© Google
caríssima(o),
por um sério motivo de saúde (entretanto a ser debelado e que passará com o Tempo), esta madrugada tiveram que me levar às urgências de um hospital do Grande Porto.
não contesto o atendimento, o tempo de espera e muito menos a eficiência dos serviços de saúde que me prestaram - que foram razoáveis, tendo em conta que, como em tudo nesta «sociedade de consumo imediato», há os Profissionais e há os outros (aqueles que nunca o serão).
o que aqui me traz, com este desabafo, foi o preço que tive que pagar pelo parágrafo acima e que ficou por uns módicos, irreais e imorais vinte e nove euros e sessenta cêntimos (!!) - sendo que 54% do seu valor absurdo destinou-se ao «registo do episódio de urgência» e o reminiscente ao que efectivamente foi consumido pelos técnicos que me assistiram para o meu tratamento (sobretudo, análises ao sangue e os fármacos administrados, pois no recibo não constam os três RX's e a TAC feitos).
esta situação ocorreu num hospital público perto de nós.
espero não lá regressar tão cedo - Deus me dê saúde para tal e eu tenha o Juízo perfeito para evitar esse cenário.
mas, a acontecer, informarei os enfermeiros do INEM que prefiro o hospital privado que fica a cinco minutos da minha residência e onde cada consulta de urgência é comparticipada pelo seguro de saúde que subscrevi a 70% (com um custo máximo de quinze euros, exames de diagnóstico incluídos).
para finalizar, confirmo que a promessa do irmãozinho do nosso António Oliveira ainda não se cumpre. nada que surpreendentemente me impressione.
afinal, não irei inBentar episódios nas urgências para assistir a um jogo de futebol; prefiro o conforto do meu lar e/ou uma ida ao café central mais próximo daquele.
ps:
o meu (tão ansiado...) regresso a esse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera"® está complicado, encrencado e estagnado. espero que aconteça para breve, mas não me comprometo com uma data em concreto pois posso falhar e tu!, fiel leitor e visitante abnegado deste espaço, mereces todo o meu respeito, consideração e estima.
por um sério motivo de saúde (entretanto a ser debelado e que passará com o Tempo), esta madrugada tiveram que me levar às urgências de um hospital do Grande Porto.
não contesto o atendimento, o tempo de espera e muito menos a eficiência dos serviços de saúde que me prestaram - que foram razoáveis, tendo em conta que, como em tudo nesta «sociedade de consumo imediato», há os Profissionais e há os outros (aqueles que nunca o serão).
o que aqui me traz, com este desabafo, foi o preço que tive que pagar pelo parágrafo acima e que ficou por uns módicos, irreais e imorais vinte e nove euros e sessenta cêntimos (!!) - sendo que 54% do seu valor absurdo destinou-se ao «registo do episódio de urgência» e o reminiscente ao que efectivamente foi consumido pelos técnicos que me assistiram para o meu tratamento (sobretudo, análises ao sangue e os fármacos administrados, pois no recibo não constam os três RX's e a TAC feitos).
esta situação ocorreu num hospital público perto de nós.
espero não lá regressar tão cedo - Deus me dê saúde para tal e eu tenha o Juízo perfeito para evitar esse cenário.
mas, a acontecer, informarei os enfermeiros do INEM que prefiro o hospital privado que fica a cinco minutos da minha residência e onde cada consulta de urgência é comparticipada pelo seguro de saúde que subscrevi a 70% (com um custo máximo de quinze euros, exames de diagnóstico incluídos).
para finalizar, confirmo que a promessa do irmãozinho do nosso António Oliveira ainda não se cumpre. nada que surpreendentemente me impressione.
afinal, não irei inBentar episódios nas urgências para assistir a um jogo de futebol; prefiro o conforto do meu lar e/ou uma ida ao café central mais próximo daquele.
ps:
o meu (tão ansiado...) regresso a esse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera"® está complicado, encrencado e estagnado. espero que aconteça para breve, mas não me comprometo com uma data em concreto pois posso falhar e tu!, fiel leitor e visitante abnegado deste espaço, mereces todo o meu respeito, consideração e estima.
beijinhos e abraços (algo doentes)!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)
:)
:(
:))
:((
=))
=D>
:D
:P
:-O
:-?
:-SS
:-f
d(
:-*
b-(
h-(
g-)
5-p
y-)
c-)
s-)
d-)
w-)
:-h
:X
Olha, se mais não for ficou uma experiência tua para servir de exemplo para todos aqueles com quem compartilhares tal episódio.
ResponderEliminarÉ que também já ouvi dizer que os custos de ficar doente desde o 1 de Janeiro está pela hora da morte, e uso esta expressão pois é a que mais sentido faz.
Até parece que hoje em dia é proibido ficar doente. Muito gostava eu de ver um primo ou parente próximo de um senhor desses que (des)governa Portugal ficar muito doente e sem tratamento por não ter disponibilidade financeira para se tratar. Infelizmente (ou não) é certo que neste país corrupto tal nunca acontecerá.
Bem, que recuperes rápido e bem e quanto ao blog não te preocupes com isso. Primeiro está a saúde e a família e só depois os "vícios".
@ Nelson
ResponderEliminar« pela hora da morte »
expressão muito (in)feliz, sem dúvida! ;)
abr@ço
Miguel
Olá velhinho. Isso anda mal pra esses lados, espero que já te encontres convalescente...
ResponderEliminarEm relação à problemática por ti explanada, infelizmente o problema vem de trás, muito atrás... Se tivéssemos tido desde há alguns anos taxas REALISTAS não teríamos agora que sacrificar-nos todos de repente pelas gerações anteriores que muito pouco (ou nada) pagaram... Para que tenhas ideia, e porque sabes que eu sei o que custam estas coisas, cada parâmetro de análise sanguínea não fica menos de 3 euros (e deves ter feito uns 5 a 10, imagino), um hemograma nunca fica menos do que 8 a 10 euros. O que se cobra de uma TC ou um Rx é relativo, porque depende se fazemos muitos ou poucos. Mas o preço realista a pagar por um exame desses não pode ser menos do que 10-15 euros por um rx e 70 euros por tomografia. Para que tenhas ideia uma máquina de TC actual custa pelo menos 100.000 euros e faz 1000-2000 exames sem precisar de manutenção, que fica também em milhares de euros... Se se queimar uma ampola radiográfica, então lá se vai um quarto do preço do aparelho... Sabias também que em alguns locais do país em que os hospitais não possuem TC ou Ressonância Magnética, as clínicas vendem o serviço ao Estado por 60-70 euros (TC) ou 90-100 euros (RM)? Portanto, se tens seguro e ele inclui TODOS os exames, então aproveita, porque no público estamos na verdade a pagar pelos 30 e tal anos de suposto e enganoso SNS "universal e tendencialmente gratuito". No meio termo é que estaria a virtude no passado. Agora, parece que já se vai tarde e infelizmente muitos ficarão sem os cuidados devidos. Não estou a dizer que a situação actual me agrada, mas sinto alguma vergonha de ter que cobrar os valores REAIS dos exames aos meus clientes e ir a um hospital e pagar 10 euros por uma TC ou 5 euros por um Rx. Isso sim, é ridículo...
PS - o argumento de que "todos pagamos com os nossos impostos" neste caso infelizmente não pode ser usado, porque só se todo o nosso dinheiro de impostos fosse para a saúde é que o SNS não daria prejuízo. A saúde é cara e sempre será. E com o avanço da tecnologia e o aumento da esperança média de vida, mais cara se irá tornar no futuro. Desculpa o post longo e a leve discordância.
@ João
ResponderEliminarnão contesto o custo da nossa Saúde (apesar de não concordar com ele, de todo!). tenho noção da Realidade e de que a sua (suposta) universalidade é tão enganosa quanto os dois pontos de avanço do 5lb no campeonato.
o que me revolta são os vinte euros por « registo do episódio de urgência ». uma verdadeira chulice!
abr@ço