quinta-feira, 29 de agosto de 2013

do repisar «gloriosos» argumentos... [actualizado]


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caríssima(o),

desde já informo que esta será uma looong"posta de pescada

e também que, por motivos de índole profissional, que estão a atingir níveis intensíssimos de laboração (motivando um desesperado suspiro por... novo período de férias), esta será a publicação com que muitas(os) de vós se irão deparar (pelo menos e previsivelmente) até à próxima Segunda-feira, dia 02 de Setembro.
será "bom", pois tendo em linha de conta a sua extensão e o tempo que será necessário despender para a sua leitura, poder-se-á lê-la em suaves prestações diárias, de preferência com a companhia de uma fresquinha para acalmar os espíritos. já o acompanhamento com o "marisco preferido do Eusébio", eu sou mais amendoins... :D

adiante.

ainda em relação àqueles factores profissionais, que motivam uma interrupção (in)voluntária no paulatino retomar à tua sã convivência (e mesmo que de uma forma virtual),  este é o dia em que se fica a saber que o sr. Aníbal promulgou a Lei nr. 68/2013, a qual «estabelece a duração do período normal de trabalho dos trabalhadores em funções públicas» em quarenta horas semanais, sem correspondente aumento remuneratório - num novo e demasiado evidente aumento ilícito de impostos, pois que o valor/hora é substancialmente reduzido se comparável com a realidade anterior à entrada.

para quem de vós considera que não se trabalha na Administração Pública, ontem, sensivelmente pelas 21h33m, quando o meu horário de saída são as 18h30m, enviei o seguinte sms a um de vós, Amigo de longa data, que me perguntava se tinha visto o que fez o «mijinhas» ao Paços de Ferreira:
« não tive oportunidade. ainda estou no trabalho. tenho para mais uma hora. quem afirma que na Função Pública não se trabalha, não sabe o que diz. pormenor: não são horas-extra de trabalho contra respectivo pagamento; quanto muito uma folga extra... »


adiante...
hoje também enviei o seguinte sms (indignado) a outro de vós, que muito prezo e estimo:
« bom dia, meu caro! é só para afirmar que o artigo dO pinhão, na edição do pasquim da Travessa da Queimada de hoje, é (no mínimo) absolutamente nojento. abr@ço »


e, de facto, tenho para mim que assim o é.

sob o auspicioso (e devidamente a(du)lterado) título "luís grande, o 'ilusão' e a terapia de grupo", O leonor pinhão dedica (sensivelmente) ¼ do mesmo às célebres escutas que um qualquer "tripulha" resolveu disponibilizar à saciedade no youtubiu.com® e à margem da Lei - mormente para puro deleite e extremo gáudio dos lampiões e dos calimeros que se esquecem dos pecadilhos dos seus clubes - pois que, como não me canso de repetir, todos os clubes, sem excepção, têm os seus "telhados de cristal"®, sendo que não há impolutos nesta questão.
a «lamentavelmente pública» (nas palavras do coisa lampiónica) escuta em questão, na minha opinião, não revela nada de mais, a não ser a borla de uns ingressos para a bola a quem tem «deusas» para lhe dar agrados nesta vida de (muita) agrura. certamente que são gostos e que, por mais duvidosos que sejam, não devem ser discutidos.


porém e porque a Actualidade lampiónica não é nada favorável a quem sofre pela Instituição - em que, para lá de evidentes catedráticas contradições do "jorge jejum", e das atitudes que só enaltecem o seu capitão, ainda têm que lidar com a clara situação de, à data e por mais notícias que se publiquem, no mercado real de transferências, não conseguirem vender um só jogador pelo valor estipulado na cláusula de rescisão e ainda, com o início de uma época desportiva que deixa muito a desejar -, "é natural" que se (in)tente distrair o maralhal que pulula e vibra com a Instituição (dita) «gloriosa»
aliás, o senhora em causa, tal como o restante "rebanho", e como bom lampião que apregoa ser (já que uma boa lampiona não é, com muita certeza), e porque ainda deve estar a curar o enorme melão da época desportiva transacta (à qual se refere que «terminou doente»), é "especialista" em (in)tentar desviar a atenção do que deveria Essencial para o Acessório - normalmente recorrendo ao que diz que é uma espécie de humor, na esmagadora maioria dos casos tendo o nosso querido líder como alvo predilecto. quando não é o nosso grande presidente, é pela via indirecta da «fruta».

sincera e honestamente, é um facto que deveria relevar, fazer por ultrapassar e continuar a andar com um sorriso largo e a cabeça bem erguida. infelizmente não consigo, daí a presente "posta de pescada de pura revolta.

resolvi (mais uma vez...) dar conta deste meu sentimento contra o que se vai publicando no pasquim da Travessa da Queimada - e contrariando o que prometi que seria a nova imagem deste espaço de discussão pública pública (excepto para os teimosos dos lampiões que persistem em gravitar onde não são desejados, e ultimamente - pasme-se! - de alguns (poucos) calimeros) porque me revolta as entranhas ver o bom-nome do meu clube de sempre ser achincalhado por gentinha cuja coluna vertebral é mais protozoária do que o maior invertebrado à face do Planeta
eu bem sei que lhes dói o Orgulho, ferido pelo sucesso sustentado do Futebol Clube do Porto - o qual é inversamente proporcional à forma como as Instituições da Segunda Circular paulatinamente têm vindo a perder a sua Glória, socorrendo-se de factos ainda e sempre pincelados nessa cor dominante e que é o preto-e-branco
mas deu, dá e dará sempre, muito trabalho a granjear (sobretudo) o respeito internacional pelos feitos desportivos alcançados pelo nosso ecléctico clube, os quais foram fruto de muito trabalho, abnegação e voluntarismo dos seus atletas - para também não referir o modelo de excelência da organização e da estrutura funcional do clube (com falhas, é certo, mas mesmo assim elogiada por quem de direito). já a «fruta», e os «quinhentinhos», e «as deusas», e as «meias-de-leite» e o raio que os parta a todas(os), são mais um "belo" exemplo do que ainda grassa no nosso País desde o tempo da outra senhora (seja ela quem for) e dele faz imagem de marca: a Inveja e a Mesquinhez, «ambas as duas» de braço dado e no seu estado mais puro.

e é porque felizmente que ainda tenho memória que, na segunda parte desta já enorm"posta de pescada, decidi preservar para a posteridade (i) um editorial do JORNAL DE NOTÍCIAS, datado de Janeiro de 2010, sobre as famigeradas escutas, bem como (ii) a notícia do jornal PÚBLICO com a transcrição das que captaram o "dumbo de Carnide" a escolher árbitros como se estivesse "num supermercado a escolher farinha", nesse já longínquo mês de Setembro de 2006 e entretanto desaparecida da fonte noticiosa.

tal segue dentro de momentos, um pouco mais lá para a frente, logo depois do símbolo do "faceboKas, bastando clicar em «'no pare, sigue, sigue'» :D 

antes e em relação à edição impressa do dia de hoje, do pasquim da Travessa da Queimada, não posso deixar de recomendar a leitura atenta do dossier dedicado ao FC Porto - todo ele uma "pérola" sobre como alimentar o mercado virtual de transferências -; o editorial com o título "facebook", da autoria d"belenense" do sr. vítor serpa - que é tão "belenense" quanto eu -; do artigo de opinião "imaginação", pela pena do "touro" hugo vasconcelos; do tema do dia, redigido por josé manuel "el excremento" delgadoe a "cereja no topo do bolo": duas cenas sobre clube do mito urbano dos «oito milhões e meio...» por Roberto, na antevisão do Clássico da Segunda Circular e por forma a injectar moral nas tropas.



para finalizar, é verdade que o teor das ditas escutas é moralmente condenável nalgumas situações; mas e a bem da Verdade (que não a desportiva), os prevaricadores já foram sentenciados, quer na Justiça Desportiva, quer na Justiça Civil. 

bem ou mal, na primeira, no célebre processo "Apito Final", no qual, (entre outras decisões), o FC Porto viu sonegados 6 (seis) pontos; na segunda, os sucessivos processos instigados contra a figura do presidente Jorge Nuno Pinto da Costa viram, um a um, as suas acusações serem consideradas «improcedentes» por tribunais idóneos, imparciais e alheios a clubites agudas
[explicação das decisões do Apito Final podem ser lidas aqui. já no endereço que se segue terás acesso à decisões finais sobre os Processos do Apito Dourado]

retomando o raciocínio inicial, há alguns "justiceiros" n(quase) totalidade da abjecta, muito parcial e demasiado facciosa Comunicação Social nacionale sempre com o beneplácito da estação (cada vez menos) pública de televisão - agora sem o prestimoso contributo de hélder conduto -, que pugnam pela Justiça e que clamam pela «Verdade Desportiva»

estes nobres valores, que eu muito prezo e tão ausentes estão do nosso panorama Desportivo, são a base moral para o desencadear dos processos atrás referidos. contudo, há outros "processos" por apurar. só que, como alguns destes envolvem um certo e determinado «glorioso» interesse nacional, não há a «conveniência de serviço» para que se apure a Verdade, e para bem da Justiça - desportiva e civil.

"disse!"






© Rodrigo | Humoral da História


editorial do JN sobre as "Escutas" 

2010-01-22

O Procurador-Geral da República [Fernando José Matos Pinto Monteiro] indignou-se, ontem, [dia 21 de Janeiro, Quinta-feira] quando soube que uma parte das escutas feitas ao presidente do FC Porto, no âmbito do processo Apito Dourado, foram colocadas no youtubiu.com® - um site de divulgação de áudio e vídeo cujo acesso é livre. Pinto Monteiro jurou «desconhecer em absoluto» como é que as escutas foram ali parar e «prometeu abrir um inquérito», na tentativa de apanhar o(s) prevaricador(es).  

Convém recordar que Pinto da Costa foi ilibado em todos os processos conexos ao processo "Apito Dourado". E convém igualmente lembrar que o Código do Processo Penal define com clareza quem são as pessoas que podem aceder às escutas durante a tramitação do processo, pelo que, com vontade, talvez seja possível achar o(s) culpado(s) [aqui também se registam as «boas práticas» para a execução das escutas].
O caso é grave, não apenas porque traz de novo à ribalta o debate sobre o amachucado "segredo de Justiça", mas sobretudo porque revela que alguém dentro do Sistema Judicial e com acesso ao processo colocou, ou facilitou a colocação, de cópias áudio das escutas no youtubiu.com®.  
Quando chegamos aqui, estamos muito perto de ver desabar à nossa frente o edifício da Justiça Portuguesa. Vale o mesmo dizer: estamos muito perto de definitivamente acreditarmos que as nossas liberdades e garantias não têm defensor à altura.
Ao início da noite de ontem, os vários fragmentos das escutas tinham sido vistos por dezenas de milhares de pessoas no youtubiu.com®  A disseminação dos conteúdos na Internet era já brutal. E assim continuará nos próximos dias. Ou seja: uma peça de um processo, delicado como aquele era e coberto pela Lei, passou a estar à disposição de todos. Uma maravilha dos tempos modernos. A que a Justiça dá cobertura, por ser ineficaz no combate a estas graves tropelias ao Estado de Direito. 

Alguns órgãos de Comunicação Social decidiram publicar as escutas ou colocar nos seus sites uma hiperligação para o sítio onde elas se encontram [nomeadamente o lixo tóxico do grupo cofina]. O JN não o fez, nem fará. Esta atitude merece uma explicação aos nossos leitores. Aprendemos com o "caso Casa Pia" que a publicação de escutas incentiva, muitas vezes, a justiça popular, condenando para uma vida inteira quem pode vir a ser absolvido no fim do julgamento a que for sujeito. É uma questão de princípios - e de coerência com eles - o que nos leva a manter esta atitude: a de não querermos pactuar com os que escolhem este caminho. Acresce que, sendo as escutas um «decisivo e insuprível meio de prova», para citar Costa Andrade - um dos mais proeminentes penalistas portugueses -,  elas não foram suficientes para condenar o alvo do processo: Pinto da CostaVir agora expor as conversas entre os intervenientes no caso é colocar a mão no machado que vai decepando, aos bocadinhos, a Justiça. Acresce ainda que, do ponto de vista estritamente jornalístico, as escutas não trazem nada de novo: já foram pisadas e repisadas por quem entendeu pisá-las e repisá-las. 

A última coisa que pretendemos é aspergir moral sobre quem quer que seja. Interessa-nos apenas explicar aos leitores do JN por que motivo tomámos esta opção. Como Heráclito, entendemos que cumpre batermo-nos por uma sã Justiça «como pelas muralhas da cidade». [citação integral do filósofo grego: «devemos bater-nos pela Lei como pelas muralhas da cidade de Éfeso»]. Apenas isso.





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luís filipe vieira, o Orelhas, apanhado nas escutas do "processo Apito Dourado"

2010-09-08 

As escutas do "processo Apito Dourado" revelam que luís filipe vieira [lfv], presidente do 5lb, envolveu-se directamente na escolha do árbitro do jogo das meias-finais da Taça de Portugal da época de 2003/2004 em que o 5lb ganhou ao Belenenses por 3-1. Esse jogo foi arbitrado por João «pode ser o joão» Ferreira,  da Associação de Futebol de Setúbal, na sequência da nomeação acertada num telefonema entre Valentim Loureiro e o presidente dos encarnados. 
Nessa conversa, lfv começa por se queixar pelo facto de o árbitro nomeado para o jogo já não ser Paulo Paraty e conforme havia sido anunciado por Pinto de Sousa, à data presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol [FPF], a um advogado com ligações ao 5lb.
15 de Março de 2004. Paulo Paraty tinha arbitrado o jogo do CF Belenenses vs. CD Nacional para o campeonato. Por esse motivo, não podia ser indicado para o jogo da Taça de Portugal, que ocorreria dois dias depois, obrigando Pinto de Sousa a procurar outra opção. Pinto de Sousa tentaria contactar lfv para justificar a mudança, mas o dirigente lampião deixou de lhe atender o telefone, o que acabaria por levar Valentim Loureiro a envolver-se num jogo que estava fora da alçada da Liga Portuguesa de Futebol Profissional [LPFP]. 
Só o nome de João «pode ser o joão» Ferreira agradou ao presidente do 5lb. «O João pode ser», disse, depois de conhecer os candidatos possíveis. A lista era reduzida porque Pinto de Sousa considerava que o jogo tinha de ser apitado por um árbitro internacional e já o havia dito a lfv e a Valentim Loureiro anteriormente. Nesta conversa com o Presidente da LPFP, lfv estava visivelmente irritado. E confessou a Valentim Loureiro que tinha sido informado de que o árbitro seria Paulo Paraty duas ou três semanas antes. O nome agradava-lhe e a sua substituição foi atribuída a uma manobra do FC Porto, cujo presidente Pinto da Costa, na opinião de lfv, «controlava tudo». No entendimento do dirigente lampião, Pinto da Costa decidira até que quem arbitraria o SC Braga vs. FC Porto, também para as meias-finais da Taça, seria o patinho feio da arbitragem nacional, "bruno caixão". «O Bruno Paixão, em Gil Vicente... Eu estendi-lhe a mão para o cumprimentar... Não me cumprimentou! Como é que esse gajo [Pinto de Sousa] vai nomear esse gajo [bruno caixão] para apitar?», perguntava lfv, não escondendo a indignação e deixando clara a ameaça: «Eu não sou como o Dias da Cunha. [...] Eu vou lá [à RTP] fazer alguns alertas para o Futebol Português». 

Parte de escuta telefónica onde é interveniente luís filipe vieira, o Orelhas. 

O seu interlocutor é Valentim Loureiro [àquela data de 2004, presidente da LPFP]. 


Luís Filipe Vieira (LFV) - Eu não quero entrar mais em esquemas nem falar muito... [...] 
 Valentim Loureiro (VL) - Eu penso que ou o Lucílio... o António Costa, esse Costa não lhe dá... não lhe dá nenhuma garantia? 
LFV - A mim?! Fo**-se, o António Costa?! Fo**-se! Isso é tudo FC Porto! 
VL - Exacto, pronto! [...] E o Lucílio [Baptista]? 
LFV - Não, não me dá garantia nenhuma o Lucílio! 
VL - E o Duarte [Gomes]? 
LFV - Nada, zero! Ninguém me dá!... Ouça lá: eu, neste momento, é tudo para nos roubar[...] 
LFV - Ó pá, mas é evidente! Mas isso é demasiado evidente, carago! Ó major, eu não quero nem me tenho chateado com isto, porque eu estou a fazer isto por outro lado. [...]  
VL - Talvez o Lucílio, pá! 
LFV - Não, não quero Lucílio nenhum! [...]  
VL - E o [Pedro] Proença? 
LFV - O Proença também não quero! Ouça, é tudo para nos fod**! 
VL - E o João Ferreira? 
LFV - O João... Pode vir o João. Agora o que eu queria... [...] Disseram que era o Paulo Paraty seria o árbitro... O Paulo Paraty! Agora, dizem-me a mim, que não tenho preferência de ninguém... [...] à última hora, vêm-me dizer que já não pode ser o Paulo Paraty, por causa do Belenenses. Fo**-se! 




1 comentário:

  1. Não! Eles são impolutos!

    O "Manel" tentou ler mas não compreendeu. Jogadas de bastidores nunca. Isso é no teatro, e como se sabe o JVP só simulou penalties quando se mudou para o Sporting...

    :)

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)

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