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"lampionismo": um dos cancros de Portugal
Sim!, a mentalidade das papoilas saltitantes encorpora muito do que está errado no País e é uma das razões por que Portugal não consegue "sair da cepa torta".
O lampião típico, de camisa entreaberta, barriga proeminente, palito na boca e boçalidade incontrolável, representa o Portugal ultrapassado, uma mentalidade retrógada que é necessário erradicar de uma vez por todas.
O lampião típico, de camisa entreaberta, barriga proeminente, palito na boca e boçalidade incontrolável, representa o Portugal ultrapassado, uma mentalidade retrógada que é necessário erradicar de uma vez por todas.
O lampião, seguindo a mais pura tradição lusitana, só se queixa quando as coisas correm mal. Se a equipa não ganha, acusa tudo e todos de serem «corruptos», grita aos sete ventos o «escândalo vergonhoso», denuncia «a podridão do futebol português» e o «sistema» e clama pela «verdade desportiva». Se ganha (mesmo que fortemente beneficiado) enterra de imediato a cabeça na areia e descreve um cenário paradisíaco, onde os outros são «queixinhas» e não «reconhecem a superioridade do glorioso».
Na melhor das tradições 'tugas, o lampião nunca reconhece que foi beneficiado e é indiferente ao prejuízo que as suas acções possam causar a terceiros.
O lampião representa aqueles que se lamentam da corrupção e do compadrio dos políticos mas que, se uma cunha lhes permite um emprego, uma promoção ou um beneficio, de imediato esquecem o protesto e exultam do topo da sua "chico-esperteza".
Aliás, a "chico-esperteza" lampiónica é lendária. O exemplo mais recente é o caso do jogo com o Arouca, disputado em Aveiro. O facto de os ter colocado numa vantagem óbvia sobre os adversários, ao jogarem em campo neutro, foi olímpica e gloriosamente esquecido, perante o esfregar de mãos da ratice bem sucedida. Acenaram com as notas ao Arouca e o aspecto desportivo ficou facilitado, numa fase final de um campeonato ainda por decidir. Foi mais um exemplo do lampionismo a dar asas ao decrépito "desenrascanço lusitano", onde o que interessa é "safar-se" sem Ética, nem Princípios, nem Moral.
O lampião representa aqueles que se lamentam da corrupção e do compadrio dos políticos mas que, se uma cunha lhes permite um emprego, uma promoção ou um beneficio, de imediato esquecem o protesto e exultam do topo da sua "chico-esperteza".
Aliás, a "chico-esperteza" lampiónica é lendária. O exemplo mais recente é o caso do jogo com o Arouca, disputado em Aveiro. O facto de os ter colocado numa vantagem óbvia sobre os adversários, ao jogarem em campo neutro, foi olímpica e gloriosamente esquecido, perante o esfregar de mãos da ratice bem sucedida. Acenaram com as notas ao Arouca e o aspecto desportivo ficou facilitado, numa fase final de um campeonato ainda por decidir. Foi mais um exemplo do lampionismo a dar asas ao decrépito "desenrascanço lusitano", onde o que interessa é "safar-se" sem Ética, nem Princípios, nem Moral.
Por ultimo, o lampionismo simboliza o Portugal sobre-endividado a querer fazer figura de rico. Tal como milhares de portugueses, que mergulharam na euforia dos créditos e do dinheiro fácil, também o lampião vive com a ilusão de que o estádio deles fica sobre uma jazida de petróleo e o que interessa são as aparências de uma equipa milionária. O crescente buraco financeiro é irrelevante até porque, se a coisa ficar preta, estão gloriosamente convencidos de que todos os portugueses o pagarão, tal como acontece com o deficit do Estado. A arrogância burgessa lampiónica parece não ter limites...
As generalizações são perigosas e existem, de facto, adeptos encarnados que têm uma cabeça funcional entre os ombros. O problema é que esses são uma minoria.
Erradicar os comportamentos bacocos da maioria levará o seu tempo, mas que ninguém tenha dúvidas: Portugal seria um país bem melhor sem este lampionismo bolorento.
Erradicar os comportamentos bacocos da maioria levará o seu tempo, mas que ninguém tenha dúvidas: Portugal seria um país bem melhor sem este lampionismo bolorento.
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num comentário, retirado do extremamente portista "dragão até à morte", do caríssimo dragão Vila Pouca.
mas, daqui quero complementar a opinião que atrás se reproduz, acrescentado que, onde se lê "lampião" e "lampionismo", também se pode ler "calimero" e "calimerismo".
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Há, no “benfiquismo”, uma característica, infelizmente pouco abonatória, de certos comportamentos que caracterizam o que existe de pior na Sociedade Portuguesa. Eu sei, eu sei, que entre os seus adeptos há bons e maus; há os que são honestos e há os vigaristas; há os pacifistas cordatos e os violentos, agressivos e destrambelhados. Enfim, há de tudo um pouco, como noutros clubes, a começar pelo meu.
No entanto, quanto a mim, existem algumas referências que, na generalidade, atravessam o colectivo dos adeptos benfiquistas - sejam eles cultos ou iletrados, ricos ou pobres, fundamentalistas fanáticos ou não -, e que aparecem como “marca registada da casa”, o seu verdadeiro 'ex-libris' (e não!, não é a famigerada divisa recuperada dos mosqueteiros); a saber:
(1) são, por natureza, habituais destorcedores dos factos (e da mais comezinha Realidade), os quais apresentam sempre à medida das suas conveniências e dos seus interesses;
(2) são presunçosos e arrogantes, sem uma centelha de humildade, e incapazes de reconhecer o mérito alheio, mesmo quando ele é por demais evidente;
(3) são invejosos e mesquinhos, destilando ódio e grosseria para os seus adversários, por puro deleite e por notória falta de argumentação válida, consistente, coerente e verosímil;
(4) são idólatras e passadistas que, à falta de Presente, se entretêm a relembrar e a glorificar o Passado e os seus ídolos, como se de um espaço mítico se tratasse;
(5) e sobretudo - oh, sobretudo! -, para além de arruaceiros, são uns provocadores inveterados, em que o orgulho e a vaidade se entrelaçam com a ignorância, os chavões de sobrevivência e a má-fé.
De referir que é tudo suportado por uma abjecta campanha da Comunicação Social lusa, que os protege e acirra.
É assim o “benfiquismo”. São assim os “benfiquistas”...
Não gosto deles!
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indecentemente "sacado" ao "reflexão portista", e já com uma referência neste espaço de discussão, estávamos em Janeiro de 2012.
apenas acrescento um dos meus lemas sobre este tópico (lampionagem):
"nem todos os benfiquistas são estúpidos; mas todos os estúpidos são lampiões!"®
Caro Miguel,
ResponderEliminarLampiões, são quase todos iguais, pensam quase todos da mesma forma, quase todos tem discurso igual… há exceções? Claro que há, mas muito raras mesmo. Por isso, subescrevo todo o conteúdo deste post.
PS. Cuidado com a poluição…
Cumprimentos
Ana Andrade
Porque sei que o Miguel mo permitirá, quero aproveitar este seu espaço para endereçar, desportivamente, os meus sinceros parabéns aos campeões nacionais da época 13/14.
ResponderEliminarAssim sendo, parabéns Pedro Proença, Duarte Gomes, Carlos Xistra, Manuel Mota, Olegário Benquerença, Bruno Paixão, e por aí fora :)
Abr@ço!!!
Sofrem ainda de falta de memória e de um espelho em casa.
ResponderEliminarComo muitos se julgam 'deus' será que quando apontam o dedo aos outros estarão na realidade a enfiá-lo no?..
ResponderEliminarcaríssima Ana, caríssimos,
muito obrigado! pela vossa visita e pelas vossas gentis palavras!
@ Ana
para lá de alguns familiares próximos, a única excepção que conheço é um autêntico senhor, Júlio Machado Vaz de seu nome. é sempre com grato prazer que com ele discuto (sobre) Futebol. e é ele que me convence de que «nem todos os benfiquistas são estúpidos». acredite que o seu discurso versa tudo menos «frutas» & afins. é um verdadeiro gentleman.
@ Loureiro
é claro que permito :D
(e acredita que nem me lembrei de tal. portanto, obrigado! pela pertinência do teu comentário)
@ Runes
... no ouvido? é pá, não sei. mas é bem provável. pelo menos lembro-me de um "treinador" que apontou esse caminho, há dois anos, em pleno Dragãozinho...
somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
abr@ços a «ambos os dois» :D
Miguel | Tomo II