© Bruno Sousa | Miguel Lima (Tomo II)
caríssima(o),
quem me conhece sabe que não tenho por hábito comentar questões técnico-tácticas e que nem sequer o faço neste espaço de discussão pública pública (excepto para os teimosos dos lampiões que persistem em gravitar onde não são desejados, e ultimamente - pasme-se! - de alguns (poucos) calimeros).
de entre vários motivos para tal tomada de posição e que se prendem com o facto de não possuir um (in)congruente "dom de adivinhação" em tudo idêntico ao do nosso enfant terrible, Miguel Sousa Tavares, mormente nas suas últimas NORTADAS, o principal reside no facto de ter total confiança em quem gere os destinos do nosso Amor comum vai para lá de trinta anos. não são trinta dias ou trinta semanas; muito menos trinta meses. são mesmo trinta anos - e por muito que custe aos "joões" que são mais reflexivos do que emotivos.
assim, considero ser "normal" que a mesma confiança que deposito em quem administra o nosso clube do coração se estenda a quem lidera o balneário portista - mormente o treinador da sua equipa principal, pois que é uma tarefa que tem tanto de ingrato (pela pressão que acarreta) como de indisfarçável orgulho (pela grandiosidade do posto em si e pela inevitável visibilidade que transporta para além das nossas comezinhas fronteiras). foi sempre assim desde que me conheço para o Futebol, pelo que o presente de Paulo Fonseca no desempenho de tamanha função não é (de todo!) excepção.
é exactamente por perceber as dificuldades inerentes ao (no mínimo) excelente desempenho que se pretende de quem ocupa um posto de trabalho com tanta intensidade - desde a gestão emocional (que não só a dos adeptos), até ao controlo do balneário (pelos diferentes egos que por lá se vão equipando), passando pela fatalidade dos mercados -, que, de há uns tempos para cá, me abstenho de tecer críticas "a quente". prefiro acalmar-me e, depois de deixar a "poeira assentar", tecer os meus considerandos.
um exemplo fulcral é o de, há data, quem me visita não ter lido uma linha que seja sobre a política de contratações do FC Porto, ao ponto de indicar eventuais nomes de jogadores que poderiam fazer parte do nosso plantel.
tal não significa que seja acrítico; apenas tenho a plena consciência de que não passará por este espaço qualquer tomada de posição por parte de quem tem tais responsabilidades efectivas - já para não referir que o mercado de transferências a sério termina a 02 de Setembro (o dia "normal" de fecho de transferências da esmagadora maioria das ligas de futebol profissional europeias), o qual contrasta com a imensidão de tempo (quase uma Eternidade) para o dia 06 de Setembro (data-limite para qualquer transferência para os rublos da Liga Russa). já o mercado virtual de transferências não tem data-fim (sobretudo lá para os lados da redacção de um pasquim que se publica na Travessa da Queimada)...
portanto, opto pela perspectiva do apoio incondicional (que não acrítico, reafirmo!) à do "partir a loiça toda, «malhando à direita» e à esquerda como se não houvesse Amanhã"..
portanto, opto pela perspectiva do apoio incondicional (que não acrítico, reafirmo!) à do "partir a loiça toda, «malhando à direita» e à esquerda como se não houvesse Amanhã"..
é por tudo o que atrás foi explanado que, decorridas que estão «apenas e só» duas jornadas do campeonato e um total de três jogos oficiais para a nossa cor, entre nós, nalgumas caixas de comentários de alguns dos meus locais de referência desse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera"®, haja quem se sinta "iluminado" e, julgando-se um novo «catedrático do Futebol», ou (i) teça considerandos avulsos sobre disposições tácticas que experimentou na última edição do Football Manager, ou (ii) se sinta defraudado com as mais recentes exibições da nossa equipa (não compreendendo como «ainda não somos um rolo compressor» igual ao do 5lb de "jorge jejum"), ou (iii) se arvore daquela condição inicial ("iluminado", qual novo Mourinho) e considere que o terceiro tetra da nossa já está garantido e as partidas que faltam disputar são peanuts, ou (iv) faça um misto dos três pressupostos anteriores, ou (v) escreva a seguinte barbaridade:
(clicar na imagem para ampliar)
como já o afirmei mais do que uma vez, não consigo ter contemplações para a Ingratidão, a qual não confundo com a Exigência que é inerente ao se ser Portista. aquele é só mais um exemplo, e a razão pela qual redigi as linhas acima. é certo que todos temos direito a expressar a nossa opinião. mas esta deverá ser, no mínimo, coerente (para lá de racional).
portanto, são "luminárias" como o sr. "Carlos Oliveira" e pelos motivos que explana, que me conseguem tirar do sério. também são pessoas de grande competência técnico-táctica como o sr. "Carlos Oliveira", que depreendo nunca virem a compreender as seguintes palavras do Danilo e o facto de, com cinquenta minutos de jogo, a partida controlada e os três pontos em disputa praticamente garantidos, a nossa equipa tenha decidido, contra a vontade do público, "descansar com bola" (como nos tempos de José Mourinho):
para finalizar este (já de si) longo testament... looonga "posta de pescada"® atente-se nas seguintes declarações:
(clicar na imagem para ampliar)
não tenho qualquer gosto particular em abordar questões relacionadas com a Instituição (dita) «gloriosa». aliás, o que me move, em termos futebolísticos, é nutrir uma paixão que é comum à esmagadora maioria que visita este espaço, e que dá pelo nome de Futebol Clube do Porto - a qual surge sempre antes de qualquer animosidade para com aquela Instituição e demais clubes pelos quais nutro um "carinho" especial.
agora, não posso ficar em silêncio perante dicotomias que são por demais evidentes - e que são só mais um exemplo do branqueamento que a (quase) totalidade da abjecta, muito parcial e demasiado facciosa Comunicação Social nacional, e sempre com o beneplácito da estação (cada vez menos) pública de televisão - agora sem o prestimoso contributo de hélder conduto - tem encetado neste início de época, a fim de evitar, a todo o custo, a "crucificação" de "jorge jejum".
post scriptum:
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obrigado! por tudo, mágico Deco
somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
beijinhos e abraços sempre! muito portistas!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)
Concordo com tudo, até agora não se pode apontar nada a esta equipa/treinador.
ResponderEliminarÉ impossível fazer melhor e temos que esperar que se defina o onze base com as possíveis saídas no fim de Agosto, que é quando os jogadores assentam a cabeça e deixam de pensar em euros (ou rublos).
Abraço, J
ResponderEliminar... ou £ibras boas :D
abr@ço
Miguel | Tomo II