
após ter lido estas observações (pertinentes, sem dúvida), da autoria de Tostão, sobre o que é necessário ter para se ser uma estrela fulgente no Futebol (moderno, ou no tempo em que os postes das balizas eram traves com arestas bem vincadas, não interessa para o caso), o meu pensamento voou para o jogador cuja foto embeleza este post.
trata-se de um jogador cujo futebol que sai dos seus pés é, ainda hoje e depois da estrondosa época que fez, muito incompreendido por alguns de nós - sobretudo por Miguel Sousa Tavares. e também por José de Pina, comentador residente no programa "Sacanas Sem Lei", do canal Q, juntamente com Jorge Fiel e o Leonor Pinhão. mas o doutor Pina não conta, porque é um fervoroso adepto do Zbording.
pode ser que o cronista afecto às cores daquele que já apelidaram de «clube regional» - mas cujo destino continua a ser o de Vencer («desde 1893»), inclusive além-fronteiras -, pode ser, escrevia eu, que Miguel Sousa Tavares, após ler aquelas observações, reflicta um pouco mais na importância que João Moutinho assume na condução do jogo azul-e-branco e na sua preponderância em campo. explico.
tenho para mim que Moutinho é um jogador que descomplica; sabe posicionar-se (muito bem) em qualquer lugar no meio-campo - local nevrálgico e centro de todas as atenções (e acções) numa partida de futebol; "cobre", como poucos, o(s) espaço(s) deixado(s) livre(s) por um colega de equipa, como, por exemplo, numa incursão à área adversária. e já o considerava desde os tempos do Zbording. nessa altura só detestava as teatralizações exageradas quando sofria um toque sem qualquer ponta de maldade, na tentativa (vã) de sacar um amarelo ao adversário.
o meu elogio a João Moutinho e ao perfume do seu futebol - que (definitivamente) não é um "Old Spice" (no sentido de ser ultrapassado e/ou vulgar e/ou requentado), e muito menos um "Hugo Boss" (dado que não é um fora-de-série) - surge após os constantes rumores da sua partida rumo ao "Chelsky" de Abramovich e de André "Libras-Boas".
é que, atento que estou ao plantel do meu clube do coração (e enquanto seu adepto incondicional e indefectível), infelizmente não vislumbro um jogador que, no imediato, possa suprir uma eventual transferência daquele que, para muitos, ainda é visto como o «maçã podre», e que no FC Porto já joga «para ganhar e ser campeão». e é por isso que, em parte, discordo do nosso grande presidente quando afirma que:
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Há um jogador para quem não tenho substituto, que é o Hulk.
Posso substituir qualquer jogador, melhor ou pior, menos o Hulk.
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fonte: ojogo.pt
depois do que já escrevi, eu acrescentaria o João Moutinho.
certamente que a área de formação azul-e-branca teria (e deveria) uma palavra a dizer num cenário hipotético como o da saída do médio - e refiro-me concreta e objectivamente ao "projecto Visão 6/11". mas este é um tema para abordar (muito) em breve, em cenas dos próximos episódios. ;)
beijinhos e abraços (centrocampistas)!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)
Concordo contigo, velho amigo. Não há dúvida que o nosso Porto já tinha o Hulk, o Falcão e o Varela em 2009, e já vimos que não baixamos de nível sem o Fernando ou o Beluschi, por exemplo. O que nunca vimos na época passada (e espero que não vejamos na proxima epoca) foi o Porto sem Moutinho. Acho que esta é, aliás, a teimosia (leia-se embirração) mais sem-sentido do MST... Abracete
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