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caríssima(o),
a 20 de Setembro último, escrevi uma "posta de pescada"®, sob o título "há sempre algo mais a dizer...", insurgindo-me contra aqueles adeptos do nosso clube do coração que preferem o imediatismo dos resultados a perscrutar minuciosamente e com toda a atenção que se lhe merece, o jogo jogado e o que está por detrás deste - qual luís freitas lobo (mas com mais Amor pelo FC Porto, claro!) -, tecendo as suas críticas (mormente destrutivas) apoiando-se nas premissas daqueles (os resultados finais dos jogos) ao invés de pensar pela sua própria cabeça e que não só com os cotovelos e as pontas dos dedos.
um mês depois e após ter televisionado (em diferido e sem conhecimento do empate final) a partida entre o nosso FC Porto B e o Sporting da Covilhã, tenho que reconhecer que, apesar de certo nas minhas premissas, estava errado no meu pensamento.
assim, se continuo a considerar (muito) válido a necessidade de se «manter a calma e a serenidade perante aquele(s) cenário(s) resultadista(s)», ou de «perceber que estamos perante putos que constituem um plantel cuja média de idades é de quase vinte anos» e ainda «compreender que a segunda Liga tem mais vícios, ronhas, manhas e estilos
próprios de jogo, que a tornam mais competitiva do que um qualquer
campeonato de juniores A (pelo que há que dar Tempo ao tempo necessário
para a devida aprendizagem dos miúdos em causa, os quais forma lançados
às feras de barba desta divisão rija pela primeira vez)», o mesmo já não posso afirmar sobre: o que não vi no encontro em causa; no que está por detrás do resultado final da partida em apreço e cumpridas que estão dez partidas oficiais; esse saldo negativo, ingrato e nada condizente com os nossos pergaminhos (de apenas uma vitória, quatro empates, cinco derrotas; segundo pior ataque da prova e décima quarta melhor defesa do campeonato em apreço).
vamos por partes, então:
1)
do jogo em apreço não vi um fio de jogo condutor que garanta que a procura incessante do golo é o objectivo primeiro e como que único - sobretudo numa equipa que actualmente luta para se manter na prova e que disputou uma partida de futebol ante um clube que opositor directo nessa luta.
o que (re)vi em excesso foram demasiadas lateralizações inconsequentes nesse "fio de jogo"; um afunilamento letal do dito e sempre que a bola saía para o último terço do terreno de jogo; uma inépcia atacante confrangedora (sobretudo pelo empobrecimento de Iturbe encostado a uma ala, quando a equipa necessitava de um "10"); a primazia de um sistema táctico (1x4x3x3) há muito enraizado na cultura do clube, quando muitos dos jogadores do plantel actual (mesmo que "salpicado" por atletas da equipa principal) a ele não se coadunam (pelas suas especificidades técnicas).
1)
do jogo em apreço não vi um fio de jogo condutor que garanta que a procura incessante do golo é o objectivo primeiro e como que único - sobretudo numa equipa que actualmente luta para se manter na prova e que disputou uma partida de futebol ante um clube que opositor directo nessa luta.
o que (re)vi em excesso foram demasiadas lateralizações inconsequentes nesse "fio de jogo"; um afunilamento letal do dito e sempre que a bola saía para o último terço do terreno de jogo; uma inépcia atacante confrangedora (sobretudo pelo empobrecimento de Iturbe encostado a uma ala, quando a equipa necessitava de um "10"); a primazia de um sistema táctico (1x4x3x3) há muito enraizado na cultura do clube, quando muitos dos jogadores do plantel actual (mesmo que "salpicado" por atletas da equipa principal) a ele não se coadunam (pelas suas especificidades técnicas).
2)
para mim, o que está por detrás do imediatismo daquele resultado final é uma atitude que não compreendo e que me custa aceitar por parte do técnico Rui Gomes, duas vezes campeão nacional com escalões de formação do clube: não foi capaz de incutir outra atitude na equipa, quando se percebia que os "putos" estavam a relaxar, acreditando que correr sem sentido e direcção fazia mais lógica do que "pensar" o jogo; não conseguiu corrigir falhas gritantes de marcação e de posicionamento em campo (Mikel foi o exemplo desta minha observação, pese embora o golo que apontou); não aplicou um plano táctico alternativo quando o Sporting da Covilhã começou a ser mais afoito, principalmente na segunda parte; demorou tempo em demasia (e quiçá precioso) a "mexer na equipa", chegando ao cúmulo (porque ridículo) de não esgotar as substituições e preferindo a alteração de um jogador para a mesma posição (avançado por avançado) quando a equipa necessitava de vencer (!!!).
no fundo, mais do mesmo e para quem (também) segue as partidas da principal equipa dos escalões de formação do clube.
3)
se, como acredito, «a principal virtude desta equipa é servir de tubo de ensaio para os jogadores que constituem o plantel, por forma a poderem estar um pouco mais aptos a enfrentar as vicissitudes de uma Primeira Liga, como parte integrante de um sonho (lindo) de estarem inseridos na equipa principal» então há muito trabalho pela frente e perante a actual "matéria-prima" do que é o plantel do FC Porto B.
cito como exemplo o Sérgio "trinta milhões" Oliveira - português, portista, jovem promessa, mas tão somente um "aparador de franjas" (qual nuLo gomes com as repas). quem viu o jogo de ontem sabe ao que me refiro (e não é pelo facto de ter falhado uma grande penalidade).
quero acreditar que, nas restantes trinta e duas jornadas que faltam seremos capazes de inverter este rumo, de aniquilar esta tendência de "amadorismo" e de reverter uma estatística que só nos desprestigia (atletas, treinadores, clube, dirigentes, sócios, adeptos).
e quero acreditar que tal será possível mesmo com o José Orlando "pé frio" Semedo na equipa técnica.
beijinhos e abraços (crentes e sempre muito portistas)!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)
para mim, o que está por detrás do imediatismo daquele resultado final é uma atitude que não compreendo e que me custa aceitar por parte do técnico Rui Gomes, duas vezes campeão nacional com escalões de formação do clube: não foi capaz de incutir outra atitude na equipa, quando se percebia que os "putos" estavam a relaxar, acreditando que correr sem sentido e direcção fazia mais lógica do que "pensar" o jogo; não conseguiu corrigir falhas gritantes de marcação e de posicionamento em campo (Mikel foi o exemplo desta minha observação, pese embora o golo que apontou); não aplicou um plano táctico alternativo quando o Sporting da Covilhã começou a ser mais afoito, principalmente na segunda parte; demorou tempo em demasia (e quiçá precioso) a "mexer na equipa", chegando ao cúmulo (porque ridículo) de não esgotar as substituições e preferindo a alteração de um jogador para a mesma posição (avançado por avançado) quando a equipa necessitava de vencer (!!!).
no fundo, mais do mesmo e para quem (também) segue as partidas da principal equipa dos escalões de formação do clube.
3)
se, como acredito, «a principal virtude desta equipa é servir de tubo de ensaio para os jogadores que constituem o plantel, por forma a poderem estar um pouco mais aptos a enfrentar as vicissitudes de uma Primeira Liga, como parte integrante de um sonho (lindo) de estarem inseridos na equipa principal» então há muito trabalho pela frente e perante a actual "matéria-prima" do que é o plantel do FC Porto B.
cito como exemplo o Sérgio "trinta milhões" Oliveira - português, portista, jovem promessa, mas tão somente um "aparador de franjas" (qual nuLo gomes com as repas). quem viu o jogo de ontem sabe ao que me refiro (e não é pelo facto de ter falhado uma grande penalidade).
quero acreditar que, nas restantes trinta e duas jornadas que faltam seremos capazes de inverter este rumo, de aniquilar esta tendência de "amadorismo" e de reverter uma estatística que só nos desprestigia (atletas, treinadores, clube, dirigentes, sócios, adeptos).
e quero acreditar que tal será possível mesmo com o José Orlando "pé frio" Semedo na equipa técnica.
beijinhos e abraços (crentes e sempre muito portistas)!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)
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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)