terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

nortada de uma azia (des)confortável



caríssima(o),

devido a situações "anómalas", só hoje me pronuncio sobre as alarves declarações de Jorge "Jebus" e sus muchachos.
então não é que foi a agremiação de Carnide a acusar a «pressão dos outros» -  a tal «pressão» que o «catedrático» da pastilha elástica pensava ser «melhor por estar em primeiro»?
pois é, meu "caro" "Jebus": mais uma vez saiu-te o tiro pela culatra, pelo que nem «todos querem estar no [vosso] lugar» e lutem para que a Realidade deste campeonato, mesmo que difícil e sem motivos para muitos sorrisos, seja cada vez mais azul-e-branca.

como seria de esperar, a perda do lugar cimeiro da classificação para o nosso clube do coração provocou uma «gloriosa» azia.
à cabeça, aquela partiu dos lampiónicos «gloriosos» simpatizantes da agremiação de  Carnide; rezam as crónicas que houve lugar a «fúria», «insultos, «palavras de ordem», «ânimos exaltados», «contestação» e a presença do «corpo de intervenção da PSP». só não houve lugar à captação de imagens por parte das estações de televisão nacionais, tão expeditas e afoitas noutras alturas, com outros intervenientes mas em situações idênticas...

no rescaldo do que aconteceu em Coimbra - mais uma vez, «obrigado, Pedro!» - surge o nome de Jorge Baptista, que (ao que consta) terá ficado com um grande melão e com uma azia descomunal. para alguém que se considera isento e imparcial, acusou o toque de (mais) um resultado desfavorável...

depois e pelo resultado verificado no Estádio do Dragão neste Domingo, também o guardião Paulo Lopes ficou (digamos) insatisfeitinho - ele que teve uma relação antiga com o 5lb, de 1995 a 2002 -, bem como o sr. Cruz dos Santos, o qual já justifica a compra de um novo par de óculos - ele que, em "Aimar: vítima ou culpado?", tenta justificar o injustificável em Coimbra.
(não) temos pena, meus "caros" , (não) temos pena (nenhuma) pela vossa amargura. 

talvez assim se justifiquem os "bonecos" que embelezam estas linhas, por serem reveladores de um estado de espírito muito aquém do eufórico - como exalava o execrável Sílvio Cervan, na edição do pasquim da passada Sexta-feira (2012-02-24), no abjecto "há clubes com sorte..."...


© abola | Luís Afonso







mas houve mais azias.
descobre-as a seguir - incluindo a divulgação dos vários escritos publicados na edição de hoje (2012-02-28) do pasquim da Travessa da Queimada


beijinhos e abraços (aziagos)!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)


© abola


para além das azias já referidas, quero destacar a de José Manuel Delgado, em CARTAS NA MESA, publicada na edição impressa de ontem (2012-02-27) do pasquim em causa, a páginas 47; atente-se no que escreveu o sr. com apelido de intestino:

«
uma época que se joga em cinco dias

[...] entre as próximas Sexta-feira (02 de Março) e a Terça-feira seguinte (06 de Março), [o 5lb de Jorge "JeBus"] joga as fichas todas.

o 5lb chega a este momento-chave longe da melhor condição psicológica: em S. Petersburgo poderia ter empatado e perdeu; em Guimarães, deveria ter empatado e perdeu outra vez; em Coimbra, tinha de ganhar e empatou. [...]

[as desculpas seguem dentro de momentos]
é verdade que, em S. Petersburgo, as condições adjacentes ao jogo foram invulgarmente adversas [alguém se lembra deste jogo em Viena, no ano passado?]; em Guimarães, a condição física foi deficiente e a abordagem técnico-táctica não terá sido a melhor; em Coimbra, o pecado mortal esteve na finalização, porque as oportunidades de golo não faltaram (para além de duas grandes penalidades que ficaram [e bem!] por assinalar).

[...]
»

penso que se dispensam (mais) comentários.
que o estômago do "caríssimo" esteja a aguentar tanto Kompensan®, é o que lhe desejo.





mudando de registo (e de tanta azia, mesmo que «gloriosa») e a propósito do Clássico que se avizinha e das incidências inerentes, não posso deixar de recomendar a leitura dos seguintes escritos, pelas suas (digamos assim) pertinência e acutilância:

a) a opinião de Jorge Maia em "o Clássico começou a jogar-se ontem", publicada na edição de OJOGO a 25 de Fevereiro;

b) o editorial de Vítor Serpa "Clássico importa ao [5lb]", publicado na edição de hoje do pasquim;

c) a visão de Nuno Perestrelo, em "Clássico mais quente com um Passado avermelhado" - pelas estórias que incluiu (dado que cumpre com o que o título indicia);

d) a última guerrinha do sr. Fernando, "pressões e preocupações", na sua coluna de opinião VAMOS CONVERSAR;

e) os "cavalos de Tróia", da autoria do sr. com apelido de prato de bacalhau - que me surpreendeu (pela positiva) quando responsabiliza a Liga Portuguesa de Futebol Profissional por «não ter dado um só passo para encontrar uma solução [...] que respeitasse um pouco mais a verdade desportiva»;

f) a explanação de Pascoal Sousa para que o "contra-relógio de James [seja] 'um caso especial'";

g) a análise de Rivaldo ao Clássico que se avizinha;

h) a última NORTADA de Miguel Sousa Tavares "o jogo e a jogada de Sexta-feira", pela permanência de Vítor Pereira no comando dos destinos do nosso clube do coração e sobretudo pelas linhas que se seguem:

«
o jogo e a jogada de Sexta-feira


»
© abola


não!, meu caro Miguel, não  estás sozinho!
e apesar de não me esquecer que nunca estiveste "belluschiado", (pelo menos) eu acompanho-te nesses teus desabafos.


para finalizar este extenso post (mais um...) e noutro tipo de registo, não posso deixar de aconselhar a leitura (i) da última prosa de António Simões, "golos de lendas" (sublime, como sempre), em COM A BOLA, OU TALVEZ NÃO e (ii) a notícia do noningentésimo jogo (!!!) de Ryan Joseph Wilson Giggs pelos red devils - isto é, vinte e duas temporadas depois, com zero expulsões no curriculum e trinta e oito anos nas pernas, (com)prova que a idade não é impeditiva para se competir ao mais alto nível. à atenção de alguns portistas que (já) criticam a contratação do (muito) nosso "el comandante"...

beijinhos e abraços (aziagos)!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)


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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)