do se ter «borboletas voando no estômago»

 

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Quando eu parei e pude ver meus concorrentes chegando, e vi que meu nome continuava no topo da classificação, comecei a ter borboletas voando no estômago. 
Foi muito difícil esperar; mas depois eu comecei a acreditar que algo mágico aconteceu para mim.

Na realidade, eu nem tive que me convencer de que eu fiz tudo o que pude para me preparar para o melhor. Eu sabia! 

É claro que eu estava um pouco emotivo porque o prémio é muito alto - você sabe, estamos falando dos Jogos Olímpicos, não uma corrida pelo bairro.

Não posso dizer nada: nem melhor, nem pior. É algo em si mesmo que vai para o topo da escala, como muitos outros grandes momentos que tive a sorte de viver.

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fonte: esportes.terra.com.br

ps: os negritos, os itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.

Alessandro Zanardi é italiano, nado e criado em Bolonha.
teve uma carreira toda ela dedicada ao automobilismo, participando em 45 grandes prémios de Fórmula 1, em equipas como a Lotus (onde teve por companheiro Pedro Lamy), a Minardi ou a Williams, sem jamais conseguir vencer uma partida. também correu na Fórmula 3.000 e na americana Fórmula Indy.
em 2001, sofreu num grave acidente na Alemanha, durante uma corrida do campeonato CART (antiga Fórmula Indy), no circuito de Lausitzring, tendo perdido as suas duas pernas, amputadas acima do joelho.
em 2007 começou a praticar ciclismo adaptado .

a 05 de Setembro de 2012 conquistou a sua primeira medalha de ouro no ciclismo, na prova de contra-relógio, na categoria de H4, dos Jogos Para-Olímpicos de Londres 2012.
« no circuito de Brands Hatch, o italiano, de 45 anos, completou a distância de 16 quilómetros em 24.50,22 minutos e foi 27 segundos mais rápido do que o alemão Norbert Mosandl, medalha de prata com 25.17,40, e 45 segundos do que o norte-americano Oscar Sanchez, que fechou o pódio com o tempo de 25.35,26. » (fonte: expresso.sapo.pt)

depois desta lição de Vida, de Superação, de Perseverança, considero que não há motivos para se estar triste com a nossa Fortuna.

sugestão musical: Toto Cutugno, «l'Italiano»