... que perdemos três pontos, numa partida oficial, na presente temporada 2012/2013. mas estivemos (bem) perto. e mais (por que) uma vez...
caríssima(o),
confesso que só vi a primeira parte "a espaços" (e daqueles bem reduzidos, idênticos àqueles que o treinador do clube da linha das "tias" betas de Cascais pretendia para a sua equipa mormente no seu sector defensivo).
e que, da segunda, só consegui visionar o jogo a partir do minuto 67', pois os dentitos do meu filho estão a começar a rasgar as suas tenras gengivas - motivo mais do que suficiente para que o "sossego" cá por casa esteja comprometido nos próximos tempos...
em suma: perdi toda a acção do jogo - leia-se, o "sal" do dito e que foram os três golos da partida, dois dos quais permitiram a reviravolta no marcador e para a nossa equipa do coração.
e, tal como estive quase a bater com a cabeça na parede para me acalmar da "intransigência" do Guilherme em (não) sossegar - combatendo o sono com todas as suas pueris forças -, também a última meia hora que pude visualizar da partida em apreço me fez quase, quase embater com a minha cornadura na parede da minha sala de estar.
só não o fiz porque, entretanto, o Guilherme já dormia e não o queria acordar e ter que passar por novo "tormento" de quase hora e meia para que o João Pestana cumprisse com a sua fama...
se, após o encontro para a Champions, ante o Dínamo de Kiev, fui lesto a "condenar" algumas críticas tecidas por alguns de nós, considerando-as injustas e desadequadas para a exibição em causa, hoje tenho que reconhecer que as mesmas são (mais do que) apropriadas, próprias, certas, corretas, ajustadas, convenientes e por mais "inconvenientes" e/ou incómodas que sejam.
essas críticas referem-se a uma estranha "apatia" que toma conta da equipa durante (largos) períodos dos encontros que disputa, toldando-lhe o discernimento - seja nos «desliganços»; seja nos passes transviados (alguns, a apenas um metro de distância); seja nas marcações (sobretudo nas acções defensivas e/ou lances de bola parada); seja no posicionamento no terreno de jogo; seja no (des)acerto nos contra-ataques e/ou «transições ofensivas»; seja na velocidade que (não) imprime à partida, optando pelo «devagar, devagarinho»; seja nos "charutos para a quinta" (qual equipa de meio da tabela a defender uma vantagem preciosa quando ainda faltam mais de quinze minutos para terminar a partida); seja no conceder certas vantagens ao adversário, como primeiras partes horríveis e/ou avanço no marcador ("obrigando" a equipa a ter que correr atrás do prejuízo e com os níveis de ansiedade lá nas alturas); seja no mau futebol que a equipa vem praticando e "brindando" quem a apoia.
todas estas críticas foram (re)vistas esta noite, no encontro no "quintal" do Estoril Praia. felizmente tivemos a "estrelinha" da nossa parte.
faço votos para que não tenhamos que apelar à dita nos próximos encontros. quero acreditar que seremos capazes, em conjunto - plantel, equipa técnica, dirigentes, sócios e adeptos indefectíveis - de superar os obstáculos futuros graças ao nosso empenho, à nossa argúcia e ao nosso talento e não à Fortuna que nos protege.
ps1:
o jogo mil do nosso querido líder será abordado numa "posta de pescada"® própria, no decurso do dia de amanhã, Segunda-feira.
ps2:
a estrelinha que protege a equipa principal de futebol profissional sénior do nosso clube "mete baixa" e/ou "faz greve" quando a nossa equipa B tem que ir a jogo.
nova partida para o campeonato, nova derrota - desta feita na Tapadinha, terreno de um clube histórico da capital do Império.
reitero as minhas mais recentes preocupações sobre a nossa equipa principal dos escalões de formação, as quais, à data (2012-10-28) encontram-se redobradas.
aliás, considero que já não é um caso de "arrepiar caminho", mas de encontrá-lo o quanto antes, sob pena de nos perdermos irremediável e inapelavelmente.
Depois do clube do regime e o S.Braga, neste momento, os seus mais directos rivais, terem ganho e com o estímulo do jogo 1000 de Pinto da Costa no pensamento, o F.C.Porto tinha pela frente o historicamente difícil, Estoril Praia. De início com a mesma equipa que na última quarta-feira venceu o Dínamo de Kiev, Helton, Danilo, Maicon, Otamendi e Mangala, Fernando, Lucho e Moutinho, James, Jackson e Varela, o conjunto de Vítor Pereira, mais uma vez, apostou em complicar. Tal como no jogo da Champions, hoje no António Coimbra da Mota e mais uma vez num lance de bola parada, aos 10 minutos, canto, defesa a dormir e golo do Estoril.
ResponderEliminarEm vantagem, sem ter feito nada para o merecer, a equipa de Marco Silva passou a jogar como gosta: defender atrás da linha da bola, marcar bem e sair rápido para o conta-ataque. Com o Estoril bem organizado, o F.C.Porto obrigado a correr atrás do prejuízo, dominou, mas sem grande clarividência, sem grande contundência, sem grande pressão, sem nunca ter colocado em perigo a baliza da equipa da linha, com excepção num lance que Otamendi falhou incrivelmente, com a baliza aberta e a um metro da baliza. Foi um bi-campeão lento, pouco criativo, com um meio-campo que nunca pegou no jogo, nunca se aproximou dos avançados, nunca fez jogar a equipa, nunca se conseguiu libertar da teia da equipa canarinha. E chegou o intervalo com a vantagem da equipa da casa, que se aceitava, mas que penalizava demasiado o conjunto azul e branco. O empate era mais justo.
Na etapa complementar foi um F.C.Porto bem melhor, principalmente até aos últimos 20 minutos. Entrando forte, mais pressionante, a equipa de Vítor Pereira desmontou a boa organização adversária, obrigou-a a errar e em 3 minutos deu a volta ao resultado. Primeiro por Varela, após boa assistência de Jackson; e depois por Cha-Cha-Cha, que mais uma vez marcou. Em vantagem, não se pode dizer que o F.C.Porto adormeceu, passou apenas a controlar, mas após a perda do 3-1, aos 65 minutos, outra vez pelo ponta-de-lança colombiano, nunca mais a equipa portista foi a mesma. Foi um Porto incapaz de agarrar o jogo, circular a bola, encontrar as melhores soluções para dar a machadada final na equipa do Estoril. Com o resultado na diferença mínima e o F.C.Porto intranquilo e incapaz de matar o jogo, os pupilos de Marco Silva acreditaram e mesmo sem terem criado chances de golo, obrigaram a equipa portista a sofrer até ao fim para conseguir os 3 pontos.
Tudo somado, vitória justa, mas sofrida do F.C.Porto no jogo 1000 de Pinto da Costa para o campeonato. A qualidade não foi muita, mas nada a dizer da atitude. Muita gente desinspirada e acusar o esforço de quarta-feira: Moutinho, Lucho, notoriamente, mesmo James; mais um golo muito mal sofrido - a rever a forma como estamos abordar os cantos e livres; Jackson voltou a ser o homem do jogo; e o Estoril continua a ser um osso duro de roer.
Nota final:
Muitos dragões na Amoreira, um facto que se regista e se aplaude.
Abraço
Caro Miguel,
ResponderEliminar"ainda não foi desta vez... ... que perdemos três pontos, numa partida oficial, na presente temporada 2012/2013."
Ainda bem que não!
Ora, ontem foi o jogo mil do presidente, foi a vitória número 724 desta contagem e foi exactamente no terreno onde tudo começou. Não foi um jogo fácil,
o FC Porto
esteve a perder e a primeira parte não foi muito boa, muito por culpa própria e do Estoril. É, estas equipas pequenas por vezes dificultam a vida aos grandes.
Os dragões estiveram melhores no segundo tempo, deram a volta ao resultado e podiam ter marcado mais. Em suma, o FC Porto venceu, derrotando o Estoril
e uma tradição.
Cumprimentos
Ana Andrade
www.portistaacemporcento.blogspot.com
www.artigosonlineanaandrade.blogspot.com
Bom dia,
ResponderEliminarA equipa tinha um duro teste pela sua frente.
Num campo onde por tradição temos dificuldades, teríamos de dar provas que superávamos a pressão da vitória do Benfica em Barcelos.
Tinha comentado na antevisão a esta partida, que erros defensivos semelhantes aos do último jogo diante do Dínamo de Kiev, não poderiam acontecer, mas sucedeu um que intranquilizou a equipa. Demos meia parte de avanço aos canarinhos, e podíamos ter deitado a liderança a perder.
O Estoril é orientada por um jovem ambicioso, uma equipa bem estruturada e advinham-se muitas dificuldades.
Jogou sem avançado fixo, num bloco sólido, recuando bem as linhas para em transições rápidas sair em contra-ataque.
Ao entrarmos na partida apáticos, com o miolo pouco pressionante e sem intensidade de jogo, facilitamos a vida ao adversário e concedemos-lhe a oportunidade de lutar pelo resultado.
Após o golo dos da casa, reagimos e Jackson e Otamendi poderiam ter empatado, mas o Estoril aguentava-se.
O golo de vantagem dos canarinhos ao intervalo acabou por ser justo, e foi uma lição para os nossos atletas.
Na segunda parte tivemos de puxar dos galões, e só com uma grande atitude e mais velocidade no jogo conseguimos a reviravolta.
Com a pressão alta exercida sobre a defensiva contrária, o FC Porto foi intranquilizando os locais, e foi com naturalidade que chegamos ao empate e se percebeu que a reviravolta no marcador estava ali bem perto.
Jackson, a figura do jogo teve uma arrancada à Hulk e assistiu Varela para o empate, e depois num excelente golpe de cabeça, após livre na meia direita, o colombiano apontou o golo da reviravolta.
O colombiano poderia ter marcado por mais uma ocasião, mas teve uma perdida incrível após jogada de insistência com cruzamento de Fernando.
Até final da partida foi o gerir do resultado com controlo da posse de bola.
Do jogo devem-se retirar ilações para o grupo. Há que encarar os jogos e todos os adversários com seriedade e concentração competitiva.
Abraço e boa semana
Paulo
pronunciadodragao.blogspot.pt
caríssima Ana, caríssimos,
ResponderEliminarobrigado! pela vossa visita e pelas vossas palavras!
mais uma partida em que, mesmo "cinzenta", fomos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
beijinhos à Ana e abr@ços a «ambos os três» :D
Miguel | Tomo II