quarta-feira, 13 de agosto de 2014

de algumas 'facas (muito) afiadas' em pleno final de pré-época...



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caríssima(o),

sim!, obviamente que me refiro ao "sms do dia 12 de Agosto de 2014", da autoria de Miguel Lourenço Pereira
de facto, é, para mim de todo impossível não poder "reflectir" sobre alguém que, em vésperas do início de uma nova época desportiva escreve que:

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Fico feliz que tenha sido contratado um 'entrenador' especialista em 'cantera' (esse que, com a melhor equipa do torneio, se ficou duas vezes pelos quartos-de-final de um Mundial sub20) para depois ignorar totalmente a 'cantera'.

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e que, perante críticas pertinentes e observações razoáveis ao seu "arrozado" (muito pouco) irónico e bastante infeliz, argumenta que:

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O mesmo treinador que trocou Toze por Oliver? O mesmo que trouxe um jogador por posição tapando literalmente os minutos de Victor Garcia, Kadu, Tiago, Rafa, Kayembe, Paciência, André Silva, Tomás ou Kelvin? 
Até que me provem a mim o contrário, o Julen Lopetegui pode ter vindo para ser até campeão europeu; o que não veio foi para potenciar a formação do clube!

O que eu critico é a viragem repentina para um mercado a pedido expresso de um treinador sem nada provado, sem filtro nenhum, tapando-se espaço à formação e a algumas das apostas prévias do Clube e sem o menor critério.

Eu não conheço as valências de Lopetegui como treinador; não segui o seu Castilla e o seu Rayo ao detalhe. Porque, não confundam: ser seleccionador e ser treinador de clube não é, nunca foi e nunca será o mesmo.

A estrada é longa mas cheia de caminhos paralelos. Clube preferiu entregar o Futuro a mãos alheias aos sócios que decidiram a rota a seguir este ano. Pode - e não tenho muitas duvidas que o seja - até ser saldada com títulos, mas, a médio prazo, vai deixar o Clube muito pior do que já estava.

O que esta SMS alerta, e para quem leu nas entrelinhas, é para a venda, nem que seja de forma dissimulada, dos destinos deste Clube a médio prazo a mãos perigosas em prole de um titulo que, parece, se não for conquistado se irão apagar 30 anos da mais absoluta hegemonia conseguida por um clube numa das 6 ligas mais importantes do Mundo.

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a estes argumentos falaciosos e proferidos antes de tempo, qual "velho do Restelo", escudo-me num comentário que teci no extremamente azul "mística azul-e-branca", à última prosa do caríssimo José Lima ("obrigações, o 'banco mau' e a formação"), secundando uma opinião que formulei em Abril deste ano

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a formação azul-e-branca já vai dando alguns (tímidos) sinais de vida. 
excepção feita para Ruben Neves, há o exemplo dos seleccionáveis que estiveram na Hungria e que tão boa conta deram de si. e que, por muito que doa a alguns e que façam passar a mensagem contrária, do onze-base, cinco jogadores são formados no FC Porto.

depois, ainda temos a nossa equipa B que acredito que irá dar frutos. e dos bons. temos é que ter paciência e ter a consciência de que, no Presente, 'Champions' é o caminho, pelo que não há espaço para experiências. assim sendo, quem chegar aos AA, terá que "pegar de estaca". e não há lugar para testes, como aconteceu com o Tozé, numa estreia singular e irrepetível - assobiado ao segundo remate menos conseguido (momento que não esquecerei).

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portanto e assim concluo este tema, não critico por criticar quem "reflecte" da forma como os "lourenços pereiras" desta vida o fazem. apesar de deles discordar bastante e veementemente, estão no seu pleno direito, pois que se há algo que a geração de Abril de '74 concedeu às vindouras foi o direito à Liberdade de Expressão. agora, também não deixo de considerar que o deveremos fazer de forma séria e sobretudo responsável. é que ler o que acima se reproduz é mais próprio de outros locais, mormente afectos a outras cores que não o azul-e-branco, logo (e por inerência) interpretado como «factor de divisão» e de «instabilidade» no seio da nossa massa adepta.


para finalizar, segue-se uma série de seis imagens para alguém que, via e-mail, afirmou que:

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Dia de supertaça é dia de homenagem. Foi na supertaça de 1992 que o país assistiu a um árbitro em fuga. Como foi dito pelo 'Orelhas', há dois anos atrás: «Vergonha é recordar José Pratas a fugir»
Esse foi um dos mais vergonhosos episódios do futebol português, e é também um dos mais reveladores do que é na realidade o FC Porto.

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"disse!"


2 comentários:

  1. Carissimo Miguel,

    Realmente também não percebo a quantidade de críticas ao número de jogadores espanhóis no nosso Clube... Infelizmente, o nosso Clube tem muitos adeptos do "bota-abaixo", só porque sim...

    O Porto sempre teve uma maioria de jogadores brasileiros e já teve, em 2008/09, 8 argentinos (Lucho, Lisandro, Mariano, Farias, Bolatti, Benitez, Tomás Costa e Andres Madrid). Nesta época, conquistamos o nosso último tetra.... Aí, ninguém se queixou.

    Se calhar, queixam-se agora por causa do nosso velho ditado: "De espanha, nem bom vento, nem bom casamento".
    Eu estou confiante que este nosso "casamento" com "nuestros hermanos" vai dar bons frutos! :-)

    Forte abraço Azul e Branco!
    Edu

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  2. @ Edu

    sê bem aparecido, car@go! :D

    quanto ao tema em apreço, considero que é uma causa perdida. para todas as partes envolvidas...

    acerca da Esperança para esta nova época, também eu estou expectavelmente confiante. nunca mais é amanhã :D

    abr@ço
    Miguel | Tomo II

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)

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