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caríssima(o),
eis mais um exercício ao nível de um "suponhamos que...":
imagina tu que no teu local de labuta a Gerência gaba-te e ao esmero que empregas diária e quotidianamente no teu trabalho específico, seja ele qual for e que nunca será depreciativo (nem depreciado).
imagina tu que as responsabilidades que te são assacadas são muitas, proporcionalmente inversas ao parco salário mensal e em termos brutos, i.e., antes de deduzida toda a carga fiscal sobre o dito, que tens vindo a receber.
imagina tu que, a partir de um determinado momento, aquela mesma Gerência contrata um novo técnico para desempenhar uma função rigorosamente idêntica à tua e com o mesmo grau de exigência e de responsabilidade, mas com uma certa e determinada nuance de auferir sensivelmente três vezes mais do que aquele teu parco salário mensal.
como poderás deduzir, o intercâmbio e a entreajuda profissional serão reinantes durante toda a vigência da convivência entre vós; certamente que haverá uma imensa camaradagem e sentido crítico positivo; o bom ambiente predominará e nunca se ouvirão bocas foleiras e discordantes de uma realidade, a todos os níveis, cor-de-rosa; a sensação de injustas discrepâncias, que não só as salariais (mas sobretudo estas últimas...) e de uma discriminação hiper-negativa (inclusive profissional) nunca predominarão no vosso local de trabalho...
penso que já dá para ter uma "imagem", certo?! certo...
sem pretender ser exaustivo nas descrições, "aqui o 'je'" sentiu exactamente o que atrás (hipoteticamente) se descreveu, num estabelecimento público vocacionado para o Ensino, em cuja oferta educativa é vasta e contempla igualmente a área da formação de adultos, e na qual tenho algumas responsabilidades:
em tempos, na altura do (des)governo socrático, surgiu um programa totalmente vocacionado para aquela tipologia, muito específica: as "gandas oportunidades", vulgo "grandes facilidades".
resumidamente "houve a necessidade" de se contratar técnicos superiores especializados (também) no devido encaminhamento do percurso escolar dos formandos candidatos àquele programinha, mas com a "tal" nuance de auferirem sensivelmente três vezes mais do que o meu parco salário mensal e em termos brutos, i.e., antes de deduzida toda a carga fiscal sobre o dito, e para exercerem (também) o mesmo tipo de funções que "aqui o 'je'"...
agora, peço-te para que atentes no teor da notícia que se segue:
eis mais um exercício ao nível de um "suponhamos que...":
imagina tu que no teu local de labuta a Gerência gaba-te e ao esmero que empregas diária e quotidianamente no teu trabalho específico, seja ele qual for e que nunca será depreciativo (nem depreciado).
imagina tu que as responsabilidades que te são assacadas são muitas, proporcionalmente inversas ao parco salário mensal e em termos brutos, i.e., antes de deduzida toda a carga fiscal sobre o dito, que tens vindo a receber.
imagina tu que, a partir de um determinado momento, aquela mesma Gerência contrata um novo técnico para desempenhar uma função rigorosamente idêntica à tua e com o mesmo grau de exigência e de responsabilidade, mas com uma certa e determinada nuance de auferir sensivelmente três vezes mais do que aquele teu parco salário mensal.
como poderás deduzir, o intercâmbio e a entreajuda profissional serão reinantes durante toda a vigência da convivência entre vós; certamente que haverá uma imensa camaradagem e sentido crítico positivo; o bom ambiente predominará e nunca se ouvirão bocas foleiras e discordantes de uma realidade, a todos os níveis, cor-de-rosa; a sensação de injustas discrepâncias, que não só as salariais (mas sobretudo estas últimas...) e de uma discriminação hiper-negativa (inclusive profissional) nunca predominarão no vosso local de trabalho...
penso que já dá para ter uma "imagem", certo?! certo...
sem pretender ser exaustivo nas descrições, "aqui o 'je'" sentiu exactamente o que atrás (hipoteticamente) se descreveu, num estabelecimento público vocacionado para o Ensino, em cuja oferta educativa é vasta e contempla igualmente a área da formação de adultos, e na qual tenho algumas responsabilidades:
em tempos, na altura do (des)governo socrático, surgiu um programa totalmente vocacionado para aquela tipologia, muito específica: as "gandas oportunidades", vulgo "grandes facilidades".
resumidamente "houve a necessidade" de se contratar técnicos superiores especializados (também) no devido encaminhamento do percurso escolar dos formandos candidatos àquele programinha, mas com a "tal" nuance de auferirem sensivelmente três vezes mais do que o meu parco salário mensal e em termos brutos, i.e., antes de deduzida toda a carga fiscal sobre o dito, e para exercerem (também) o mesmo tipo de funções que "aqui o 'je'"...
© ojogo | FC Porto sempre
(clicar na imagem para ampliar)
«acordo apalavrado» [!!!]
«proposta para contrato de quatro temporadas e um salário a rondar 1 milhão de euros [M€] anuais»
«proposta no valor de 3M€» junto do Levante
«cláusula de rescisão de 10M€» do jogador
«o empresário afirma que o jogador sairá provavelmente por uma verba inferior a metade da cláusula de rescisão»
«plantel que, para já, tem Helton, Fabiano, Ricardo, Kadu e até Bolat»
mais do que ter uma ideia do sentimento actual do "nosso" Fabiano Freitas perante este tipo de notícias, imagino o que não acontecerá dentro do balneário portista, na próxima temporada (que se inicia já Quinta-feira...), e se se comprovar a aquisição dos direitos económicos e desportivos de Keylor Navas...
caso estejamos todos esquecidos, Fabiano assumiu, "a frio", a baliza do nosso clube do coração após a lesão de Helton. mais: não comprometeu nos vinte e oito jogos em que participou, antes pelo contrário (e eu recordo-me bem da partida de Nápoles)...
e mais do que desestabilizar "aquela" união a que aqui já me referi e que se pretende para a boa prossecução dos objectivos em vista para a próxima temporada, o que atrás afirmo e reafirmo, é só porque o meu entendimento vai no sentido de considerar que não há necessidade de se reforçar o quadro de guarda-redes do clube.
bem sei que (i) desconheço (e ainda bem...) os meandros dos negócios em mente e/ou em vista e/ou a concretizar por parte da SAD do Clube (ii) e quais serão as visões estratégicas perante um atleta que se valoriza a cada jogo no Mundial no Brasil. acontece, porém, que também ainda não esqueci esta notícia aqui, datada de Maio deste ano, a qual recebi com (bastante) agrado e será uma contradição com o destaque daquela ali em cima...
para finalizar esta curtíssima "posta de pescada"®, deixo-te com a hiperligação (também) para o que "de melhor" se publicou na edição impressa desta Terça-feira, no pasquim da Travessa da Queimada.
mais do que a última NORTADA de Miguel Sousa Tavares ("nada de importante aconteceu no Brasil..."), recomendo a leitura atenta da notícia que dá conta do valor de um «passivo consolidado de 442.7M€» de uma «certa e determinada» agremiação que... enfim... já esteve mais perto de dar um calimero estouro...
tudo para ser (re)lido (aqui), e na eventualidade do teu generoso interesse...
post scriptum pertinente, às 13h55m de 02 de Julho:
uma resposta à altura (da situação e da exigência)
"disse!"
:)
:(
:))
:((
=))
=D>
:D
:P
:-O
:-?
:-SS
:-f
d(
:-*
b-(
h-(
g-)
5-p
y-)
c-)
s-)
d-)
w-)
:-h
:X
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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)