dessas (in)vulgares questões de superioridade (e vice-versa)...

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Vou dar-vos uma notícia em primeira mão: o Papa Francisco quer incluir, na sua visita a Portugal, uma ida ao Estádio do Dragão para ver onde Jesus se ajoelhou.  

Pinto da Costa, Presidente do FC Porto 

« Há ganhar, saber ganhar e ser apenas vulgar... » 

Ficou-me na memória esta frase de Vítor Pereira, ex-treinador do FC Porto, que disse que foi mais comedido nos festejos da vitória sobre o Benfica por respeito à desilusão de Jorge Jesus. Contrasta com a vulgaridade do presidente do FC Porto que, na Venezuela, decidiu achincalhar quem derrotou. Surpresa? Não! Pinto da Costa foi igual a si mesmo. E está tudo dito. 

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autor: josé manuel "el excremento" delgado

fonte: um coiso lampião (2013-07-22)

ps: os negritos, os itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.

caríssima(o),

interrompo (prematuramente) a minha "pausa forçada" para desabafar, libertar o que me vai no Espírito e, assim, desta forma (quase) intimista, regressar ao teu convívio - mesmo que por breves instantes.

principio pela adenda acima transcrita, da autoria de alguém que nunca passou de terceiro guarda-redes de um clube (dito) «glorioso», e que mais não é do que o clube do mito urbano dos «oito milhões e meio...» por Roberto.
insurge-se a abécula em questão contra as mais recentes declarações do nosso querido líder, sobretudo da piadola sobre o (já mítico) ajoelhar do outrora «catedrático» jorge "jebus", actualmente jorge jejum.
bem sei que se tratou de uma graçola, proferida por alguém que, tal como qualquer um de nós, sofre, não só e antes de tudo o mais, pelo FC Porto, mas também pelo que de muito pouco «glorioso» fez o clube de Carnide antes da nossa hegemonia no Futebol luso, vai para (mais de) trinta anos.
acontece, porém, que, na minha opinião, a dita graçola também "caiu mal", pelo que tendo a concordar com o zote acima, principalmente na questão da «vulgaridade» - já que o «achincalhar» é comum aos dois clubes. entendo que o nosso grande presidente deveria ter-se abstido de tecer considerandos como aquele, mormente quando o clima (ainda é) de paz (mesmo que "podre", mas de absoluta tranquilidade). tal como na questão dos cânticos, considero que, não havendo "molesta" por parte do clube afecto a um (para alguns) saudoso Regime, não há necessidade de se referir a sua presença. no meu entendimento, trata-se de uma questão de menoridade e de darmos (de barato, é certo, mas mesmo assim, mais) um argumento forte a quem tanto criticamos - desde a sua lisura, passando pelo seu comportamento e terminando no seu (anti-)desportivismo -, o fazer relativamente a nós.
no caso em apreço e mesmo sabendo que se estava num clima de festa e de amena cavaqueira entre portistas emigrados e o líder máximo do nosso clube do coração, considero que haveria outras formas de Pinto da Costa ser mordaz com quem é tricampeão do segundo lugar e, por tal, considera que está «próximo de conquistar a hegemonia do futebol nacional». por exemplo, poderia correlacionar esta pérola com o facto de, há um ano, ter proferido que «quem alcança o topo não pode ambicionar descer», para, em Maio último, ter-se ajoelhado - que é bem mais chique. optou pela via da graçola religiosa... é uma outra forma de "ver" uma mesma questão por um outro lado - para mim, menos polido, por que mais conflituoso. é que não havia mesmo necessidade de tal...

depois, confesso que estou "em pulgas" para saber como será a recepção ao maior orgulho desportivo luso na Colômbia, mormente na sua capital. e como decorrerá o encontro ante um dos clubes "clássicos" do futebol sul-americano: o Millionarios FC.
penso que as minhas opiniões em relação a esta digressão ficaram bem explanadas nas "postas de pescada"® a propósito da questão colombiana. em suma, sempre fui a favor da sua realização, sobretudo para se perceber o "pulsar" de uma parte do globo que, ao que consta, também torce pela nossa cor e, quem sabe, firmarem-se acordos comerciais que possam beneficiar a expansão da marca "FC Porto" num mercado cuja receptividade é evidente.
é por o saber, que não compreendo (sequer aceito!) este tipo de crítica intelectualmente desonesta. é que contesta-se tudo: um «atraso de 5 horas» na partida (como se fosse algo do outro mundo... só quem nunca andou de avião e esteve num aeroporto, principalmente naquela parte do Mundo, é que o pode estranhar...), passando pelo «luxo» da viagem (como que a sugerir que talvez fosse melhor sujeitar a nossa equipa profissional de futebol ao desgaste de um voo intercontinental, numa qualquer companhia low cost, e em classe turística), deixando a "bicada" nos «custos da brincadeirinha» (e se se confirmar que foi tudo suportado por quem organizou a competição "Taça euro-Americana"?), resolvendo insurgir-se contra as condições climatéricas (como se os nossos responsáveis fossem... irresponsáveis ao ponto de desconhecerem o clima agreste daquelas paragens), alvitrando sobre os «cartéis de droga na Colômbia» e «a democracia 'à Chávez'» (recuso-me a tecer considerandos...), e terminando com esta brilhante correlação:

« evidentemente o que queremos é pilim...de venda de camisolas...contratos televisivos, bla,bla,bla... mas quando a FPF faz isso, é um escândalo e andam atrás do dinheiro à custa dos jogadores... » 

pois... mas convém salientar o porquê da contestação azul-e-branca, por exemplo em relação ao encontro "amigável" contra a congénere do Gabão: para lá da questão do calendário (o jogo antecedeu uma visita do FC Porto, à pérola do Atlântico, a contar para a quarta eliminatória da Taça de Portugal, para defrontar o sempre difícil Nacional da Madeira, noventa e seis horas depois de uma viagem de mais de treze mil e setecentos kilómetros da InBicta) e de se ter praticado futebol num batatal e ante um adversário que só distribuiu "cacete", a principal razão da discórdia residiu no tempo de utilização concedido pelo risKinhas a João Moutinho, se comparável com outros "reais" seleccionáveis.
afirmar, em tom sobranceiro:

« Os rebanhos amestrados que na altura vieram apoiar como sempre estas patéticas afirmações [sic], agora dão o pino...pois...fica para memória futura...de uma coerência desarmante »

é de uma atroz estupidez. e de uma falaciosa argumentação (no sentido em que é desprovida de toda e de qualquer Razão, que não o achincalhamento).
e considera-se o autor deste enorme dislate um «portista com muito orgulho». pode até ser um tipo orgulhoso, mas portista é que não o é. de todo!, pois que o disfarça muito mal.


termino esta já looooongaaaa "posta de pescada"® com uma questão que, pelos vistos, passou ao lado de "muito boa gente" (que prefere o Silêncio e o Esquecimento) e também a esmagadora maioria dos meus locais de referência desse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera"®.

a estória conta-se em duas penadas:

1)

no jogo que opôs as equipas B e/ou C da Segunda Circular, para disputa da meia-final da Taça de Honra da Associação de Futebol da Capital do Império - "projecto desportivo" promovido com empenho pelo actual presidente da dita, o qual é Lobo mas não é só de apelido - e que, como não poderia deixar de ser, "deu molho", o jogador Sílvio, afecto ao 5lb, viu cartão vermelho directo por uma entrada (nada) amigável às canelas de um(a) Viola que vai permanecer por Alvalade.

2)

o mesmo jogador Sílvio, afecto ao 5lb, que viu cartão vermelho directo por uma entrada (nada) amigável às canelas de um(a) Viola que vai permanecer por Alvalade, deveria falhar, no máximo, os dois primeiros jogos oficiais da próxima época; no mínimo, o jogador poderia estar ausente da primeira jornada da Liga, dado que a competição acima referida é um torneio oficial.
acontece, porém, que, segundo os regulamentos da competição, qualquer suspensão tem de ser cumprida na mesma prova (!!!).
ou seja: o jogador Sílvio, afecto ao 5lb, que viu cartão vermelho directo por uma entrada (nada) amigável às canelas de um(a) Viola que vai permanecer por Alvalade, cumpriu o castigo mínimo frente ao Belenenses, no jogo do terceiro e quarto lugares, e entra nas contas de Jorge Jesus para a deslocação ao terreno do Marítimo, na ronda inaugural do campeonato...

e já se começa a «fazer isto por outro lado», ainda o campeonato não principiou...

somos Porto!, car@go!  
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

beijinhos e abraços sempre! muito portistas!

e Muito Obrigado! pela tua visita :)