sábado, 16 de julho de 2011

agrilhoado


© Google

«


2011-07-12

Um homem foi sujeito a sequestro e a trabalho escravo, durante seis anos, em Portugal e em Espanha, por um casal de feirantes, entretanto detido pela Polícia Judiciária [PJ].

A vítima, actualmente com 46 anos, foi aliciada para uma relação laboral que presumia ser «normal», mas acabou por ser submetida «a um regime de verdadeira exploração pessoal e patrimonial, que durou até ao momento da sua fuga», ocorrida em finais de maio do corrente ano, explicou a Directoria do Norte da PJ. Um comunicado à Imprensa daquela directoria da PJ refere que «a vítima padecia, já na altura em que foi aliciada, de evidente fragilidade cognitiva e psicológica»

Durante todo o período em que permaneceu privado de liberdade, o homem foi desapossado do respectivo bilhete de identidade. Também lhe subtraíram documentos que permitiriam receber o montante, enviado à vítima, pela Segurança Social Portuguesa, a título de Rendimento de Inserção Social.

O homem era ainda submetido, «muito frequentemente a maus-tratos físicos» e teria de pernoitar na cabina dos vários veículos, utilizados pelos detidos nas suas deslocações para as feiras e festas populares, «sem quaisquer cuidados de saúde e de higiene diária. Era mesmo obrigado a mendigar os poucos alimentos que ingeria», explica o mesmo comunicado.

Os detidos, com as idades de 30 e 31 anos, vão ser presentes a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.
[a edição impressa do Jornal de Notícias, em 14 de Julho, refere que os suspeitos, depois de presentes a tribunal, foram soltos pelo sr. dr. juíz, com «termo de identidade e residência e comparência obrigatória no posto de polícia mais próximo da residência»]

»

     fonte: jn.pt

     ps1: os negritos são da minha responsabilidade.

     ps2: agrilhoar.



Sem comentários:

Enviar um comentário

vocifera | comenta | sugere
(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)