domingo, 13 de abril de 2014

estórias de um jogo que acabou sem história...




caríssima(o),

para que definitivamente se saiba o que é "uma vitória 'à Porto'", o encontro de hóquei em patins de ontem, a contar para a segunda mão dos quartos-de-final da Champions daquela modalidade, ante o Liceo da Coruña, em casa deste último, e forçados a reverter uma desvantagem de um golo, explica-a.
mais do que as palavras - com particular agradecimento ao Paulinho Santos, do extremamente azul "tribuna portista", pelo excelente resumo de uma partida que eu também tive o privilégio de acompanhar (e vibrar) em directo -, ou do que o vídeo com o resumo desta (o qual saberá sempre a pouco, face ao que aconteceu - e foi mesmo muito!), fica a  minha emoção com o seu desfecho: os olhos marejados, as lágrimas a obedecerem à lei da gravidade e o Guilherme a gritar "goooolooo! pooo'tooo!", mesmo sem ainda saber o que tal significa mas a partilhar da minha felicidade. há momentos que são mesmo só nossos, que ficam entre pai e filho e faltam palavras para os descrever tal e qual eles ocorreram. este é um deles.


sobre o jogo que decorreu na pedreira de Braga, considero que não há muito mais por que contar, a não ser que foi uma partida em que ocorreram bastantes poupanças, de parte a parte, e já a pensar nos encontros desta Quarta-feira, que irão definir os finalistas da presente edição da Taça de Portugal.
vencemos, porventura por números exagerados, mas o triunfo final assentamos bem - pese embora aqueles vinte minutos da etapa complementar, onde deu para perceber que há, de facto, elementos que fazem parte do plantel e que não merecem envergar o nosso manto sagrado, sobretudo pela notória falta de Qualidade no seu futebol, o qual não se coaduna com os pergaminhos e com a História do emblema que carregam ao peito. abstenho-me de citar nomes; se viram o mesmo encontro do que eu, facilmente os "encontrarão".

da partida frente à versão "B" do plantel principal dos gverreiros do Minho, não posso deixar de realçar que a inclusão de Víctor García foi um bálsamo, uma "lufada de ar bem fresco", e que foi bastante acarinhada por muitos dos meus locais de referência nesse "maravilhoso mundo que é a bluegosferaou seja: assim se justifica a pertinência da minha última "posta de pescada"®.
considero que há que "os" ter no sítio e conceder oportunidades a jovens valores que vão despontando nos nossos escalões de formação. aliás e como o referi ali em baixo, na partida em apreço até se poderia ter ido um pouco mais além, dando a titularidade a valores como Mikel, Pedro Moreira, Tozé, ou Kayembé. é verdade que a época ainda não acabou e que o terceiro lugar ainda não está matematicamente garantido; mas os encontros do campeonato que ainda faltam disputar poderiam e deveriam servir para tal: um justíssimo prémio de consolação para quem tanto se esforça por "um lugar ao Sol" na equipa principal. e certamente que aqueles nomes que referi não fariam pior figura do que Abdoulaye, Defour ou Licá... pelo menos, não senti que Vítor García tivesse tremido como varas verdes, esta noite...


para finalizar e no seguimento do exposto, também não posso deixar de expressar o meu receio pelo que será o nosso meio-campo, na próxima época, se ainda não se tiver equacionado uma alternativa a Fernando. não foi uma coincidência que, na jogada imediatamente a seguir à sua substituição - a qual foi precedida de uma falta não assinalada sobre Josué... -, o FC Porto tivesse sofrido o único golo arsenalista na partida... assim como não foi uma coincidência que o nosso meio-campo nunca mais se encontrou nas marcações defensivas e só por inoperância atacante bracarense e muito mérito de Fabiano, não aconteceu a reviravolta no marcador.


"disse!"



3 comentários:

  1. Dragões vencem um Braga muito aguerrido
    13/04/2014 - Fim dos primeiros 45 minutos Braga 0 FC Porto 1
    Após o golo dos dragões, talvez pela concessão de espaços por parte dos bracarenses o FC Porto assentou o seu jogo e começou a fazer circular melhor a bola.
    O segundo tempo começou quase que com o golo do Braga. E mostrou que alguns elementos da equipa azul e branca não aguentam os 90 minutos. Mercê das substituições que efectuou na sua equipa na segunda parte, o técnico dos arsenalistas, mostrou ao pôr toda a carne no assador, que queria vencer o jogo. E foi assim, deste modo, que marcaram o seu golo numa jogada de contra ataque que empataram e abriram a discussão pelo resultado final, sendo que os bracarenses tiveram mais algumas oportunidades (poucas mas mesmo assim) para marcar. Só não o conseguiram por mérito de Fabiano e C.ª.
    Pelo que foi um jogo muito disputado pelas duas equipas...
    Em relação à equipa portista que é a que me interessa, constato: índices de confiança em baixo, dificuldades no entrosamento (entendimento défice de precisão do passe) nas jogadas ofensivas, cansaço (má condição física), pouca velocidade nos lances de ataque e falta de precisão nos remates à baliza contrária...

    Análise à equipa do FC Porto

    Fabiano salvou com os pés pelo menos um golo.
    Os defesas laterais Víctor e Ricardo, ganharam e perderam lances pelo que no essencial cumpriram.
    Relativamente aos centrais: Maicon provou que pode ser alternativa e Abdoulaye mostrou que está a melhorar.
    No meio campo Fernando provou que é nesta altura a melhor solução para o lugar de trinco na equipa. Carlos Eduardo esteve muito apagado durante o jogo mas redimiu-se ao marcar o segundo golo da equipa.
    Varela alternou jogadas bem conseguidas (marcou um belo golo) com lances perdidos, continua sem capacidade de explosão. Jackson parece cansado e sem poder de elevação...!
    Quanto ao Licá: este na minha opinião tem um problema, que é o facto de não ter os 90 minutos nas pernas. É no entanto um jogador que admiro devido aos seus (sprints) velocidade de pernas. Não é jogador muito forte no drible, mas lançado em corrida é perigoso porque chuta bem à baliza, normalmente com precisão. Ghilas! Eu gosto de ver jogar o Ghilas porque suporta bem o choque com os adversários e é possuidor de boa técnica. Josué teve bons apontamentos e quase marcava um golo que fez por merecer (Eduardo conseguiu sacudir a bola para a frente). Defour entrou para ajudar a defender e segurar o resultado pelo que pouco se viu dele. O Quintero mais uma vez provou, talvez por falta de estofo físico, que com a bola nos pés pode até assinar lances de fazer a diferença, marcou um belo golo, mas não procura jogar sem bola e então defender não é com ele.

    Abraço

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  2. Miguel, os teus receios relativamente ao Fernando na próxima época foram os mesmos que o treinador teve, mas em relação a quarta-feira! Minuto 52 cartão amarelo, minuto 57 substituição... É a velha história de acreditar ou não em bruxas! Foi melhor assim...

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  3. caríssimos,

    muito obrigado! pela vossa visita e pelas vossas gentis palavras!

    no fundamental:
    penso que ganhámos bem em Braga e que os próximos três jogos, para o campeonato, ainda poderão trazer algumas novidades em termos de estreias oficiais, com o noso manto sagrado, na competição

    somos Porto!, car@go!
    «este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

    abr@ços a «ambos os dois» :D
    Miguel | Tomo II

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)

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