segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

da onda "encOrnada"®


© abola | Luís Afonso

caríssima(o),

dá-me um "prazer tal" ler o pasquim da Travessa da Queimada (também) após vitórias (quase) categóricas (que não incontestadas) do meu clube do coração, que nem imaginas! hoje não foi excepção, como constatarás!

principio por essa notícia de pai (não muito) incógnito que se refere às altercações entre as gentes do UD Leiria e Antero Henrique. tal terá ocorrido «logo após o apito final do encontro» e porque o director desportivo do UD Leiria, Rodolfo Vaz, «ainda no relvado, [tentou] falar com o árbitro Rui Silva, que [lhe transmitiu] que falaria [com ele] no túnel».
«acardito» que mais não é do que uma reacção (in)suspeita a estoutra, que, à data, apenas e só foi divulgada pelo "GRANDE PORTO" (um semanário que não é de cariz desportivo).

de seguida, destaco a pertinente introdução do editorial da autoria de Santos Neves:
 «
[esta jornada da Liga] correu muito bem ao 5lb (requinte de alta nota artística) e ao SC Braga; acabou  por correr bem ao FC Porto (após uma hora em fraco ritmo); correu pessimamente ao Zbording (cilindrado pelo excelente Marítimo, que já atirara o 5lb borda fora da Taça de Portugal e prossegue de vento em popa) [...]
»

estas ("doutas") palavras, dignas de um "jornalista imparcial" repercutem-se nas próximas, de João Esteves, no lançamento da jornada que findou, e com um teor que não descortinei na época transacta, com a inversão dos protagonistas em causa na tabela classificativa:  
«
Fórmula James

cinco pontos, cinco, continua a ser a vantagem do 5lb, líder incontestado da Liga, sobre o FC Porto, actual campeão em título, que goleou (4-0), no Estádio do Dragão, o UD Leiria (agora "lanterna vermelha" da competição) [...]
»
mas o "melhor" aconteceu com a leitura da crónica à partida no Dragão, por Paulo Montes, que reduz os acontecimentos a um momento-chave. atente-se:
«
é melhor só abrir as portas já depois do intervalo!
portistas, mais uma vez, vulgares durante toda a primeira parte. Cajuda montou fortaleza à frente da sua baliza. James voltou a desequilibrar... mas só depois da expulsão de Shaffer.

[...]

com dez ficou mais fácil

o que fez então a diferença nesta partida, que até terminaria com uma goleada? resposta simples: a expulsão de Shaffer.
sem discutir a qualidade da decisão arbitral (!!), a verdade é que os de Leiria só se deixaram abater a partir de então [...].
»

ainda estou a enxaguar as lágrimas de tanto me rir com aquela explicação e também porque o "jornalista" em causa deve ser bipolar e/ou daltónico.
o porquê da minha suposição justifica-se pelas suas análises (i) à actuação do árbitro (que não destoa da análise em OJOGO e (ii) à expulsão do lateral cedido pelo 5lb. atente-se à forma como aborda a tal questão da «qualidade da decisão arbitral» que, no seu entendimento, condicionou o (até então) «normal desenrolar da partida»:
«
nota 4/10 para Rui Silva

penalties não assinalados  por faltas sobre Lucho (9') e Hulk (64') [com o primeiro golo portista a acontecer aos 66'...]; aceitável a expulsão de Shaffer (48') face à violência do lance; tal rigor já não serviu para punir Janko (59'), que pontapeou Oblak [!!!] e só viu o cartão amarelo...

morte do artista

pode o argentino Shaffer [emprestado pelo 5lb] dizer que o pontapé no joelho de João Moutinho (!!) [foi uma pisadela no músculo da perna direita do nosso nr. 8 ...] não foi intencional e alegar que falhou a bola [nem tentou jogá-la!!].
a verdade é que, entrar assim, num lance como aquele, dificilmente valeria outra cor de cartão que não o encarnado. e, com isso, condenou a sua equipa ao fracasso.
»

ou seja: se não estivermos atentos a tudo o que se escreve no pasquim, podemos ficar com uma visão errónea do que efectivamente acontece no quotidiano azul-e-branco. ou ainda não o sabes? ;)

por último, desafio-te a descobrir as diferenças nas capas dos jornais que se seguem, após dois resultados (quase) idênticos e pouco mais de vinte e quatro horas a separar as partidas em causa.

© Google | Miguel Lima (Tomo II)



© Google | Miguel Lima (Tomo II)

 
de facto, «tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo isto é [o nosso] fado»!
 
 
beijinhos e abraços (nada tristes)!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)

4 comentários:

  1. Trata-se afinal da óbvia constatação da pura alienada mentalidade da CS, em geral e da desportiva em particular.

    Aliás, a sua fama é como a do Constantino, já vem de longe.

    Eu já aprendi a viver com esse fado.

    Um abraço

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  2. bela análise à escrita do pasquim.
    mt bom, parabéns!

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  3. Boas,
    Creio ser a primeira vez que comento aqui...
    Sobre o assunto do post só digo o seguinte: é abola no seu melhor!

    Cumprimentos

    Ana Andrade

    www.portistaacemporcento.blogspot.com
    www.artigosonlineanaandrade.blogspot.com

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  4. caríssimos Rui Anjos e C. Silva,
    permitam-me o cavalheirismo de me dirigir, antes de tudo, à Ana Andrade ;)

    @ Ana Andrade
    sim!, confirmo a estreia absoluta neste (também seu) espaço de discussão na bluegosfera®.
    já sobre o pasquim da Travessa da Queimada, estamos conversados ;)
    por último, confira a listagem (actualizada) em "o meu maravilhoso mundo da bluegosfera®", na coluna à esquerda ;)

    @ Rui Anjos
    é sempre agradável saber que quem está desse lado também aprecia as coisas boas da Vida - como o nosso Amor comum, um Constantino ou um Licor Beirão. :D

    @ C. Silva
    tal como para a Ana, seja muito bem-vindo! a este (também seu) espaço de discussão na bluegosfera® e muito obrigado! pelas suas palavras elogiosas - que tenho que repartir com os "jornalistas" do pasquim em causa, pois eles também têm mérito ;)

    a «ambos os três»:
    somos Porto!, car@go!
    «este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

    saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todos vós! ;)
    Miguel | Tomo II

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)

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