é certo que já se passaram mais de vinte e quatro horas, mas eu ainda "estou em jogo". explico.
o dia de hoje foi encarado com um semblante fechado e o sorriso ficou encomendado para horas melhores. nem a "posta de pescada"® de ontem conseguiu amenizar a minha revolta.
no fundo e tal como qualquer portista dos quatro costados que se preze e indefectível adepto do nosso clube do coração, sinto-me roubado. e o dia seguinte não ajudou, antes pelo contrário.
o técnico Vítor Pereira expressou/extravasou esse nosso sentimento de frustração pelo sabor amargo do empate, no final do jogo, não conseguindo calar a sua revolta, e foi apelidado de «burro» por um «leitor». e foi precisamente a partir deste momento que tudo começou.
prosseguiu com as declarações do nosso grande presidente, que até demonstrou que o desejo da Liga Portuguesa de Futebol (muito pouco) Profissional era outro, num erro demasiado grosseiro para ser desculpado. aliás, e sobre este lamentável episódio, parece que a TVI também não sabe quem venceu o Clássico, como a imagem a seguir o comprova para a "posteridade":
© menos futebol
(clicar na imagem para ampliar)
prosseguiu com a leitura do dossier de dezasseis páginas (!!!) e o editorial de santos neves "duelo ao rubro (são tão diferentes)", publicados no pasquim da Travessa da Queimada, «ambos os dois» dedicados ao Clássico. de facto, é deveras vergonhosa a forma como se tenta branquear o que todos viram ao nível da arbitragem - excepto, para além da redacção daquele pasquim, do ex-árbitro Pedro Henriques. aliás, foi o único, do painel de ex-árbitros que comenta em OJOGO, a considerar «acertada» a escolha do sr. joão «pode vir o João» ferreira...
e, para quem, como eu, já tinha lido o dossier de Sábado; o dossier de Domingo (incluso quatro artigos lampiónicos); o editorial do belenense vítor serpa, sob o título "os heróis sem medo"*; a merd@ do merd@s do sr. luís sobral, confesso que o de hoje até foi "canja de galinha". mas, mesmo assim, ainda mói...
* prometi escrever-lhe um e-mail aberto. confesso que, para além de não ter tido tempo, seria (mais) uma autêntica perda de tempo. mesmo assim, partilho contigo o parágrafo que me deixou indignadíssimo, enquanto portista:
porém, esta minha indignação atingiu o seu auge com a leitura de alguns comentários lampiónicos nos nalguns dos meus sítios "de referência" nesse "maravilhoso mundo da bluegosfera"®.
ou seja: o dia até me estava a correr "bem", "de feição", mas, para cúmulo da minha "boa sorte", ainda tive que ler autênticas bordoadas de quem usa óculos de Penafiel com lentes demasiado encarnadas para o meu gosto, (in)tentando desculpar o que não deveria ter tido perdão.
como já deverás estar careca de saber a minha opinião sobre o "benfiquismo", não te irei maçar com a dita.
apenas reforço a ideia de que não consigo ser tolerante, sequer ter respeito, para alguém que não consegue discutir Futebol de forma civilizada, para quem o «fair-play é uma treta» e, como afirma o nosso enfant terrible, Miguel Sousa Tavares, «não sabe perder, nem sequer ao berlinde [...] e já é uma sorte quando sabe ganhar». que utiliza, como recurso primário, o insulto gratuito, denegrindo o bom-nome e a honra de um Amor que nos é comum, com uma história centenária e cujo prestígio é reconhecido além-fronteiras. que recorre, como único contra-argumento para o insucesso desportivo que sente na sua pele de galinha, às célebres escutas que foram publicadas por um qualquer tripulha, "esquecendo-se" de que nem o seu estimado presidente lhas escapou. que (ab)usa dessa sua tendência inata para a memória selectiva, desvirtuando a Realidade a seu bel-prazer. que só reconhece mérito desportivo nos êxitos do FC Porto à custa da «fruta», dos «quinhentinhos», das «viagens da Cosmos» e sei lá mais do quê, desconhecendo em absoluto quem foi Inocêncio Calabote.
© pasquim da Travessa da Queimada
(clicar na imagem para ampliar)
porém, esta minha indignação atingiu o seu auge com a leitura de alguns comentários lampiónicos nos nalguns dos meus sítios "de referência" nesse "maravilhoso mundo da bluegosfera"®.
ou seja: o dia até me estava a correr "bem", "de feição", mas, para cúmulo da minha "boa sorte", ainda tive que ler autênticas bordoadas de quem usa óculos de Penafiel com lentes demasiado encarnadas para o meu gosto, (in)tentando desculpar o que não deveria ter tido perdão.
como já deverás estar careca de saber a minha opinião sobre o "benfiquismo", não te irei maçar com a dita.
apenas reforço a ideia de que não consigo ser tolerante, sequer ter respeito, para alguém que não consegue discutir Futebol de forma civilizada, para quem o «fair-play é uma treta» e, como afirma o nosso enfant terrible, Miguel Sousa Tavares, «não sabe perder, nem sequer ao berlinde [...] e já é uma sorte quando sabe ganhar». que utiliza, como recurso primário, o insulto gratuito, denegrindo o bom-nome e a honra de um Amor que nos é comum, com uma história centenária e cujo prestígio é reconhecido além-fronteiras. que recorre, como único contra-argumento para o insucesso desportivo que sente na sua pele de galinha, às célebres escutas que foram publicadas por um qualquer tripulha, "esquecendo-se" de que nem o seu estimado presidente lhas escapou. que (ab)usa dessa sua tendência inata para a memória selectiva, desvirtuando a Realidade a seu bel-prazer. que só reconhece mérito desportivo nos êxitos do FC Porto à custa da «fruta», dos «quinhentinhos», das «viagens da Cosmos» e sei lá mais do quê, desconhecendo em absoluto quem foi Inocêncio Calabote.
em suma: que se comporta como um autêntico lampião.
é (também) por já estar farto deste tipo de comportamento que, neste meu espaço, existe um lápis azul para os comentários desse tipinho de adeptos (e que facilmente se reconhecem, pela sua escrita), sim senhor. aqui, todo e qualquer comentário lampiónico tem o mesmo destino que as fraldas do Guilherme. aliás, o aviso no canto superior direito não pode ser mais lacónico, de tão explícito que é.
é (também) por já estar farto deste tipo de comportamento que, neste meu espaço, existe um lápis azul para os comentários desse tipinho de adeptos (e que facilmente se reconhecem, pela sua escrita), sim senhor. aqui, todo e qualquer comentário lampiónico tem o mesmo destino que as fraldas do Guilherme. aliás, o aviso no canto superior direito não pode ser mais lacónico, de tão explícito que é.
felizmente que nem tudo foi bom, e houve um "oásis" que me permitiu respirar o "ser Porto" por instantes (que foram tudo menos breves)...
e, agora, vamos lá dormir que amanhã é dia de labuta! :D
e Muito Obrigado! pela tua visita :)
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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)